INFERNO

Por: Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital em Florença, na Itália, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão e é tratado pela dra. Sienna Brooks (Felicity Jones). Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Tendo que escapar do local, com a ajuda de Sienna, Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá início a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de “A Divina Comédia”, de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido.”

Embora seja o quarto volume da saga de Langdon, de autoria de Dan Brown, é o terceiro livro adaptado para o cinema. Locado em Istambul, na Turquia, e também nas cidades italianas de Florença e Veneza, o professor tem mais decifrações a serem feitas.

Novamente com direção de Ron Howard, esse filme foge um pouco dos demais. Normalmente as tramas eram em torno de símbolos, Jesus Cristo e os Iluminatis, mas desta vez nada de muito real é trazido por Brown. Afinal, temos um maníaco que quer espalhar um vírus mortal para a humanidade.

Diria que Inferno tem todos os ingredientes para um bom filme: ação, suspense, bons atores e cenário deslumbrante. Mas as pontas soltas e os furos tomam conta da narrativa.

A trama gira em torno de Langdon, que acorda em um hospital sem lembrar-se de quase nada. Logo após se vê perseguido e descobre em seu bolso um cilindro com uma indicação.

Em intervalos curtos ele tem muitas visões sobre o fim do mundo, a peste e o verdadeiro inferno. A médica que lhe atende é também quem lhe ajudará na maior parte do filme.

Eles são constantemente perseguidos por várias pessoas e sem muitas explicações. A um ponto que não sabemos quem é quem e o porquê da perseguição. A única informação é de que um vírus está para ser liberado e, com ele, metade da população mundial se extinguirá.

A ação toda é em função dessa perseguição. Entra e sai em museus e catedrais e suas portas secretas. A fotografia é ótima, mas a narrativa está confusa. E algumas sequências estão desconexas.

Sou fã de Ron Howard, Dan Brown, da saga do professor Robert Langdon e gostei do filme, pois gosto de suspense e filmes sérios. Mas saí com uma sensação de que “falta alguma coisa”.

Recomendo para quem goste da saga, mas não leu o livro. Provavelmente não se decepcionará tanto.

Nota 8,5.

Trailer:

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