Incentivando os novos leitores

Por: Mariana Lealdino

Visando estimular a imaginação e o hábito da leitura, a Bibliotheca Pública Pelotense (BPP) promove o projeto A Hora do Faz de Conta. As sessões de contação de história, que podem ser agendadas com a administração da BPP, têm como alvo principal o público infantojuvenil de escolas públicas, privadas, entidades de apoio e frequentadores da Bibliotheca.

O projeto existe há 70 anos e passou por diversas modificações, mas a partir de 2010 retomou as iniciativas de promover sessões de hora do conto no local, que conta com um legado que atravessa três séculos, buscando sempre inovar e despertar o interesse para o mundo das histórias e seus personagens.

Conquistando novos jovens leitores, apreciadores de uma boa história, a pedagoga Anelise Silva da Rosa, condutora e contadora de histórias do projeto, se refere às crianças como o futuro da BPP: “Nossa administração tem um carinho muito especial com elas, que são os nossos futuros usuários”.

Desde seu início, A Hora do Faz de Conta para a comunidade cria expectativas e desperta a vontade de retornar dos ouvintes. Anelise julga a importância do ato de contar histórias, pois “estamos passando por uma era que envolve a globalização e a internet, as coisas estão mudando, o que faz com que o desafio de trabalhar com o incentivo à leitura seja maior ainda”. É uma hora cultural que mistura música, teatro e outras manifestações artísticas, apresentando a diversidade em forma de histórias, e transforma a Bibliotheca em um ambiente convidativo. “Estamos buscando aqui formar leitores”, ressalta Anelise.

Um pouco mais sobre a Bibliotheca Pública Pelotense

Ao longo de 138 anos de existência, a Bibliotheca Pública Pelotense deixou de ser apenas mais uma biblioteca na vida da comunidade. Atuante na cidade de Pelotas desde 1871 e idealizada por Fernando Luís Osório, vem participando ativamente do cotidiano dos cidadãos, tornando-se um patrimônio coletivo das pessoas que cada vez mais cultivam o hábito de frequentá-la.

Atualmente, pelos comandos da diretora Lisarb Crespo da Costa, a Bibliotheca conta com sessões de sarau poético e grupos literários, além de contar com um museu em seu porão, destinado a ceder espaço à arte. São mais de cinco mil peças que são armazenadas desde 1904.

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