Brasil vence, avança e agora enfrenta EUA

Por Mateus Bunde

Cada match point aproxima mais a Seleção Brasileira do inédito ouro no Mundial Feminino de Vôlei, disputado na Itália. Após passar pelas três fases de forma impecável, com a melhor campanha e sem conhecer uma derrota sequer, a seleção verde e amarela chega às semifinais como a favorita no confronto contra as americanas.

Divulgação FIVB 1 - 5x3

Foto: Divulgação (FIVB)

O último jogo da terceira fase, contra a República Dominicana, foi a prova da força da equipe brasileira. Em ritmo de já classificadas, as brasileiras entraram em quadra sem peso nos ombros. O jogo foi como treino e a seleção passeou em Milão. Com parciais de 25/19, 25/21 e 25/17, o Brasil consolidou a classificação para enfrentar o segundo colocado do grupo G: os Estados Unidos. A China, segunda colocado no grupo do Brasil, faz duelo contra a seleção da casa, sendo a zebra do confronto.

Apesar do passeio em quadra, as brasileiras parecem estar cada jogo mais exigentes com suas atuações. Segundo a oposto, Sheilla, a maior pontuadora do torneio, a seleção não exibiu um voleibol a altura do que se apresentou contra as chinesas, por exemplo. Para ela, o foco não pode ser perdido um minuto sequer. “Queremos o ouro. Para mim, é indiferente ser a maior pontuadora ou não. O importante é a gente ganhar. Espero que amanhã nosso time continue melhorando. Acho que não fomos tão bem hoje como contra a China. não podemos desconcentrar em nenhum minuto”, afirmou Sheilla.

Técnico Zé Roberto admite “frio na barriga”

11 vitórias em 11 jogos. Esse foi o retrospecto brasileiro no exaustante Mundial Feminino de Vôlei. O caminho do arco-íris parece estar terminando com a chance de encontrar o pote de ouro ao seu fim. Com a melhor campanha em todo o torneio, o Brasil parece não ter obstáculos ou surpresas que possam “furtar” a medalha dourada do peito das brasileiras.

Divulgação FIVB 2 - 5x3

Foto: Divulgação (FIVB)

Porém, a grande fase não faz o frio na barriga diminuir. O nervosismo aumenta, a pressão proporcionalmente. Até mesmo o técnico Zé Roberto afirmou, em entrevista coletiva, estar tenso, “técnico é tenso”, segundo ele. Apesar da normal tensão, Zé Roberto festejou o fato de ter todas as jogadoras atuando num alto nível técnico, aspecto não visto nos mundiais anteriores, onde o desgaste físico era nítido. “É o primeiro Mundial que a gente faz que as jogadoras estão bem do início ao fim. Sempre tivemos uma ou outra contundida, o que sobrecarregava as outras”, disse o treinador.

A semifinal entre Brasil e Estados Unidos será neste sábado (11), marcada para às 12h30 (Brasília). A outra semifinal, entre Itália e China, ocorre às 15h30 (Brasília), no mesmo dia. Os jogos serão transmitidos pelo canal de televisão fechada, Sportv.

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