Festival Internacional de Videodança terá mostra on-line nesta terça (11/08)
Será realizada nesta terça-feira (11), às 18h, a abertura remota da Exposição Virtual do 1º Festival Internacional de Videodança do Rio Grande do Sul (FIVRS). O encontro é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais e do curso de Dança da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em parceria com a Fundação Ecarta. O lançamento virtual dos trabalhos selecionados pode ser assistido no site do evento e no canal do YouTube. Após o lançamento, a mostra ficará disponível para ser assistida até dia 21 às 18h.
De acordo com os organizadores, a videodança é uma arte híbrida que imbrica as linguagens das artes do vídeo, da dança, do corpo e do movimento em um amplo espectro de conformações. Em sintonia com as transformações tecnológicas, socioculturais e artísticas, está em constante devir, expandindo-se e ressignificando-se em diferentes ambientes e plataformas, e, pouco a pouco, definindo seu espaço no campo das artes nacional e internacional. Com uma mirada que emerge do sul do Brasil, o FIVRS tem como desejo promover e visibilizar reflexões e debates acerca da videodança e de suas mutantes e mutáveis conformações.
O Festival é realizado por meio de uma convocatória internacional (de março a abril de 2020) a artistas e realizadores. A seleção dos trabalhos ficou a cargo do comitê de avaliadores convidados, formado por Ximena Monroy Rocha, diretora e curadora do festival Agite y Sirva – Festival Itinerante de Videodanza, do México; Ladys Gonzales, diretora do Corporalidad expandida, Argentina; Paulo Caudas, diretor artístico e curador do Dança em Foco, Brasil; e Ana Sedeño Valdellós, criadora audiovisual e professora da Universidad de Malaga, Espanha.
O 1o FIVRS recebeu trabalhos oriundos de 15 estados do Brasil – Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Sergipe, Amapá, Pará, Goiás, Paraíba, Santa Catarina, Distrito Federal e Rio de Janeiro – e países da Europa, América do Norte e do Sul – Argentina, Bolívia, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México e Portugal.
Trabalhos selecionados:
Abaixo do Equador, de Adriano André Rosa da Silva – Natal/RN – Brasil
ANOD, de Marta Arjona – Valls / Sarral /Espanha
Bicho, de Felipe Rocha Bittencourt – São Paulo/SP – Brasil
Caminhada, de Luiza Monteiro e Souza – Belém/PA – Brasil
Cidade Coreográfica, de Paulo Henrique Albuquerque Pontes – Recife/Brasil
Contrapontos, de Guilherme Barbosa Schulze – João Pessoa/PB – Brasil
Corpo-Somático, de Rafaela Pereira – Aparecida de Goiânia/Brasil
Estar a Par – passo a passo, de Tales Frey – Catanduva-SP – Brasil /Porto – Portugal
Fardo, de Leda Siloto – Assis/SP – Brasil
Fim dos Tempos, de Edson Ferraz – Porto Alegre/RS – Brasil
Hold me, de Rafael Bolacha – São Paulo/SP – Brasil
Impulso, de Michel Schettert – Rio de Janeiro/RJ – Brasil
Inside (Inhabited Landscapes), de Carmen Porras – Granada/ Espanha
La Loba, de Edielson Vidal – Belém/PA – Brasil
Moiado, de Victor Yuri – Ribeirão Preto/SP – Brasil
O Grito, de Larissa Aparecida Kremer – Blumenau/SC – Brasil
Obra, de Maria Luiza Teodoro Guimarães – Uberlândia/Minas Gerais – Brasil
Orlo Hem, de Filomena Rusciano – Sant’Agata de’goti/Itália
Pogo, de Ana Carvajal – Santiago/Chile
Ruído, de Geórgia de Macedo Garcia – Porto Alegre/RS – Brasil
Soliloquio, de Lorena López Aguado – Ciudad de México/México
The last children, de Fu LE – França
Ut(r)opical, de Martin Pablo Groisman – Buenos Aires, Argentina
VDO 1.6, de Kepa Landa – Espanha
Verde que te quiero ladrillo, de Esteban Rodriguez – Bolívia