Apagão mundial e legado dos Beatles

 O personagem Jack Malik  sofre em  um mundo inimaginável sem a memória do grupo de Liverpool

Por Gabriellla Militao Cazarotti

A banda The Beatles foi divisora de águas no cenário mundial desde sua criação nos anos 1960. No romance londrino Yesterday, em cartaz no Cineflix Shopping Pelotas, Jack Malik é um músico malsucedido atingido por um ônibus durante um apagão que atingiu todo o planeta. Jack acorda em um universo paralelo onde os Beatles nunca existiram e apenas ele se lembra das músicas. Nesse mesmo universo, coisas como cigarro e Coca-cola também nunca existiram.

Ele se reúne com os amigos e com sua empresária Ellie, toca a famosa canção Yesterday. Como ninguém reconhece a canção, Jack tem a ideia que mudaria a sua vida: regravar todas as canções dos Beatles como se fossem suas.

Jack passa os próximos dias relembrando o maior número de canções que ele pode e as toca pela cidade até chamar atenção de Gavin, um produtor musical local que o convida a gravar as canções. O sucesso de Jack como letrista é quase imediato, atraindo olhares de grandes produtores musicais e do cantor de pop Ed Sheeran. Ele é convidado para gravar um álbum com as músicas escritas e fazer turnê, porém Jack vive em desconfiança com a fonte das canções. Seu maior medo é de que alguém descubra que sua composição é uma farsa.

Além disso, a história também aborda o romance desencaixado que vivem Jack e sua empresária Ellie (interpretada por Lily James). Ao atingir o estrelato, Ellie decide que não vai mais o empresariar, quebrando a relação de anos que eles mantinham. De coração partido por nunca ter se declarado, ele segue sua jornada artística solitária.

Jack Malik (Himesh Patel) e Ellie (Lily James) vivem história de amor imersos na cultura musical pop

Nem todas as canções dos Beatles são relembradas por Jack, entretanto os clássicos I Wanna Hold Your Hand, Hey Jude, Back in the USSR e Yesterday estão entre os hits do filme, alegrando o gosto do público beatlemaníaco que esperou ver seus ídolos representados nesse longa-metragem. Há também a visita de um personagem inesperado para surpresa do público

Dirigido por Danny Boyle, cineasta e produtor britânico vencedor do Oscar, o filme trata da ética de um personagem em conflito. Em um mundo onde a genialidade dos Beatles não aconteceu e a mensagem de gerações não foi passada, seria antiético reproduzir as músicas como originais de Jack quando os créditos são de Paul McCartney, George Harrison, John Lennon e Ringo Starr?

Confira o trailer!

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Gerações se encontram no Mercado das Pulgas

     Colecionadores conectam passado e presente com exposição de  antiguidades no Centro de Pelotas        (Fotos: Isabelli Neckel)

Por Isabelli Neckel

Todo sábado, há cinco anos, o Largo do Mercado Público de Pelotas ganha mais vida – e mais história. É que, logo pela manhã, as bancas com exposições de antiguidades tomam seus lugares no chamado Mercado das Pulgas. Até o meio da tarde, 40 expositores dividem com o público seus “garimpos”.

A feira já teve outras edições, de verão, na Praça Coronel Pedro Osório e também no Laranjal. Atualmente, está bem consolidada no Largo do Mercado, onde ficam expostos antiguidades, plantas, artigos de brechó, artesanatos e itens de colecionador, como discos de vinil, selos, cédulas, moedas, cartões-postais, revistas, gibis, facas, medalhas e máquinas fotográficas, entre outros.

A aposentada Nélia Morais, 64, é uma das expositoras do Mercado. Sua banca traz, principalmente, xícaras e artigos de cozinha. Há três anos, ela viu no hobby de colecionar antiguidades um meio para superar a depressão. “Comecei a garimpar e a colecionar para me distrair, hoje em dia amo o que faço”, explica. Nélia, que encontra seus itens principalmente em leilões e casas da área rural, vê na atividade um elo com o passado. “Traz lembranças boas, da infância, da época de meus avós”, reflete.

 

 

Memória

O monitor Júlio Petrechel, 49, começou o hobby após a morte de seu pai, quando encontrou uma garagem repleta de antiguidades. Desde então, sua banca expõe principalmente livros, discos, mapas e até mesmo revistas adultas das décadas de 80 e 90.

“Aqui, tu lidas com a memória, com a lembrança. O Mercado tem essa característica de marcar as pessoas. Elas vêm aqui, veem os itens e se transportam para aquela época, para suas lembranças”, conta.

Enquanto os mais velhos são atraídos pela nostalgia, os mais novos o são pela curiosidade. Camila Cruz, 20, é um exemplo. Ela observa as antiguidades com atenção, mas gosta especialmente do setor de brechós. “Acho interessante pela sustentabilidade. A ideia das roupas terem uma história também me agrada”, explica.

Por que colecionar?

O hábito é antigo. Vem desde a antiguidade, passando pelo século 16 e a “moda” de colecionar autorretratos e pelo século 19, quando as coleções tinham cunho científico. Hoje em dia, a prática se mantém. Quando se fala em colecionar antiguidades, a atividade está ligada a nossa busca pela permanência no tempo e também por classificar, ordenar e exteriorizar a existência.

Segundo um artigo de pesquisa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), que analisou diversas entrevistas com colecionadores, o sentindo principal das coleções está ligado aos ciclos da vida: “As coleções que se diversificam na forma de exteriorização dos objetos colecionáveis guardam histórias particulares e afetividades, que se confundem com a trajetória biográfica dos colecionadores”, conclui a pesquisa.

Como Expor

Para ser um expositor no Mercado das Pulgas, é necessário entrar em contato com a Secretaria de Cultura de Pelotas, a Secult (53-3225-8355). Antes de serem aprovadas, as coleções são cadastradas, analisadas por uma comissão e, então, a autorização pode ser concedida.

 

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“Have You Forgotten”?

Anthony Koutsos, Gorden Mack, Mark Kozelek, e Jerry Vessel, do Red House Painters

Por Arthur Grohs

     Antes da ascensão de Lana Del Rey, haviam bandas que se aventuraram nos chamados sadcore e slowcore, oferecendo uma maneira diferente de experimentar música.

     Melancólico, macio, nostálgico e puro, o slowcore e o sadcore “personificado”, aqui pela banda Red House Painters, é uma pérola que ficou muito tempo “escondida” do grande público. O grupo californiano teve como líder o cantor Mark Edward Kozelek, o qual era o compositor da maior parte das canções e produziu todos os discos lançados pelo quinteto.

     Em um viés intimista, por vezes sombrio, a sonoridade oferecida pela banda, fundada em 1988 e extinta em 2001, traz bastante de uma tristeza urbana, por assim dizer. Isto é, o gosto acinzentado e conflituoso que uma cidade movimentada oferece. Ao mesmo tempo, utilizando de recursos acústicos, os “pintores de casas vermelhas” oportunizam o ouvinte a viajar para longe dos mesmos núcleos de civilização, levando-os para fogueiras e espelhos de conflito intrapessoal.

“And shut out what they say, ‘cause your friends are fucked up anyway/when they come around, somehow they feel up and you feel down”
(Have You Forgotten, Songs For A Blue Guitar, 1996)

     Esta variação de sensações pode ser passada de uma maneira melhor através dos próprios discos. Canções como Have You Forgotten e Wop-A-Din-Din resgatam a influência folk e do “country side feeling”, o qual habita dentro das linhas líricas de Kozelek. A busca pela fuga e o sentimento da nuvem de chuva sob a cabeça integram partes da essência do que compõe e é o universo de Red House Painters.

     “It’s all in your head, she said/morning after nightmare” e “the hurting never ends/like birthdays and old friends” são fragmentos de Medicine Bottle. Uma narrativa intrigante acompanhada dos sons da guitarra, que chegam aos ouvidos de quem ouve tal qual o movimento realizado pelas ondas do mar quando tocam a areia da beira da praia. A reverberação e eco das notas contribui na imersão dentro da poesia da música.

     Contrastando com a anterior, Grace Cathedral Park é a faixa que abre o disco Red House Painters I (apelidado como Rollercoaster, por conta da fotografia de uma montanha-russa na capa do LP), traz uma marca registrada: a proposta de uma conversa franca sobre o cotidiano vivido pelo compositor. É a grande bandeira trazida nos álbuns da banda que foi originada em San Francisco, Califórnia. Um espelho de música.

“Tell me why you are like this/ Are you the same with anyone?/ Save me from my sickness and tell me why do you treat me like this?/ Why are you like this?”
(Grace Cathedral Park, Red House Painters I, 1993)

   Levando em conta avaliações de veículos consagrados e/ou populares, a recepção dos discos da banda sempre foi positiva. Em especial, uma resenha publicada no portal AV Club, escrita por Marc Hawthrone, elogia o alcance de diferentes emoções e situações cantadas por Kozelek em seu “reino frio e solitário”.

     Sobre sadcore

     Antes de Lana Del Rey ter Video Games e Blue Jeans viralizadas na internet e recorrentes em programações de rádio e de canais de tv, o sadcore já tinha seus representantes. Além do Red House Painters, bandas como American Music Club, Codeine e Pedro the Lion deram sua contribuição para o acervo de músicas tristes. Além disso, o jornal semanário LA Weekly, por meio de um texto opinativo, coroou a cantora Cat Power como “rainha do sadcore”.

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Artes visuais na terceira edição da Feira Vegana

Propostas ecológicas do evento vão da alimentação ao vestuário 

     Por Angelo Gabriel Aiala

    A terceira edição da Feira Vegana de Pelotas foi um verdadeiro sucesso. O evento contou com a presença de diversas atrações culturais e com artistas locais que apresentaram diferentes tipos de artes, como pintura, desenhos digitais e na técnica  de aquarela. A organização do evento se preocupa em dar visibilidade a artistas e marcas locais que apoiam o movimento vegano.

     De acordo com Aline Ebert, ativista e organizadora da Feira,  o propósito é ser um festival cultural com ativismo, para mostrar relevância social e ambiental de várias frentes, sobretudo a libertação animal. “A Feira traz também o tema de não uso de agrotóxicos, menos consumo de industrializados, menor geração de lixo, reuso de roupas, objetos e móveis, moda autoral e tudo o que for possível ressignificar”, reforça Aline

     O artista Jefferson Nascimento, estudante de Cinema de Animação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) se fez presente na Feira, pois ele se relaciona bastante com o movimento. “Acredito que seja uma forma muito interessante de se viver. E como o ambiente da feira é muito agradável, acaba se tornando muito interessante vir expor e prestigiar”, afirma.

     Jefferson defende que não é preciso de carne para ter uma ótima alimentação, pois o ideal é preparar comidas bem elaboradas, mesmo que sejam com alimentos simples. O artista desenvolveu um projeto exclusivo para a feira, que envolve pinturas sobre receitas veganas acessíveis. Ele pensa que, mostrando essa culinária de uma forma diferente, abre a mente das pessoas e faz com que elas vejam de outra maneira o movimento.

     Já a artista Carol Cotrim, estudante de Cinema de Animação (UFPel), estava expondo juntamente com Jefferson e sempre gostou muito de desenhar animais, pois ela acredita que as pessoas só protegem o que conhecem, portanto acha essencial mostrar isso a elas de alguma forma. “Além da causa animal, me preocupo muito com as causas ambientais e com os animais que estão em extinção”, declara Carol.

A designer Caterine Ribeiro  produz retratos com técnica da aquarela e também apoia causas ecológicas

     O evento contou também com a artista Caterine Ribeiro, estudante de Design Gráfico, que produz desenhos em aquarela. A artista gosta muito de desenhar mulheres no geral, como personagens de filmes, atrizes, youtubers, entre outras. Ela ama a interação que tem com o público, quando as pessoas reconhecem o seu trabalho. “Quando tive o primeiro contato com aquarela, por ser um tanto quanto difícil, meu trabalho não era bom, mas com o tempo fui dominando a técnica”, diz Caterine.

     Seu primeiro contato desenhando animais foi recente, quando a própria Feira entrou em contato e pediu se ela tinha interesse em desenhar alguns bichos para a capa do evento, Caterine amou a ideia. “Mesmo que tenha sido fora da minha zona de conforto, essa experiência abriu bastante a minha mente, foi muito interessante de fazer”.

     A artista tem a intenção de divulgar mais seu material e juntar com a causa, pois acha que é bom mostrar isso a mais pessoas. “Eu já colo adesivos em alguns pontos da cidade, tenho interesse de juntar desenhos de animais com frases que remetam ao movimento”, afirma Caterine.

     Os artistas simpatizaram muito com essa edição, mesmo tendo sido a primeira que eles participaram. A ideia da Feira e principalmente do movimento é mostrar as pessoas que o Veganismo é acessível e não apenas para uma pequena parte da população. “A ideia surgiu por observarmos que na cidade existem várias marcas veganas. A luta fica mais forte quando é em um grupo”, diz Aline.

     A próxima edição ainda não tem data, mas a Feira sempre informa através de redes sociais, como Instagram e Facebook, pois a ideia é que ela cresça cada vez mais. “Todos são bem-vindos para conhecer o Veganismo, pois o tema segmentado e a divulgação empática chamam atenção do público”, conclui Aline.

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II Mostra Pelotense de Teatro Independente

Ingrid Duarte na peça “Filhos de Tereza”, apresentada na primeira edição da Mostra em 2017

 

     A II Mostra Pelotense de Teatro Independente acontece a partir do dia 24 de junho (segunda-feira) e finaliza dia 30 de junho, com a promoção de duas oficinas de experimentação teatral, uma contação de história e 12 peças teatrais, com grupos de cidades da região, incluindo Pelotas e Rio Grande. Todas as atrações terão entrada franca, ocorrendo na Bibliotheca Pública Pelotense e na Esplanada do Theatro Sete de Abril. A iniciativa é da Você Sabe Quem Cia de Teatro, com apoio da Prefeitura de Pelotas, através do edital de apoio a eventos. O intuito desta realização é valorizar a produção teatral regional, cativar e formar espectadores.

    A primeira edição da Mostra aconteceu com êxito em 2017, tendo como participantes, entre outras peças, “Morte e Vida Severina”, “Dona Frida”, “Corre o Risco” e “Filhos de Tereza”. Os organizadores procuraram, depois dessa primeira experiência, amadurecer a ideia. A participação e seleção do projeto nos editais da Prefeitura e o apoio de várias empresas somaram para valorizar os artistas independentes. Os grupos participantes fazem teatro de forma autônoma e não têm suporte de outras instituições no seu trabalho cotidiano.

    Para participar das oficinas é só comparecer no local e horário, sem a necessidade de inscrição. Não é preciso ter experiência, sendo que o intuito é oferecer ao público um primeiro contato com as artes cênicas. As duas serão com coordenação da Você Sabe Quem Cia de Teatro. A Oficina Teatro de Rua acontece dia 24 de junho (segunda-feira), às 14h30min, na Esplanada do Theatro Sete de Abril. A Oficina de Teatro do Oprimido será dia 25 de junho (terça-feira), às 14h30min, na Bibliotheca Pública Pelotense.

        As apresentações das peças começam dia 26 de junho, quarta-feira, sempre na Bibliotheca Pública Pelotense (Praça Coronel Pedro Osório, 103, Centro, Pelotas). A única exceção será “O Beijo no Buraco”, que será encenada na Praça Coronel Pedro Osório. Dia 26, às 15h, ocorre a apresentação na Bibliotheca da contação de história “A Fera Solitária” (Você Sabe Quem Cia Teatro). As demais peças serão as seguintes:

Quinta-feira – Dia 27 – 15h – “O Mágico de Oz” (Grupo MALV).

Sexta-feira – Dia 28 – 15h – “Um Copo de Alga” (Camarim Arte & Cultura)

Sexta-feira – Dia 28 – 18h30min – “Annica” (Grupo Mettá)

Sábado – Dia 29 – 17h – “O Beijo no Buraco” (Ateliê Colaborativo) – Esta peça será apresentada para Praça Coronel Pedro Osório.

Sábado – Dia 29 – 18h30min – “Sanatório” (Grupo Teatral Atrás das Cortinas)

Sábado – Dia 29 – 20h – “Alucinações” (V.I.D.A Vivendo, Interpretando e Distribuindo Arte)

Sábado – Dia 29 – 21h30min – “Nadim Nadinha Contra o Reino de Fuleiro” (Cia Cem Caras de Teatro)

Domingo – Dia 30 – 15h30min – “É Só uma Brincadeira – Laboratório” (Escola de Arte Popular)

Domingo – Dia 30 – 16h30min – “Mulher: Sobre o Direito de Ficar ou Partir – Laboratório” (Escola de Arte Popular)

Domingo – Dia 30 – 18h – “Dois Pontos” (Ruidosa Alma)

Domingo – Dia 30 – 19h30min – “8 Minutos” (Cia de Teatro Inação)

Domingo – Dia 30 – 21h30min – “Cartão Postal” (Coletivo Meiaoito)

 

Andressa Bitencourt apresentou a contação de História “O Dragão que só Comia Pipocas Exatamente Laranjas” na edição de 2017                (Foto: Eduardo Mancini/Divulgação)

 

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Festival de cinema francês até dia 19 em Pelotas

O drama histórico A Revolução em Paris (2018), de Pierre Schoeller é um dos títulos  em cartaz

Por Danieli Schiavon

 

A décima edição da maratona de filmes franceses no Brasil já começou. As exibições do Festival Varilux acontecem até o 19 de junho, em diversos cinemas brasileiros, inclusive no Cineflix do Shopping Pelotas.

O evento, que é realizado atualmente pela Produtora BonFilm, com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas, traz para o público as mais recentes produções cinematográficas francesas, e desperta no brasileiro a curiosidade sobre as criações dos longa-metragens de diretores geniais como Pierre Schoeller, Hugo Gélin, Frédéric Tellier, entre outros.

O primeiro festival, que aconteceu em 2010, foi realizado em nove cidades brasileiras, sendo exibido em 11 salas de cinema e visto por cerca de 25 mil pessoas. Na edição de 2019, são 65 cidades, distribuídas entre 22 estados, e a expectativa é que mais de um milhão de pessoas assistam aos filmes.

De acordo com os curadores do festival, Emmanuelle e Christian Boudier, “nos últimos dez anos o Varilux conquistou o cinéfilo brasileiro; e não foram apenas os fãs, admiradores das produções francesas. O espectador comum, interessado na diversidade cultural também”.

Os longa-metragens em cartaz variam entre drama, comédia, animação e romance; são eles: Amor à Segunda Vista, Asterix e o segredo da Poção Mágica, Através do Fogo, Boas Intenções, Cyrano Mon Amour, Os dois filhos de Joseph, Filhas do Sol, Finalmente Livres, Graças a Deus, Um homem fiel, Inocência Roubada, O Mistério de Henri Pick, Meu Bebê, o Professor Substituto, Quem você pensa que sou, A Revolução em Paris e Cyrano de Bergerac – O Clássico.

Em Pelotas, todos os 17 títulos estão, de forma alternada, em exibição no Cineflix do Shopping Pelotas (Avenida Ferreira Viana, 1526) até o último dia do festival, 19 de junho. Os ingressos custam R$18,00 – inteiro e R$9,00 – meia entrada.

A programação do evento em todo o Brasil, disponível no site do festival, conta com atividades paralelas, além da exibição dos filmes, que contemplam debates com os integrantes da delegação (atores e cineastas), entre outras atividades.

O Festival Varilux de cinema francês é um grande convite para conhecer um pouco mais da criatividade da sétima-arte francesa. Os filmes são para todos os públicos e também, um incentivo à democratização da cultura cinematográfica no Brasil.

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10ª Edição do Festival Sesc é lançada amanhã

O evento congrega a cidade de Pelotas com a diversidade da cultura musical pela décima vez consecutiva

O Festival Internacional Sesc de Música, um dos maiores festivais latino-americanos de música de concerto, completa dez anos no próximo ano.  A 10ª edição acontece de 20 a 31 de janeiro de 2020. O lançamento oficial é amanhã, dia 11 de junho, às 19h, no estande da Prefeitura Municipal na Fenadoce (Av. Pinheiro Machado, 3390 – Distrito Industrial – Pelotas). Amanhã também começa o período de inscrições para os cursos oferecidos na próxima edição.

Durante o Festival, no turno da manhã, acontecem as classes (cursos); no período da tarde, os ensaios; e à noite, as apresentações, todas com entrada franca para a comunidade. Em 2020 serão oferecidos cursos para 19 instrumentos de Música de Concerto, além de Choro, Canto Lírico e Composição. As classes contam com 47 professores de 12 nacionalidades, de reconhecidas escolas, conservatórios de música e orquestras das Américas, Europa e Ásia. Músicos e estudantes de música podem realizar as inscrições até o dia 15 de julho pelo site <www.sesc-rs.com.br/festival>. Haverá bolsas integrais e parciais, além de espaço para alunos das instituições parceiras – Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), e os Projetos Sociais da Escola da Ospa (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) e Vida com Arte da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

Cursos

A edição conta com os cursos tradicionais de 19 instrumentos de Música de Concerto: Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo, Flauta, Oboé (Corne-inglês), Clarinete, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone Tenor, Trombone Baixo, Tuba, Saxofone, Eufônio, Harpa, Percussão para Música de Concerto, Violão Clássico, Piano, além de Canto Lírico e Composição. Em 2020, o Festival seguirá com o Curso de Choro, que passou de oficina a curso há duas edições, devido à sua alta procura. No Curso de Choro são ensinadas práticas para os instrumentos de Violão, Sopros, Acordeon, Bandolim, Percussão e Cavaquinho.

O período de inscrições é do dia 12 de junho a 15 de julho. A primeira chamada com a divulgação dos selecionadas está marcada para o dia 22 de agosto, enquanto as matrículas deverão ocorrer entre os dias 22 de agosto e 17 de setembro. A segunda chamada de selecionados ocorre dia 27 de setembro.

Além dos cursos oferecidos, durante o Festival, os alunos têm a oportunidade de participar de Recitais de Música de Câmara, Prática de Orquestra e Prática de Banda Sinfônica. Os cursos de Prática de Orquestra e Prática de Banda Sinfônica não disponibilizam matrícula. Serão realizados pelos alunos selecionados entre os participantes dos cursos de instrumentos. Os recitais de Música de Câmara serão organizados no decorrer do Festival e apresentados nos horários designados para recitais de alunos.

O Festival Internacional Sesc de Música incentiva o desenvolvimento da produção musical, o intercâmbio e a apreciação dos bens culturais. Promovido há dez anos pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc, tem como coordenador artístico o maestro Evandro Matté.  O evento tem o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Pelotas/RS e apoio cultural da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Faculdade Senac, Bibliotheca Pública Pelotense, Unisinos, OSPA e Expresso Embaixador, Ecosul, Café 35 e Biri Refrigerantes. Informações sobre os cursos e inscrições podem ser obtidas pelo site <www.sesc-rs.com.br/festival>.

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Viagem de tapete mágico em “Aladdin”

Aladdin (Mena Massoud) e o Gênio (Will Smith) fazem parte do rol de personagens fascinantes da live-action

Por Gislaine Rodrigues

     De clássico a atual, o live-action de “Aladdin”, da Disney, estreou nas telas de cinema ao redor do mundo no fim de maio e tem sido um sucesso de bilheteria. Nos cinemas de Rio Grande e Pelotas, o filme também entrou em cartaz no final do mês passado. A adaptação, sob direção de Guy Ritchie, é de uma produção ímpar, sendo fiel a pontos principais da trama, apesar de apresentar mudanças que enriquecem a história original.

     Do início ao fim, o espectador faz uma viagem de tapete mágico com destino a Agrabah, causando uma nostalgia aos que assistiram o clássico em sua infância e prendendo a atenção dos que estão conhecendo pela primeira vez o universo localizado em algum lugar no Oriente Médio.

     A história, modernizada para o longa-metragem, conta o romance entre Aladdin (Mena Mossoud), um jovem órfão que vive de pequenos roubos junto de seu macaco Abu, e, Jasmine (Naomi Scott), a princesa de Agrabah filha do sultão. O amor dos dois não pode ser concretizado pela diferença de classes, devido a uma lei que diz que a princesa só poderia casar com um príncipe. Tudo se desenrola paralelamente ao grande plano maligno do conselheiro real, Jafar (Marwan Kenzari), de conquistar uma lâmpada mágica que abriga um gênio (Will Smith) para tornar-se sultão.

     A trama, bem desenvolvida, acaba se tornando até mesmo melhor resolvida que a original devido à riqueza de detalhes. O espectador consegue conhecer os personagens de forma mais aprofundada e compreende até mesmo como foi feita a escolha do nome “Príncipe Ali” e seu reino, por exemplo, algo que passou batido no clássico e que faz diferença.

     Aladdin (Mena Massoud) está muito bem interpretado, o ator conseguiu exprimir todas as características do original, tem uma aparência bem familiar com a versão do desenho e possui um ar de desengonçado que encanta o público em algumas cenas.

     O consagrado Will Smith como gênio foi uma aposta arriscada e levantou críticas por parte do público, porém, deve-se reconhecer que deu muito certo. As raízes da personalidade do gênio estavam lá. O talento do ator, somado à magia e às palhaçadas do personagem, compõe as cenas com maestria. Inclusive, nessa adaptação, soma um pouco mais na história do personagem, trabalhando uma parte que não está na original.

     Além disso, uma nova personagem é introduzida no longa, Dalia (Nasim Pedrad), ama e amiga da princesa Jasmine. Já o macaco Abu, o tigre Rajah, o papagaio Iago e o tapete mágico são bem representados. Só que, dessa vez, eles são mais “reais”, não são tão cômicos, mas cumprem seu papel e encantam. No filme original, por exemplo, o papagaio de Jafar falava o filme inteiro, no atual, ele age como um papagaio de verdade, apenas falando algumas frases repetidas. Os diretores conseguiram trazer com sutileza algo que só poderia acontecer no mundo fictício.

     Em poucas semanas, “Aladdin” já atingiu a marca de US$ 400 milhões nas bilheterias em nível mundial. A adaptação demonstra ser um dos grandes sucessos do live-action da Disney não só nas bilheterias como também na riqueza de produção, na mensagem que passa para o público, e, em um novo olhar sobre a história original. A companhia está acertando com a releitura de seus clássicos, a exemplo de “Dumbo”, apresentado recentemente. O filme “Aladdin” está em exibição nos cinemas do Brasil inteiro.

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Exposição abre com bate-papo

 

Obra “Vertigem” está ao chão, no centro da sala,  interagindo com os espectadores e os demais trabalhos

 

Por Gilmar Hermes

     A exposição “Campo Minado” abriu dia 17 de maio com um bate-papo na galeria “A Sala”, do Centro de Artes da UFPel (rua Alberto Rosa, 62, Pelotas). Como pode ser visto na conversa de abertura, as obras representam parte de um conjunto de trabalhos de cada uma das 12 artistas, Amanda de Abreu, Bruna Silva, Camila Cuqui, Fabiana Faleiros, Jéssica Porciúncula, Julia Pema, Lua Miranda, Mariane Simões, Martha Gofre, Rafa, Rafaela Inácio e Stela Kubiaki.

Artistas Amanda de Abreu, Stela Kubiaki e a curadora deram início à conversa

     A mostra dá espaço para as artistas apresentarem o conjunto de seus trabalhos e as questões do nosso tempo que estão procurando refletir através deles. Alguns dos trabalhos apresentados – objetos, esculturas, desenhos, vídeos e fotografias – estão relacionados a performances, ações artísticas em que as autoras produzem intervenções plásticas em diversos lugares, inclusive espaços públicos da cidade. Os materiais organizados em objetos, imagens e formas tridimensionais refletem a identidade feminina entre os contextos público e privado.

     São várias propostas diferentes que estabelecem relações diversas com o espaço de exposição e consequentemente com o visitante que interage fisicamente nesse local. As obras são pensadas em como são dispostas em relação não só à visão, mas também em relação ao corpo dos espectadores em movimento pela sala.

     As circunstâncias do nosso tempo em relação às jovens mulheres estão simbolizadas na própria condição material de algumas obras, por exemplo, a apropriação de utensílios domésticos, objetos de uso íntimo, obras que fazem registros de intervenções em espaços públicos e materiais frágeis como as folhas de papel para a construção de estruturas.

“Capacho” é o trabalho de Jessica Porciuncula, logo na entrada da exposição

     A curadora Alice Porto ficou sabendo no dia da abertura da aprovação da sua candidatura para cursar doutorado na Bélgica, onde dará continuidade às suas pesquisas artísticas. A notícia foi mais um motivo de entusiasmo para o grupo. Estabelecendo várias ações colaborativas, as artistas reuniram-se por uma série de afinidades e a formação de uma rede de criação artística.

     A proposta da mostra foi juntar trabalhos de artistas mulheres que pensam e trabalham as questões femininas na cidade de Pelotas, tendo também proximidade com o ativismo feminista. Para ter uma ideia da força do movimento das mulheres na cidade, Alice lembrou que basta observar as inscrições nas ruas e levar em conta os espaços culturais voltados para essas questões.  Ainda citou que, na área de literatura, a autora pelotense Angélica Freitas tornou-se um marco nas reflexões de gênero com o livro de poesias “Um Útero é do Tamanho de um Punho”.

Objeto-vestígio de ações artísticas: “Rente”

DA CIDADE PARA A EXPOSIÇÃO

     Uma das obras apresentadas, “Ação Vermelha”, de Amanda de Abreu, traz o registro fotográfico da performance “Feminicídio”, em que a cor vermelha e a forma de um círculo evidenciam a ação em um espaço público, o que traz muitas lembranças para quem presenciou o acontecimento. É uma das obras que não se restringe aos espaços restritamente artísticos e, por isso, está relacionada à receptividade do ativismo feminista e às ações artísticas na cidade de Pelotas. Também evoca as várias simbologias associadas às cores e atuação das mulheres no cotidiano da cidade. Está relacionada aos questionamentos que outras obras e performances vêm fazendo da naturalização que se faz no cotidiano do uso do corpo como uma forma de afirmação, submissão ou opressão identitária, seja por parte das mulheres, seja por parte dos homens.

“Ação Vermelha” é um registro de uma performance realizada em um espaço público de Pelotas

     O trabalho de videoarte “Sem Título”, de Stela Kubiaki, registra uma performance no Museu da Baronesa em que o espaço arquitetônico serve para pensar a condição feminina.  Está acompanhado pelas fotos digitais que levam o nome “Fiada”.

Detalhe da obra “Capacho” que traz objetos domésticos para reflexão política

     A obra “Capacho”, de Jessica Porciuncula, confunde-se com um tapete para limpar os pés na porta da exposição, mas foi feito de esponjas. O material muito conhecido por cumprir com o ritual doméstico de lavar louças ganha o formato da bandeira brasileira e, assim, materializa em uma montagem o problema de ser mulher no contexto sociopolítico brasileiro hoje. O lugar de apoio para os pés oferece instabilidade e risco. Em tempos de desmanche das políticas públicas, este é um trabalho que contrapõe o espaço público ao espaço privado, remetendo às coisas caseiras elevadas à dimensão pública. Os materiais ligados às mulheres, enquanto enquadradas nos estereótipos do espaço privado, são deslocados para a ambiência pública e política, como também ocorre com “Do Rigor”, que Martha Gofre criou com tecido, madeira e pratos de louça.

Camila Cuqui apresenta “duas e quatro cadeiras”

     A artista Camila Cuqui cita em seu trabalho “duas e quatro cadeiras” a obra geralmente citada como referência da arte conceitual, “Uma e Três Cadeiras”, de Joseph Kosuth. Questiona sobretudo a heteronormatividade,  criando uma definição visual de cadeira na perspectiva de uma problematização da identidade sexual.

     O objeto “Rente”, com roupas íntimas femininas, é originário de uma outra performance da artista Lua Miranda. No lugar de usar como registro fotos ou vídeo, como ocorre em outros trabalhos, é usada uma vestimenta que foi parte de uma performance. A roupa íntima que protege está repleta de alfinetes, que na sua profusão deixam de ser inofensivos instrumentos de costura.

     Com seu trabalho “Trama”, Julia Pema fez um bordado sobre fotografia. O trabalho não foi posicionado em relação aos olhos, mas ao ventre do espectador, que é o lugar anatômico que abriga os órgãos vitais. Ela bordou sobre um ícone fotográfico da pele humana, limite entre o mundo e a estrutura interna do corpo. As formas de casas são associadas às células humanas, pensando na ideia de mundos em construção e inter-relacionados, na vida social/urbana e na interioridade da pessoa.

“Trama”: Bordado sobre fotografia de Julia Pema foi colocado na altura da cintura dos espectadores 

     Rafa fez a instalação “Vertigem”, explorando a discrepância do olhar dos espectadores em relação à distância do chão aos seus pés. Criou uma metáfora que se ajusta perfeitamente ao título da exposição “Campo Minado”, pensando na necessidade de cuidado em todo o percurso ao caminhar. Algo pode cair ou ser atingido e é necessário sempre prestar atenção no percurso. O trabalho tem uma dimensão escultórica, mas, no lugar de materiais resistentes como pedras e metais, ela faz uso de folhas de papel. Apesar das circunstâncias, ela busca estabelecer uma estrutura estável e resistente.

Obras de doze artistas dialogam entre si no espaço da exposição “Campo Minado”, no Centro de Artes

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Associação dos Amigos do Conservatório de Música da UFPel festeja aniversário

A soprano Jéssica Souza interpretou “Se tu m´ami” de  Giovanni Battista Pergolesi        Foto: Danieli Schiavon

Por Danieli Schiavon

     Nos dias 16, 17 e 18 de Abril aconteceu a Semana de Música Assamcon, evento alusivo à comemoração do aniversário de criação da Associação dos Amigos do Conservatório de Música (Assamcom), que completou 23 anos dia 5 de maio.

A História do Conservatório

     No dia 4 de junho de 1918 foi fundado o Conservatório de Música de Pelotas, instituição que na época desenvolvia atividades com ensino de piano, violino, canto, teoria e solfejo. Foi a primeira escola oficial criada especialmente para o ensino da música na cidade.

     O Conservatório sempre teve o compromisso com a promoção da cultura e a construção da cidadania, tomando para si a tarefa de promover e organizar os concertos realizados na cidade – tantos dos alunos da escola quanto de artistas convidados.

Regina de Sá Britto Fiss no discurso de abertura da Semana de Música                          Foto: Danieli Schiavon

     A Assamcon foi criada pela preocupação com o desenvolvimento cultural na cidade. O Conservatório manteve atividades ininterruptas desde sua criação, porém passa por problemas estruturais e administrativos que já ocasionaram, inclusive, a interdição da principal Sala da Escola, o Salão Milton Lemos.

     De acordo com a presidente da Associação, Regina de Sá Britto Fiss, o trabalho com o conservatório tem sido uma luta diária, principalmente no que se refere às dificuldades enfrentadas em relação ao prédio histórico, que demanda uma atenção especial.

     Regina conta que desde que a associação foi reativada, cinco anos atrás, os esforços por recursos para manter o Conservatório em bom funcionamento são incansáveis. A instituição foi selecionada para receber recursos através da Lei Rouanet, mas o processo está sendo lento e não há previsão para que os fundos sejam convertidos em benefício do Conservatório.

     “O evento é para que as pessoas percebam que o Conservatório tem que continuar existindo. É uma das veias da música mais antigas de Pelotas e do Estado. É uma pena que essas coisas acabem por ficar de lado,” destaca a presidente da Assamcon.

     A programação do evento se dividiu em três dias. No primeiro, houve a Gala Lírica. Trouxe clássicos de compositores como Giacomo Puccini, Amadeus Mozart e Johann Sebastian Bach. As interpretações ficaram por conta de alunos do Curso de Canto da Instituição com a colaboração do professor Marcelo Cazarré, pianista e docente da Universidade Federal de Pelotas.

     A segunda noite contou com a apresentação do Grupo Instrumental Chorei Sem Querer. O grupo exibiu repertório de composições próprias e releituras de choros clássicos. A participação especial foi dos professores do Conservatório, o saxofonista Rafael Velloso e o acordeonista Vinícius Terres.

     Para encerrar a semana comemorativa, o grupo A Barda, composto por Raíssa Leal, Arthur Salles, Mateus Messias e Gabriel Faro levou ao público um espetáculo que integra música folk e cultura neomedieval.

     Na opinião de Luiz Carlos Carvalho Almeida, pelotense que já foi aluno do Conservatório de Música, a realização de eventos como esse é essencial para a manutenção da cultura pelotense, que apesar de rica, muitas vezes tem sua grandeza apagada. “Eu, sempre que tenho a oportunidade, venho prestigiar. Gosto muito desse meio e como ex-aluno, acho importante acompanhar as atividades do conservatório.”

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