Fernanda Fedrizzi Loureiro de Lima / Currículum Lattes
Linha de Pesquisa: Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano
Texto introdutório: Mestra em Artes Visuais (2020), na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, pela Universidade Federal de Pelotas (PPGAV/UFPel), com bolsa Capes, e graduanda em História da Arte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em Design Estratégico (2016) e bacharela em Arquitetura e Urbanismo (2013) pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Foi bolsista pelo programa UNIBRAL II/CAPES/DAAD estudando Arquitetura e Urbanismo na Detmolder Schule für Architektur und Innenarchitektur, da Ostwestfalen-Lippe University of Applied Sciences (HS-OWL), em Detmold, na Alemanha (2012) e também na Sungkyunkwan University, em Seul, na Coreia do Sul, onde cursou Architectural Design and the Natural Environment, com bolsa cedida pela UNISINOS (2013). Na UFPEL, participa do projeto de pesquisa “Lugares-Livro: dimensões materiais e poéticas”, que estabelece reflexões acerca do livro de artista e construindo relações com a comunidade, instaurando debates e promovendo, assim, um intercâmbio entre pesquisas artísticas, corpo docente e discente e público de modo geral, projeto de pesquisa “Poéticas NO Espaço: investigações, proposições de formas de presença”, que busca pensar as formas possíveis de proposições de outros espaços para arte. e “DESLOCC: Deslocamentos, Observâncias e Cartografias Contemporâneas”, que atua e investiga as relações entre arte e cotidiano, a cartografia de artistas, processos de compartilhamentos, o deslocamento como ato estético, os espaços de apresentação da paisagem cotidiana na arte contemporânea. Atua também na Corpórea, uma organização artística voltada para a produção cultural. (Texto extraído diretamente da plataforma Lattes)
Título da dissertação
TOPOFAGIAS: poéticas arquitetadas entre cidade, palavra e as artes visuais
Orientador(a): Profa. Dra. Helene Gomes Sacco (PPGAV/UFPel)
RESUMO
A dissertação apresenta uma produção poética que se estrutura a partir do macro, na cidade, e se encaminha para o micro, a palavra – mas em movimento, permitindo que os pensamentos fluam entre os assuntos. Inicio o texto realizando um estudo preliminar da minha trajetória por meio dos lugares por onde passei, abordando a temática das cidades, como elas são representadas, os mal-estares urbanos e a necessidade de se entender de onde percebemos o mundo. Em um segundo momento, faço um mergulho em direção ao que se dá entre cidade e palavra, apresentando o principal conceito deste trabalho, topofagia, refletindo sobre o que ocorre quando nos alimentamos dos lugares, pensando as relações que podem surgir entre lugares reais e imaginados. Por fim, escrevo sobre a palavra, como e por que escrevo, sobre as publicações e impressos, meio que acolhe minha poética e a materializa no mundo. Abordo também trabalhos que surgiram dos gritos mudos do isolamento social fruto da epidemia de COVID-19 e a arte como estratégia de sobrevivência. Os trabalhos a serem apresentados ganharam corpo entre Porto Alegre e Pelotas, mas têm origem em experiências vividas em muitas outras cidades que se acumularam em mim e deixaram marcas. Estas se traduzem entre cartografias, fotografias, desenhos, escritos e neologismos, onde a relação entre impressos, múltiplos e mapas, a criação de lugares nos papéis, apresenta a busca pela cidade desejo, a Outra Cidade. Dialogo com referências teóricas que circulam, principalmente, entre as áreas de artes visuais, arquitetura e urbanismo e psicanálise. Ao longo da conversa, apresento produções das artistas Paola Monzillo, Letícia Lampert e Marina Camargo, entre outras, para refletir questões pontuais do meu trabalho.
Palavras-chave: Topofagia; Cidade; Palavra; Artes visuais; Arquitetura e urbanismo.
Banca:
Profa. Dra. Renata Azevedo Requião
Profa. Dra. Gabriela Motta
Profa. Dra. Eduarda Azevedo Gonçalves
Data: 13/outubro/2020