Roteiro dos Museus e Coleções da UFPel realiza atividades para aproximar a população da diversidade cultural de Pelotas
Por Jéssica Lopes, Jessica Alves e Isabella Barcellos
Na última sexta-feira (17), três espaços da Rota dos Museus – Museu do Doce, Museu de Ciências Naturais Carlos Ritter e Museu Malg – proporcionaram atividades e exposições diversas que despertaram o interesse de diferentes públicos, entre eles estavam crianças, adultos, professores e alunos que tinham a curiosidade de conhecer um pouco mais sobre a história de cada um deles. As atividades fizeram das celebrações do Roteiro dos Museus e Coleções da UFPel.
Com um dia inteiro de programação, os três museus compartilharam de um tema em comum: os saberes e culturas presentes na cidade de Pelotas e região. Foram desenvolvidas atividades que incluíam doces, plantas medicinais, fauna e artefatos históricos.
Caroline Scherer, professora e curadora do Herbário PEL relatou que através da atividade proposta pela Semana dos Museus, houve um momento em que instigou-se a sensibilização sensorial dos sentidos, estimulando as pessoas a fazerem uso de áreas que muitas vezes são ocultadas, como olfato e tato. “Tem sido uma experiência nova para cada visitante, e as pessoas têm gostado muito de participar”, finaliza. (Museu do doce)
Já no Carlos Ritter o exercício proposto foram atividades educativas voltadas às crianças e também aos diferentes públicos. Ana Paula Lessa Kringel, jornalista que trabalha na Gestão Ambiental do DNIT acrescenta: “A ideia foi apresentar a fauna que vive na nossa região para as crianças e a partir disso torná-la conhecida e respeitada por parte deles. O projeto musical Canção dos Bichos trouxe uma linguagem mais acessível e interativa, tornando a dialeto mais palpável”.
Ainda pela manhã, crianças de três anos da Escola de Educação Infantil Mário Magalhães participaram da atividade “Saberes e Fazeres Multidisciplinares” promovida por alunas dos cursos de Museologia e Arqueologia com a finalidade de oferecer um primeiro contato com os artefatos arqueológicos históricos através do tato. A turma ficou encantada e completamente imersa nas atividades. Para Andrea Bloedorn, coordenadora pedagógica da escola, “é essencial colocar as crianças em contato com a arte e a cultura. A gente acha que eles não entendem nada nessa idade mas muito pelo contrário!”
Foi inserindo os detalhes da arte no dia a dia que a Semana dos Museus, transformou a vida dos pequenos e dos adultos, educando-os para entender que a história não se baseia apenas no passado, mas no presente e no futuro. As diversas atividades fizeram a população olhar para o que é nosso e contemplar a beleza do que era e do que ainda há de ser.