Projeto Museu das Coisas Banais dá espaço a objetos inusitados

Por Isabela Nogueira

 

Objetos que não imaginamos ver expostos em museus, coisas que vemos todos os dias ou às quais não damos importância. O Museu das Coisas Banais quebra concepções padrão e abre seu acervo para o valor sentimental.

O projeto de pesquisa, vinculado ao Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas, é realizado por alunos de diversos cursos, entre eles Museologia, Antropologia, Artes Visuais e Terapia Ocupacional. Tem como orientadora a professora Juliane Serres, da Museologia – Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural.

O Facebook é onde o museu se abriga. Todas as “coisas banais” estão expostas na página da rede social, que está na ativa desde julho deste ano. Um CD da Rouge, um pedaço de papel, um guarda chuva, tatuagens e até mesmo um cachorro. Todos enviados ao museu por seus donos, que os veem como algo de importância pessoal.

Foto: Reprodução (http://goo.gl/7HnK46)

Foto: Reprodução (http://goo.gl/7HnK46)

O grupo está trabalhando na ampliação do museu através de um site próprio, ainda sem data de lançamento. Para proporcionar total acessibilidade, será feito material em libras, audiodescrição e braile.

Fora do Facebook, a equipe também realiza a pesquisa através de ações no Mercado das Pulgas, coletando histórias e registrando em vídeo. O aluno de Museologia e integrante do museu, Rafael Chaves, diz que “estamos buscando a relação dos objetos com as pessoas”.

Para acrescentar um objeto pessoal ao acervo, basta fotografá-lo no seu contexto e em um fundo neutro, escrever a história a ele relacionada e solicitar uma ficha de inscrição pelo e-mail museudascoisasbanais@gmail.com.

O Museu das Coisas banais está disponível no link.

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