Projeto de mineração promete movimentar a economia de São José do Norte

Por Emellem Rosa

O projeto desenvolvido pela empresa Rio Grande Mineração deve iniciar suas atividades em 2017

Além do estaleiro EBR que está sendo construído na cidade, São José do Norte terá outro empreendimento que promete movimentar sua economia. Com um investimento de aproximadamente R$ 800 milhões, a empresa Rio Grande Mineração (RGM) vai desenvolver na região o Projeto Retiro. O projeto consiste na exploração de titânio e zircônio, minerais que são encontrados misturados na areia e têm alto valor comercial.

Foto: Reprodução (http://bit.ly/1ENRUAp)

Foto: Reprodução (http://bit.ly/1ENRUAp)

Segundo o presidente da empresa, Luiz Augusto Bizzi, todo o processo de extração será feito por meio de separação física, ou seja, não serão utilizados produtos químicos, minimizando assim o impacto ambiental. A área de aproximadamente quatro mil hectares será alagada, e o processo de mineração será feito com dragas móveis. A medida que a lavra avança, o lago vai se movendo das proximidades da cidade em direção a localidade do Retiro. “Cerca de 95% da terra e areia serão retornadas ao solo e a vegetação será replantada e desta forma as áreas mineradas serão totalmente recuperadas”, afirma Bizzi.

A produção anual deste processo poderá chegar a 300 mil toneladas na primeira fase e 600 mil toneladas na segunda fase, e deverá gerar entre R$ 50 e R$ 70 milhões de impostos anualmente para o município. Na sua faze de implantação serão gerados até 1.500 empregos e o número de trabalhadores diretos deve ser de 350. Segundo Bizzi, a empresa dará prioridade à contratação de mão-de-obra local. Além dos empregos diretos, há os empregos indiretos que se estendem por toda a cadeia produtiva de comércio e serviços, onde será priorizada a contratação de empresas locais.

Segundo o empreendedor, o Projeto Retiro terá duração de 20 anos e abastecerá o mercado interno, reduzindo a dependência de importação e proporcionando exportação deste produto através do Porto de Rio Grande. O projeto está em fase de estudos técnicos e licenciamento ambiental, a previsão é de que as atividades sejam iniciadas em 2017.

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