Pixels

                                                           por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Em busca por vida fora de nosso planeta despachamos ao espaço imagens e sons, através de sondas. Algumas dessas mensagens foram enviadas em 1982 pela Nasa. Então, um desses discos foi encontrado. Mas quem o recebeu interpretou a mensagem como um desafio. Disposta a conquistar nosso planeta, a raça alienígena resolve criar monstros digitais inspirados em videogames clássicos dos anos 1980. Para combatê-los, a única alternativa é chamar especialistas nos jogos: Sam Brenner (Adam Sandler), Eddie Plant (Peter Dinklage), Ludlow Lamonsoff (Josh Gad), que contarão com a ajuda da tenente-coronel Violet Van Patten (Michelle Monaghan).”

Cartaz do filme Pixels. Imagem: Divulgação

Cartaz do filme Pixels.
Imagem: Divulgação

Assisti ao trailer há alguns dias e confesso, não levei fé no filme. Pensei: juntar Adam Sandler e videogames antigos vai dar em bobagem. Afinal. Sandler não tem tido muito sucesso, ultimamente, nas escolhas que faz. Enganei-me completamente.

Embora o eterno personagem comum, que se veste mal, que melhora conforme o filme avança, sempre interessado por uma garota muito mais bonita do que ele e que tem um problema do passado que lhe atormenta no presente, está ali.

Mas, pasmem, mesmo com todos esses ingredientes, Sandler se sai muito bem. Dirigido por Chris Columbus – sim, o mesmo de Esqueceram de Mim- o filme é baseado em um curta metragem dirigido pelo francês Patrick Jean de 2010. O curta foi premiado no festival de animação de Annecy, um dos mais importantes do mundo.

O presidente dos EUA é amigo de infância de Sam e quando percebe que seu exército está despreparado para combater a ameaça resolve chamá-lo. Afinal, Sam ficou em segundo lugar num torneio de videogames na década de 80. Logo após, Sam ainda é alertado por outro amigo, Ludlow, sobre o que está acontecendo.

Para completar o time ainda tiram da cadeia Eddie Plant, o primeiro lugar do torneio. O time, antigos campeões de videogames, usarão suas habilidades nos joysticks para enfrentar os tais inimigos digitais.

Assisti na maior sala do Cineflix do Shopping Pelotas, em 3D, e com certeza os efeitos visuais são ótimos, as batalhas são verdadeiros fliperamas em tamanho gigante, inclusive com pontuação.

A plateia se diverte e os personagens também, pois estão vivendo um sonho e a fantástica experiência de fazerem parte de um jogo.

É claro que, entre uma cena e outra de ação, temos a velha fórmula dos filmes de Sandler. Ele é o produtor e roteirista, junto com Tim Herlihy, que é veterano nos filmes do ator. Mas, sem dúvida, é um dos seus melhores filmes de uns anos para cá.

É muito bom rever os jogos antigos, quase inocentes, tendo em vista a violência que reina nos atuais. Inclusive o personagem que faz o criador do Pacman afirma que sua criação é do bem e não um monstro.

Existem bons momentos, entre eles quando o excelente ator, comediante e também cantor, Josh Gad faz uma apresentação em uma festa. Infelizmente não consigo lembrar o nome da música. Mas a cena dos ataques tem como fundo musical “We Will Rock You” do Queen.

No geral o filme é bem interessante e vale ser visto.

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