O LAR DAS CRIANÇAS PECULIARES

Por: Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Após a estranha morte de seu avô Abe (Terence Stamp), o jovem Jake (Asa Butterfield) parte com seu pai para o País de Gales. Lá ele pretende encontrar a srta. Peregrine (Eva Green), atendendo ao último pedido do avô, que lhe disse que ela lhe contaria tudo. Só que, ao chegar, descobre que no local onde ela viveria existe uma mansão em ruínas, que foi atingida por um míssil durante a Segunda Guerra Mundial.”

O filme estreou no final de setembro, mas acabei assistindo outros antes dele. Talvez porque imaginasse que um filme de Tim Burton não é para todos. Ele é sempre sombrio, teve problemas de infância e em suas filmagens isso sempre acaba aparecendo de uma forma ou de outra.

Para começar é em 3D e fica sombrio mesmo. E claro que, sendo uma adaptação do primeiro livro da trilogia de Ramson Riggs, ele não poderia fugir ao contexto.

Mas Tim Burton está ali em cada cena do filme. E o tédio da vida de Jake é um bom motivo para deslumbrar-se com toda a fantasia criada.

Seu avô sempre lhe contou a mesma história e ilustrada por fotografias. De que ele havia morado em um orfanato para crianças especiais, todas com poderes, nos anos 40.

Quando ele morre pede que Jake procure pelo lugar que terá todas as explicações. E Jake faz de tudo para convencer os pais de que precisa procurar pelo orfanato.

Ele e o pai embarcam para encontrar o local. E descobrir que o orfanato foi atingido por uma bomba durante a guerra deixa Jake desorientado. Mesmo assim não desiste e vai mais uma vez ao local.

Então encontra os personagens que seu avô tanto falara, que lhe mostram como entrar na fenda secreta que dá acesso ao lugar, onde a srta. Peregrine vive e protege várias crianças dotadas de poderes especiais. A partir daí o filme melhora até na cor.

Somos apresentados às crianças e seus poderes, mas é o casal protagonista que mais chama a atenção. E, claro que o vilão Barrom (Samuel L. Jackson) também tem grande desempenho.

Eu não li o livro, mas quem leu reclama que o diretor deu um tom menos macabro ao filme. Afinal, são crianças peculiares, com poderes, que se encontram presas na década de 1940.

Os adolescentes que estavam na sessão do Cineflix do Shopping Pelotas talvez tenham gostado mais do que eu. É bem feito, concordo, mas pelo trailer esperava bem mais.

Nota 8.

Trailer:

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