O Capítulo final é no Maracanã

Fluminense e Boca Juniors decidem a Copa Libertadores em jogo único no Maracanã, enquanto tricolor carioca busca o título inédito, os argentinos buscam sua sétima taça. Partida está marcada para o dia 4 de novembro

Pôster final Libertadores 2023. Foto: Divulgação / Conmebol

Por Everson da Martha / Em Pauta

Depois de três finais consecutivas só com equipes brasileiras, dessa vez um argentino fura a bolha de hegemonia brasileira em finais de Libertadores. O Boca Juniors eliminou o Palmeiras em São Paulo, e mesmo sem vencer nenhum jogo na fase eliminatória, o gigante argentino está de volta a uma final. Do outro lado, o Fluminense também buscou a vaga longe de casa, ao eliminar o Internacional em Porto Alegre, com uma virada incrível com gols aos 35 e 41 minutos do segundo tempo. 

As equipes que chegaram às finais tiveram trajetórias bem diferentes na competição continental, tanto na história quanto nessa edição. Historicamente. o Boca é o grande bicho-papão dos torneios sul-americanos, com esta já são doze finais de Copa Libertadores com seis títulos (1977, 1978, 2000, 2001, 2003, 2007), destes, quatro foram em finais contra brasileiros (Cruzeiro 1977, Palmeiras 2000, Santos 2003 e Grêmio 2007). Já o Fluminense está na história de sua primeira taça Libertadores. Na única final disputada pelo clube carioca o Flu perdeu em casa para a Liga Deportiva Universitaria – EQU, em disputa por pênaltis. 

John Kennedy, autor do primeiro gol do Fluminense contra o Internacional. Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC

Na edição de 2023, brasileiros e argentinos chegam em situações opostas também. Os brasileiros chegam após grandes atuações nas fase de mata-mata, nos duelos contra Argentinos Juniors (1×1 e 2×0) e Olimpia -PAR (2×0 e 3×1), e na semifinal contra o Internacional (2×2 e 2×1). Os jogadores fizeram gols em todos os jogos, com destaque para Germán Cano, artilheiro da competição com 12 gols em 12 jogos.

Germán Cano, sendo saudado pelo seus colegas ao final do jogo. Foto: Mauro Pimentel / AFP

Já os argentinos passaram para final sem vencer nenhum jogo. Em seis jogos foram somente empates, nos confrontos contra o Nacional – URU (0x0 e 2×2, nos pênaltis 4×2), Racing – ARG (0x0 e 0x0, nos pênaltis 4×1) e contra o Palmeiras nas semifinais (0x0 e 1×1, nos pênaltis 4×2). Em todos estes confrontos, é preciso destacar o goleiro do Boca, Sergio Romero, pegando duas cobranças em cada disputa.

Sergio Romero e Cavani comemora classificação do Boca à final da Libertadores. Foto: Alexandre Schneider/Getty Images

Dia 4 de Novembro, saberemos se o Fluminense vai conquistar a sua primeira taça ou se o Boca vai se tornar o maior campeão de todos, ao lado do Independiente-ARG. Será a quinta vez que a final será jogada em jogo único, em todas as outras sempre venceram brasileiros, Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021). O histórico de confrontos entre eles na Libertadores é longo, Boca e Fluminense são velhos conhecidos. Ao todo, são seis jogos, com duas vitórias para cada lado e dois empates. Em mata-matas, cada time possui uma classificação sobre o outro.

 

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