Doce e Arte: uma combinação que ganhou destaque em Pelotas

Por Caroline Lemos e Érika Dutra

 

Em 2016 a Fenadoce chega aos 30 anos de história reforçando seu potencial cultural e turístico, que atrai quase 300 mil visitantes todos os anos. As atividades culturais, que estão entre os principais atrativos, movimentam os dias de feira e prezam por dar visibilidade aos artistas do cenário pelotense e da região sul do estado.

 Banda Jow Ramon leva rock para a Fenadoce. (Foto: Divulgação)

Banda Jow Ramon leva rock para a Fenadoce. (Foto: Divulgação)

Há pouco menos de um mês para o início da Fenadoce 2016, os artistas da região já começam a preparação para suas apresentações nos palcos do evento. Para alguns será a primeira vez na Feira nacional do Doce, para outros será mais uma oportunidade de interagir com o público pelotense. Quem já participou de outras edições afirma que estar no palco da Fenadoce é sempre gratificante, além de dar grande visibilidade ao trabalho dos artistas.

A Banda Jow Ramon é um exemplo: desde 2013 esses rio-grandinos se apresentam na Feira mais Doce do Brasil. No repertório, muito Rock’n’Roll: músicas autorais e covers de bandas nacionais, como Charlie Brow JR e Raimundos, fazem parte do show preparado especialmente para o público pelotense.

Os músicos, que estão juntos há cinco anos, contam que fazer shows na Fenadoce é uma experiência única. “Participar da feira é como estar em uma vitrine onde apresentamos nosso trabalho para toda região Sul”, afirma o vocalista, Mayro Oliveira. Além disso, os rapazes acreditam no potencial do evento para conquistar um público diferente, já que durante ano costumam tocar apenas em festas noturnas. Mayro acrescenta, ainda, que a Fenadoce abriu várias portas para a banda e auxilia no fortalecimento do nome Jow Ramon.

As músicas autorais do grupo são resultado da mistura de ritmos como rock gaúcho, blues e pop rock, influências que cada integrante recebeu durante a caminhada musical. A Jow Ramon é formada por quatro músicos: Mayro Oliveira (vocal), Jimmy Jow (guitarra), Felipe Melo (bateria) e Saulo Chaplin (baixo).

Além da música, a dança está entre as atividades culturais que mais atraem a atenção do público da Fenadoce. Através desta oportunidade, há 6 anos o Espaço de Dança Marina Miranda participa da feira. A escola conta, atualmente, com cerca de 120 alunos, e trabalha com ritmos como flamenco, ballet clássico, jazz, danças do ventre e indiana.

Marina Miranda, dona e professora do espaço, conta que participar da Feira Nacional do Doce é gratificante por ser uma oportunidade de apresentar o trabalho desenvolvido na cidade para um público diversificado. “É também um estímulo para as bailarinas, que contam os dias para essa participação”, acrescenta.

Sobre o significado de apresentar o grupo na Fenadoce, Marina afirma: “É uma forma de valorizar os artistas da região, uma troca de experiências e emoções que guardaremos sempre como doces momentos!”.

O Espaço de Dança Marina Miranda fundado em 2007, na cidade de Jaguarão, trabalha 8 modalidades diferentes divididas entre os 7 professores atuais: Adriana Dias (Flamenco), Christiane Domingues (Ballet Clássico infanto juvenil), Liana Marques (Baby Class e Ballet Clássico infantil), Marina Miranda (Dança do Ventre, Jazz e Indiana), Natali Berneira (Dança do Ventre e Zumba) e Sandra Franco (Yoga).

A Fenadoce é motivo de orgulho para o pelotense e dá visibilidade para a toda a produção cultural e artística do RS, com dezenas de apresentações. “Somos um berço de produção de arte e cultura. A feira mostra a cara de Pelotas e sua história. É a consagração do doce nesse movimento de crescimento socioeconômico que Pelotas teve desde o charque até o doce, que movimenta a economia. Uma feira nacional, que valoriza a cultura local”, avalia João Fernandes Thomaschwsky, Gerente do Centro Eventos Fenadoce.

Há 6 anos o Espaço de Dança Marina Miranda participa da feira. (Foto: Divulgação)

Há 6 anos o Espaço de Dança Marina Miranda participa da feira. (Foto: Divulgação)

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