A popularização do Netflix em solo brasileiro: O que o serviço tem de tão bom?

Por Ana Maria de Oliveira e Camila Mascarenhas

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   Em meados de 1997 a Netflix surgiu como um serviço de entrega de DVD’s pelo Correio nos Estados Unidos. Em dez anos de serviço, foram entregues mais de um bilhão de DVD’s. Nesse mesmo ano, a empresa se renovou e começou a usar uma nova forma de exibição de filmes e séries, o streaming (uma transmissão de dados via internet que não ocupa espaço no computador). Primeiramente, os estadunidenses foram os beneficiados da nova tecnologia, seguidos pelos canadenses, em 2010.

   Hoje, a empresa opera em 190 países, incluindo o Brasil. Para usar a Netflix, precisa fazer uma assinatura, que custa entre R$ 19,90 e R$ 29,90. O banco de filmes e séries do streaming é generoso, e você não tem limite de quantas produções pode assistir. O que diferencia os preços é a quantidade de acessos simultâneos em uma mesma conta. Por exemplo, você pode assistir a programação da Netflix no seu celular, mas sem desconectar do computador ou do tablet.

   Aqui no Brasil, o serviço estreou em setembro de 2011, e rapidamente se tornou uma das ferramentas de lazer do brasileiro. Apesar de nunca ter divulgado o balanço de assinantes tupiniquins, estima-se que cerca de 2,5 milhões de brasileiros assinem o serviço, o que registra um faturamento de 500 milhões de reais. No mundo, esse número chega a 75 milhões de pessoas, gerando uma receita de 6,2 bilhões de dólares.

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   A Netflix revolucionou o mundo das séries originais, fazendo o oposto que os estúdios normalmente fazem. Sem interferir no roteiro ou conteúdo, a empresa trata da produção da série ou filme, passando reto pela fase de desenvolvimento, ou adaptação do estúdio. Diferente das outras emissoras, que exibem um episódio semanalmente, o serviço gringo lança toda a temporada em um dia, deixando para o espectador decidir como e quando ele quer assistir. Esse tipo de trabalho começou em 2011, com a aprovação do roteiro de House of Cards, estrelado por Kevin Spacey e sucesso de crítica e público, que estreou dois anos depois. Logo após, foram aprovadas e produzidas as séries Hemlock Grove, Orange Is The New Black, Bloodline, Marco Polo, Sense8, Narcos e Fuller House, sem contar na parceria firmada com a Disney e a Marvel Studios, para a produção de quatro séries exclusivas do Universo Marvel (Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro).

   Atualmente, a empresa também pensa em expandir as produções em solo brasileiro. Além de financiar a comédia A Toca, estrelada pelo empresário e youtuber Felipe Neto, no final do ano passado, a Netflix confirmou que a websérie 3%, estrelado por Bianca Comparato e João Miguel, será a primeira série original brasileira da emissora.

   Com todos esses títulos novos e séries originais, usufruir dos serviços que a Netflix oferece para quem gosta de filmes e séries, é uma ótima pedida. Além de não ocupar tanto espaço no seu computador, tem a vantagem de assistir qualquer coisa, em qualquer lugar e em qualquer hora.

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