Festival nativista leonense

Reportagem de Igor Vianna e Luciano Coelho – 

Levante da Canção Gaúcha cultiva a tradição e valoriza talentos locais – 

Escultura homenageia o graniteiro, símbolo do Levante

     A música nativista gaúcha é uma veia que pulsa forte no interior do Rio Grande do Sul. O município de Capão do Leão cultiva essa semente da tradição através de um dos grandes festivais desta categoria no Estado, o Levante da Canção Gaúcha, que tem a nova edição prevista para o mês de maio.

     O nome surgiu em homenagem aos graniteiros do município, que trabalham na mineração de pedra, o maior potencial econômico da localidade. O levante é o nome dado ao tiro utilizado para a detonação e posterior extração das pedras.

     De acordo com Hugo Alexandre Albuquerque, um dos fundadores do Festival, a ideia surgiu em 2008, quando aconteceu a primeira edição, a fim de elevar e inserir a cultura nativista na comunidade leonense. Com base em outros festivais como o Reponte de São Lourenço do Sul e o Terra e Cor de Pedro Osório, a intenção é colocar novos artistas da região junto aos nomes consagrados do nativismo, no mesmo palco. Busca-se, em especial, a inserção de artistas leonenses no cenário. É feita uma triagem em separado dos talentos, chamada de fase local, existente desde a primeira edição do evento, garantindo a participação de quatro composições da cidade no palco e no CD do Festival.

     Em 2017, o município de Capão do Leão conta com um novo diretor de Cultura, Everson Maré, que é músico nativista de renome estadual. Ele falou um pouco sobre a perspectiva do Levante da Canção gaúcha para a nova gestão do município. Para Maré, a expectativa é de dar continuidade ao Festival e aumentar ainda mais a participação do público, que já é grande, segundo ele. Os objetivos são propagar e difundir a cultura do Rio Grande do Sul junto à comunidade leonense e proporcionar espaço para o surgimento de novos talentos. O Festival também evidencia e promove o município de Capão do Leão, suas potencialidades culturais, históricas e socioeconômicas. 

     O Levante teve as seis edições anteriores concomitantes à Festa da Melancia no município, este ano mudará de data e festividade. De acordo com o Diretor de Cultura, em virtude da Festa da Melancia ter sido extinta, o festival acontecerá junto com as festividades de aniversário do município nos dias 5 e 6 de maio, ainda com local indefinido.

     Maré explicou que haverá algumas alterações nos moldes do Festival: “A premiação teve mudanças não somente no que se refere à quantia em dinheiro, como também aos troféus oferecidos aos vencedores, que, agora, passam a ter nomes alusivos à história do Município”. As premiações serão os seguintes: “Troféu Levante”, alusivo ao tiro de levante utilizado pelos graniteiros na extração de pedras; “Troféu Emancipação”, alusivo à emancipação política de Capão do Leão; “Troféu Cultura”, que irá premiar o melhor tema sobre Capão do Leão e sua história, alusivo aos aspectos culturais e históricos locais; “Troféu Leopoldo Rassier”, alusivo a um dos maiores intérpretes do Estado e que, além disso, prestou relevante contribuição para a emancipação de Capão do Leão; e “Troféu Santa Luzia”, em respeito à protetora dos graniteiros.

     Uma das intenções do festival, conforme foi comentado por Hugo Albuquerque, é a inserção dos artistas leonenses no circuito cultural. O diretor do Festival Everson Maré afirma: “Estamos avaliando a possibilidade de usarmos dois palcos no evento, um para a realização do Levante e dos shows principais, onde também se apresentarão alguns artistas locais, e outro exclusivamente para atrações da cidade durante a Festa de Aniversário do Município e Levante da Canção Gaúcha de Capão do Leão.”

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Prata da casa

 

Reportagem de Beatriz Coan Peterle – 

Cantora e compositora pelotense lança single na internet – 

Julie Schiavon estuda Dança e impulsiona carreira musical

     Nascida em Pelotas e estudante de Dança na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Julie Schiavon, é uma das mais novas artistas da cidade tentando se lançar no cenário musical. Com 20 anos estreia seu primeiro clipe, “The Fear”, que traz sua opinião a respeito de experiências comuns às pessoas na sua volta. Em busca de visibilidade ela divulga seu trabalho na internet, principalmente, através de redes sociais.

     Desde criança, Julie é apaixonada por música e canto. Foi aos 11 anos de idade que ela diz ter começado de fato a cantar, quando iniciou suas aulas de canto. Nessa época, também já compunha algumas músicas, que expressavam situações que vivenciava, sendo “The Fear” a primeira a sair dessa linha. Tendo como inspiração artistas internacionais, principalmente norte americanos, suas letras são escritas em inglês. Aliás, foi através da música que aprendeu a língua.

     Seu maior suporte e apoio na carreira vem da sua família, em especial dos pais, e dos amigos, que sempre acreditaram no seu sonho e na sua capacidade de viver da música. Apesar de Pelotas ser rica em cultura, Julie não tem encontrado muito apoio na cidade. Sente uma falta de interesse pela área do público e de órgãos municipais. As experiências que teve em cima do palco incluem uma apresentação no Piquenique Cultural e outra na Fábrica Cultural.

     Seu primeiro e principal projeto no momento é o lançamento oficial do seu clipe “The Fear” na internet. É também a primeira música que produz. Julie conta que a letra fala sobre o medo que as pessoas têm de demonstrar sentimentos, de perder pessoas importantes em suas vidas, e quão vulnerável ficam os relacionamentos quando não se demonstra isso para o parceiro.

     Para saber mais sobre a Julie Schiavon e seus trabalhos é só seguir ela no Facebook e no YouTube.

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Planos da Cultura em 2017

 

Reportagem de Beatriz Coan Peterle – 

Secretário Giorgio Ronna expõe como a cidade planeja as suas atividades – 

Com mesmo orçamento de 2016 Giorgio Ronna busca manutenção de projetos                                                  Foto: Beatriz Coan Peterle

     O ano de 2017 iniciou com mudanças, principalmente no cenário político, com um novo mandato de governo municipal em Pelotas. A saída de Eduardo Leite para dar lugar à sua até então vice-prefeita, eleita em 2016 para substituí-lo no cargo, Paula Mascarenhas, gera uma modificação na estrutura governamental do município, incluindo a Secretaria de Cultura de Pelotas (Secult).

     Apesar da troca de mandatos, a Secult manteve 80% da equipe que atuava no governo anterior, o que, segundo o secretário de Cultura, Giorgio Ronna, facilita a administração da secretaria. O mesmo pessoal, a mesma engrenagem, que estão familiarizados com o calendário de eventos da cidade e seus recursos disponíveis, facilita para planejar de forma mais ampla, com ações de médio e longo prazo.

     Com o orçamento do ano anterior, o desafio de 2017 é manter e aumentar as propostas de trabalho já existentes. A maneira é enxugar o máximo que pode, o que já vem acontecendo, segundo o secretário. No Projeto Verão que aconteceu em janeiro e fevereiro desse ano, continuaram sendo oito apresentações como nas edições passadas, o que não afetou a participação dos artistas, mas reduziu-se para dois dias de evento, diminuindo em mais de 50% os custos com o corte de aluguel de estrutura.

     O foco está em descentralizar a cultura, levar para todos os bairros apresentações, oficinas e programas custeados pela Secult. O secretário reforça “A secretaria não é uma promotora de eventos, é uma fomentadora de práticas culturais no município”. Com projetos de circulação interbairros, dentro do sistema penitenciário, e também na FASE, a secretaria busca uma ampliação de possibilidades e de visão para o futuro dos moradores de zonas violentas e ressocialização dos detentos.

     Todas as ações são promovidas através de editais, medida que foi adotada em 2014 pelo ex-prefeito Eduardo Leite, que segundo Ronna é a maneira mais democrática de se escolher os artistas. Em 2015 foram lançados por volta de 13 editais, em 2016 devido à crise esse número reduziu. Neste ano, o objetivo é aumentar a quantidade e as modalidades de editais. Incluindo assim ‘circulação do artista pelotense’ para custear viagens de apresentações, participação de seminários e palestras fora da cidade, ‘circulação interbairros’ para espalhar os artistas dentro do município, ‘programas’ que são ações sociais e culturais promovidas por outras entidades em Pelotas e também ‘programa de formação continuada’ para não só mostrar a cultura, mas capacitar os pelotenses.

     O que ficou marcado em 2016 foi a  inclusão de novas áreas como gastronomia, games e moda.  As escolhas nos editais são feitas por meio de uma comissão, formada por membros do Conselho Municipal de Cultura, da Secult e especialistas e professores da área do edital em questão. O programa PRO Cultura é o mais consolidado e que possui aumento anual de 15%, já confirmados pela nova prefeita Paula Mascarenhas, e é o único onde somente o Conselho Municipal de Cultura faz as escolhas.

     Giorgio Ronna traz também números em relação a investimentos. Por exemplo, o Pro Cultura, que iniciou com 90 mil reais de subsídio, hoje conta com 550 mil reais para a sua realização.  O que é visto de maneira muito positiva, pois demonstra o apoio da Prefeitura cada vez maior à cultura pelotense.

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Luanáticos esperam o dia 24

Reportagem de  Larissa Moraes e Lucas Pereira –

Luan Santana vem a Pelotas nesse mês e seus fãs amargam espera de dois anos –

Espetáculo acontece na Associação  Rural de Pelotas

     O cantor Luan Santana chega em Pelotas no dia 24 de março. O show é um dos mais esperados dos últimos tempos. O sertanejo faz uma turnê pelo Estado e apresenta as músicas do seu último álbum, com o título “1977”, na Associação Rural de Pelotas.

     Luan Santana é um meteoro da música sertaneja. Iniciou a carreira em 2009 com o álbum “To de cara”. Depois disso, lotou casas em São Paulo, Rio de Janeiro e sua cidade natal, Campo Grande. O sul-mato-grossense, de apenas 25 anos, é um dos mais bem pagos do show business.

     As inovações que o cantor trouxe para esse novo álbum são as parcerias. A gravação tem nomes como Marília Mendonça, Ivete Sangalo, Sandy, Anitta, Ana Carolina e outras mulheres de grande destaque na música brasileira.

     O cantor não vem a Pelotas desde 2015. E os fãs já estão loucos pela nova turnê e pra ver o ídolo de pertinho. A reportagem foi atrás de alguns fãs para saber como anda a angústia para o show do cantor.

 A inspiração

     Um dos grandes fãs de Luan é Adrian Saldanha. Adrian tem 21 anos e também é cantor sertanejo. Ele é de Santa Maria e virá a Pelotas pela paixão que tem pelo cantor. Ele já compareceu a 20 shows de Luan. “Eu e minha namorada já vimos muitos shows do Luan. Muitos desses shows foram aqui no estado, mas já fomos a São Paulo e a Florianópolis atrás dele.”

     Nessa viagem de Adrian a Florianópolis, ele relata que cometeu loucuras para estar mais próximo do ídolo: “Eu e minha namorada fizemos reserva no mesmo hotel que Luan. O mais legal foi tomar café da manhã com a banda e conhecê-lo. Ele foi muito simpático e acabou fazendo algumas fotos conosco”.

     A namorada de Saldanha também é fã de Luan, acompanhando-o em grande parte dos shows. Ele relata que foi mero acaso conhecê-la e ainda ser uma fã do cantor. Segundo o jovem, a música que embala a história de amor do casal, não podia ser de outro cantor. “Cantada”, do álbum “Acústico”, é uma das que vai emocionar os namorados se for tocada.

     A paixão por Luan é tão grande que Saldanha tatuou uma parte da canção “Meteoro”, a que lançou o cantor, “pois só quem sonha consegue alcançar”.

Adrian Saldanha homenageou músicas de Luan com tatuagem

     Ele diz ainda que o preconceito com quem é fã, de qualquer artista daqui do país, ainda é grande. “Passo até hoje [por esse tipo de preconceito], mas não dou bola. O Luan é minha inspiração e isso me ajuda a seguir cada dia mais forte nos meus sonhos”.

     Falando em sonhos, um dos que move o cantor é o de abrir o show do ídolo. “Me arrepio sempre que vejo a apresentação dele no celular. Baixei e assisto todos os dias antes de dormir. E imagino eu também em cima do palco.”

     A inspiração por Luan sempre foi grande tanto no pessoal como no profissional. Adrian é cantor e tem no seu repertório canções do Luan. Ele relatou que está preparando um projeto paralelo para apresentar as músicas do ídolo na região santa-mariense. “Meus admiradores gostam do meu trabalho. Eles super me apoiam e me dão força pra eu não desistir do que sonho!”

 Contando os dias

     Diferente de Adrian, Karina Rodrigues não precisará viajar para ver o ídolo de perto. A jovem é fã de Luan desde os tempos em que estudava, em meados de 2009.

Karina Rodrigues foi premiada com uma visita ao camarim

     A moça não esperava virar fã do cantor, porém, por pressão das colegas, ela ouviu a canção “Meteoro” e se apaixonou por sua voz. Desde então, a paixão só cresceu e então Karina foi aos dois últimos shows de Luan Santana aqui em Pelotas. “As minhas amigas que me apresentaram o Luan, ainda continuam fãs. Com algumas não tenho mais contato, porém acredito que continuem sendo fãs.”

     Karina se empolga ao lembrar os shows do cantor, mesmo com a dificuldade em posicionar-se em meio à multidão. “No primeiro que assisti, bem dizer não vi nada, pois fui na pista e tive que ficar em cima de umas caixa de som. No segundo, vi pouco também, mas eu ainda tirei uma foto com ele no camarim, pois passei o dia no hotel e ganhei o ingresso da produção, isso foi demais”.

     Para o próximo show, a revendedora espera que seja maravilhoso e que consiga ficar onde deseja.

     E a correria para comprar ingressos está acirrada. Karina ganhou os ingressos em uma promoção.

     A música preferida dela, desse novo álbum é “Mesmo Sem Estar”, parceria de Luan com Sandy. Conforme Karina, a espera está bem demorada. O sentimento, segundo ela, é de angústia, aflição e emoção.

      

Serviço

O que? Show do Luan Santana, apresentando a turnê “1977”

Quando? 24 de março

Onde? Associação Rural de Pelotas, na Avenida Fernando Osório, 1754

Ingressos? A partir de 40 reais nos pontos:

Portal Multimarcas – Rio Grande

Óticas VIP – Rio Grande

Ponto Kente Lanches – Rio Grande

Padaria Guarany – Rio Grande

DOG do Alemão – Rio Grande

Mundo das Capas – Pelotas e Rio Grande

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Conversa com Ian Ramil

Reportagem de Douglas Garcia Dutra e Julia Mello dos Santos –

Músico retorna à sua cidade natal no encerramento do projeto Acústicos RS –

 

Ian Ramil disponibiliza disco Derivacivilização na web                                                                                                                                        (Foto: Mariana Copland Cella)

 

     O músico gaúcho Ian Ramil esteve em Pelotas no dia 15 de fevereiro, juntamente com Duca Leindecker, no show realizado como parte da segunda edição do projeto “Acústicos RS”. Com entrada franca, o espetáculo lotou o Theatro Guarany.

     Ian tem apenas 31 anos e já conta com um Grammy Latino na bagagem. O artista, filho do também músico Vitor Ramil foi o vencedor na categoria Melhor Álbum de Rock em Lingua Portuguesa, com o disco Derivacivilização. Lançado em 2015, o álbum é o sucessor de IAN, de 2014, ambos pela Escápula Records. O material premiado está disponível para download gratuito no site do cantor, bem como nas principais plataformas de streaming.

     A reportagem conversou com Ian e conheceu um pouco do seu universo musical.

     Veja a entrevista pelo Youtube.

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“Desventuras em Série”

 

Texto de Nicole Mendizabal Collares  e Sara Carulina Silva da Rosa

Televisão – Crítica

Irmãos Klaus, Violet e Sunny (Kara Hoffman e Shelby Hoffman)  recebem notícia de que pais morreram em incêndio

 

 

     “Desventuras em Série”, umas das novas séries disponibilizadas pela Netflix, vem conseguindo atrair, desde sua estreia no dia 13 de janeiro deste ano, cada vez mais espectadores. A produção é uma adaptação dos primeiros quatro livros da série homônima escrita por Daniel Handler (usando o pseudônimo de Lemony Snicket). A primeira temporada da série conta com oito episódios, adaptados dos livros “Mau Começo”, “Sala dos Répteis”, “O Lago das Sanguessugas” e “Serraria Baixo-Astral”.

     A produção apresenta a trágica história dos irmãos Baudelaire, que inicia com a visita de Violet (Malina Weissman), Klaus (Louis Hynes) e Sunny (Presley Smith) à Praia de Sol, onde recebem a notícia do falecimento dos seus pais em um misterioso e suspeito incêndio. As desventuras acontecem quando a guarda dos três passa a ser do Conde Olaf (Neil Patrick Harris), um ator e parente distante da família, que fará de tudo para conseguir a fortuna deixada para os Baudelaires por seus pais.

     Durante toda a primeira temporada, os órfãos enfrentam péssimos acontecimentos na tentativa de fugir do Conde Olaf, convencer a todos que ele quer roubar a sua herança e também investigar a morte e o passado de seus pais.

     A abertura da série destaca-se pela mudança da letra da mesma música, em forma de narração, apresentada em todos os episódios. Nela, são apresentados pontos já vividos pelos órfãos, assim como dicas do que ainda está por vir no capítulo. Um ponto em comum da letra é o enaltecimento a todo o momento para não olhar e deixar de assistir à história dos Baudelaires, que promete chocar o telespectador. Características essas que apenas nos deixam cada vez mais atentos e curiosos sobre a trama.

     Lemony Snicket, vivido por Patrick Warburton, pode ser descrito como um dos personagens mais interessantes da adaptação. Atuando como o narrador da série, ele adiciona um tom cômico e, – como um dos elementos mais envolventes – também quebra a quarta parede ao direcionar-se ao espectador. Snicket, assim como a abertura da série, nos orienta a deixar de assistir a produção, como também nos alerta que as desgraças irão continuar e que a trama não terá um final feliz.

     Aos fãs dos livros preocupados com a veracidade da adaptação, uma notícia: Daniel Handler, autor dos 13 livros da “Desventuras em Série”, é, também, roteirista e diretor dos episódios 1, 2, 5 e 6. Assim, fidelidade à obra original é que não falta.

     Ao mesmo tempo em que acompanhamos aflitos os infortúnios vividos pelos Baudelaires, nos divertimos com péssimas atuações e apresentações musicais da trupe de teatro do Conde Olaf.

     Para quem não lembra, também existe uma adaptação cinematográfica lançada em 2004 que conta a história dos três primeiros livros. O longa foi protagonizado pelo Jim Carrey, no papel do Conde Olaf, atuação tão marcante que deixou muitos fãs em dúvida sobre a escolha do Neil Patrick Harris para viver o mesmo papel na nova produção. Dúvida essa que provou-se errada. O trabalho feito por Harris é simplesmente incrível. Ele faz com que tememos aquela figura ruim que atormenta as crianças, assim como nos diverte com os disfarces e falhas de seu personagem.

     O pior personagem é, sem dúvidas, o banqueiro Mr. Poe, vivido por K. Todd Freeman. A função dele é ser responsável pela designação de tutores para os órfãos, trabalho esse que faz de forma terrível. Devido à sua total falta de atenção às crianças, conforme a trama é contada, acabamos por detestá-lo muito mais do que o péssimo Conde Olaf.

     Já a escolha do elenco mirim foi feita com perfeição. Os atores Malina Weissman e Louis Hynes nos surpreendem com uma ótima interpretação, cativando o observador com tamanha inteligência de seus personagens. O grande desafio é conseguir não se apaixonar com toda a fofura de Sunny, vivida por Presley Smith.

     A ambientação é fascinante. Além de nos deixar encantados, os cenários apresentam paletas de cores incríveis, que conseguem mostrar o contraste dos personagens. Além da decoração dos espaços conseguir caracterizar lugares com pequenos elementos que dão pistas para o destino da história.

     A série mistura diversos gêneros como comédia, mistério, drama e aventura, e já possui a confirmação de uma segunda temporada. A dica é ignorar os avisos de Snicket e acompanhar a história dos órfãos, que ainda vão viver muitas desventuras. Vale muito à pena assistir!

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Novo single: Filme de Terror

 

Reportagem de Estevan Garcia e Mariana Argoud –

Confira a música recente da banda da Serra Gaúcha WAR –

Músicos planejam voltar a Pelotas para novas apresentações com seu novo trabalho

   

 

 

     No fim de fevereiro, os guris da banda da Serra Gaúcha WAR (We Are Revolution) chamaram atenção nas redes sociais, pelo lançamento do seu novo single “Filme de Terror”. A música foi divulgada exclusivamente pela Billboard Brasil, revista semanal norte-americana especializada em informações sobre a indústria musical, também conhecida como “The Music Bible”.  Os roqueiros ganharam destaque  ao lado do canadense The Weeknd.

     O guitarrista e compositor da banda, Mateus Kurmann, contou que “Filme de Terror” foi produzida pelo músico Pedro Ramos, das bandas Supercombo e Tópaz. Segundo Kurmann, o planejamento da produção das novas músicas começou no ano passado, mas eles já se conheciam desde 2010. A pré-produção foi feita em Farroupilha, e a produção em São Paulo.

     Sobre as referências para o novo trabalho,o guitarrista conta que a decisão era sair da zona de conforto. “Vamos fazer algo que nós não estamos vendo rolar por aqui, algo novo. Claro que é uma missão extremamente complexa, mas o objetivo era esse. Referências sonoras foram sons espacializados”, ressalta. E sobre inspiração da música, que trata sobre um romance que foi um filme de terror, ele brinca: “A inspiração foi um romance que tinha tudo pra levar um Oscar. Era tido como aquele romance referência, mas no final acabou levando a categoria errada. Acontece né, quem nunca?”.

     Sobre os próximos passos da banda, Kurmann conta que serão liberados dois novos singles, sendo o próximo em abril deste ano. Além disso, pretendem fazer um álbum de inéditas e uma tour. Nesse momento, a banda está montando uma agenda de apresentações, mas o guitarrista deixa o recado: “Queremos Pelotas na lista de shows! Devemos esse show. Incomodem muito as casas pra gente voltar! Esperamos ver todos os rostos conhecidos por lá”

Sobre a banda

     A WAR (WE ARE REVOLUTION ) é uma banda da serra gaúcha, formada na cidade de Farroupilha. Composta por Gabriel Parisotto (vocal e guitarra), Mateus Kurmann (guitarra), Giovani Ramos (baixo) e Evandro Valeré (bateria), vem ganhando espaço nos grandes palcos e muitos admiradores em cada show que faz, inclusive em Pelotas, lugar onde já abriu shows para Esteban Tavares, DoYouLike? e Fresno. Juntos há mais de três anos, a banda lançou o álbum Catharsis em 2014, o qual teve a produção de Marco Lafico, que já assinou discos de artistas como Fresno, Esteban Tavares e Seu Jorge.

     Confira aqui Lyric Video do novo single.

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Rio Grande reabre seu Teatro

 

Reportagem de  Fernanda Cadaval –

Único espaço específico de apresentações artísticas da cidade reabriu, mas passa novamente por manutenção-

 

Reinauguração do Teatro no ano passado contou com artistas de diferentes gêneros                           Fotos: Cláudia Dorneles

 

     Após dois anos de portas fechadas e gerando diversas manifestações da sociedade rio-grandina, principalmente de artistas e ativistas culturais, o Cine Teatro Avenida mais conhecido como Teatro Municipal reabriu em agosto do ano passado. A noite de reabertura contou com diversas apresentações artísticas como a esquete da Cia de Teatro André Barros, espetáculos de dança das Escolas Ensaio, Belas Artes Heitor de Lemos e Vanessa Picaluga, e para encerrar a noite, dois tenores também da Escola Belas Artes. Porém, para a tristeza do público e da comunidade artística, o Teatro voltou a fechar temporariamente, por necessidade de manutenção da parte hidráulica e elétrica. O novo tempo de fechamento deve ser somente de dois meses, pois o período de reabertura já demonstrou a importância deste espaço para a cidade.

     De acordo com Jane Borghetti, diretora do Teatro Municipal, “o longo período sem o teatro criou um distanciamento e um vazio muito grande na cultura rio-grandina, deixando os artistas e o público sem o único local que a cidade dispõe para assistir e realizar qualquer espetáculo. E a falta de outros espaços para atender todos os segmentos das artes cênicas (teatro, danças, música) é um dos grandes motivos de gerar tanta expectativa pela reabertura do Teatro”, menciona.

     Jane afirma ainda que confia “que o Teatro Municipal volte a ser o grande palco de nossas manifestações artísticas, com espetáculos de qualidade e que continue proporcionando momentos mágicos de exploração e descoberta das artes cênicas e de propagação de cultura em nossa comunidade”.

     Já o secretário municipal de Cultura Ricardo Freitas destacou a importância deste espaço para o incentivo e formação tanto de público apreciador de arte, como também de novos artistas na cidade do Rio Grande.

Espetáculos realizados após a reabertura

Escolas das redes particular e pública prestigiam espaço cultural

     Com uma agenda repleta de atividades o Teatro abriu suas cortinas para variados espetáculos, com uma programação que compreende a todas as faixas etárias. No ano passado o Grupo Pregando Peça de Santa Maria/RS realizou duas sessões do espetáculo de bonecos “O Macaco Simão e o Mistério do Rio” para o público das escolas das redes pública e privada do município. 

     A peça narra a história de Simão, um macaco que procura desvendar o mistério por trás da poluição do rio, bem como do lixo encontrado na floresta. O tema garante aos espectadores uma importante lição sobre a preservação do meio ambiente e sobre a valorização da vida. O espetáculo, de entrada franca, foi patrocinado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313/91).

     Segundo a diretora Jane, “promover espetáculos de qualidade, com preços especiais e gratuitos têm o objetivo de estimular o público a frequentar o teatro”. Diz que, “nesse sentido, as parcerias com o Serviço Social do Comércio (SESC) e grupos apoiados por Lei de Incentivo à Cultura têm proporcionado estes espetáculos para toda a comunidade”. Antecipa que, para 2017, estão programados festivais, oficinas, e apresentações de grupos de teatro, música e dança. 

Situação atual

     Desde sua reabertura o Teatro Municipal recebeu diversas peças e esquetes teatrais, direcionadas principalmente para o público infantil das escolas municipais. Devido à temporada de verão, as atividades artísticas e culturais se voltaram para o balneário Cassino e assim o Teatro não recebeu atrações neste período.

     Nossa reportagem entrou em contato com a direção do teatro para atualizar a programação para os próximos meses. No entanto, a diretora Jane Borghetti mencionou que o espaço precisará passar por novas adequações, desta vez na parte elétrica e hidráulica, precisando ficar mais uma vez de portas fechadas. Dessa vez a direção espera reabrir o Teatro em dois meses.

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Uma viagem ao passado

Reportagem de Matheus Garcia –

Exemplar arquitetônico mantém vivo o esplendor do século XIX –

A Charqueada São João foi construída em 1810 por Antônio José Gonçalves Chaves

     A cidade de Pelotas é conhecida por ser um município com uma bagagem histórica muito rica. Quem passeia pelas ruas pode conferir isso nas fachadas dos casarões que nos remetem até meados do século XIX, quando a Princesa do Sul tomava forma de cidade e ascendia economicamente com a produção do charque que, para quem não sabe, é a carne de gado abatida e salgada ao sol em processo de desidratação e que servia para a produção do famoso arroz carreteiro, prato típico aqui do Rio Grande do Sul. As lembranças da história remetem tanto ao período de riqueza, como também à escravidão que constituía o modo de organização econômica.

     Com colonização portuguesa, Pelotas teve seu período de riqueza através da construção das charqueadas à beira do arroio que leva o mesmo nome da cidade. No total, foram 13 dessas famosas construções rurais e de caráter industrial que foram erguidas para o trabalho com a carne salgada. Hoje, apenas oito se mantém de pé e somente uma delas ainda faz um resgate ao passado do município.

     A Charqueada São João começou a ser construída em 1807 por Antônio José Gonçalves Chaves, famoso barão do charque da época, e foi inaugurada três anos depois, em 1810, sendo, segundo relatos históricos, a segunda erguida nessas terras. Foram muitas as gerações que trabalharam com a fábrica de charque na propriedade. Mas quando a safra se encerrava, já que ela durava apenas de novembro a abril, nos outros meses a charqueada servia como olaria. A mão-de-obra, que era totalmente escrava, parava para dedicar-se à produção de tijolos e telhas. O telhado do lugar foi todo produzido manualmente, provendo daí a expressão muito popular, “feito nas coxas”. As telhas eram moldadas junto às pernas dos escravos, o que explica a irregularidade do material.

ABERTURA AO PÚBLICO

     Foram várias as décadas em que este ciclo se manteve vivo até sua extinção. Atualmente a residência, que já foi casa de outras três gerações, pertence à família Mazza desde 1952. Rafael Dias Mazza comprou a propriedade e presenteou a esposa Nóris com essa belíssima prova de amor. Dona Nóris dedicou grande parte da vida a preservar o patrimônio histórico e afetivo do lugar e, desde o ano 2000, ele passou a ser aberto ao público para visitações guiadas e também pode ser alugado para eventos. Após o falecimento de dona Nóris Mazza, em 2001, a charqueada é administrada pelo neto Marcelo Mazza Terra.

A visita ao local é uma volta ao passado da colonização de Pelotas. Desde que você pisa no pátio da charqueada, já passa a mergulhar na riqueza da época, mas também relembra um período de dor e sofrimento como o da escravidão. O tronco onde os negros eram açoitados, a senzala e as ferramentas de tortura são abertamente vistos no passeio guiado e, segundo Marcelo, nada pode ser escondido e tanto a parte gloriosa quanto os fatos ruins têm que ser contados para quem está visitando o local.

PRESTÍGIO MIDIÁTICO

O nome da Charqueada São João, segundo informações, foi uma homenagem de Gonçalves Chaves para o filho primogênito João Maria. Mas há quem diga que, na verdade, seja por causa da imagem de São João Batista construída no pátio, sendo ele o santo padroeiro da maçonaria, religião que Gonçalves Chaves era seguidor. Cenário para fotos de casamento e formaturas, também já foi locação para duas grandes produções que retrataram um pouco da história do nosso Rio Grande do Sul. Em 2002, foi palco para as gravações da minissérie global A Casa das Sete Mulheres. E dez anos depois, foi a vez de rodarem cenas do filme O Tempo e o Vento, adaptação cinematográfica da obra literária do escritor gaúcho Érico Veríssimo. A Charqueada São João é a única de todas as outras oito que se mantém de pé que ainda preserva os traços originais da construção e que possui o próprio acervo histórico.

Para Marcelo, a propriedade ter servido de locação para essas duas grandes produções foi além do prestígio que o lugar ganhou e também do aumento das visitas, já que muitas pessoas procuram a charqueada para conhecer o cenário das belas cenas que viram na televisão ou no cinema. Claro que foi um orgulho para nós termos sido palco de ‘A Casa das Sete Mulheres’ e de ‘O Tempo e o Vento’, mas o maior legado que essas duas produções deixaram foi o interesse que as pessoas adquiriram pela história de Pelotas e também pela grande influência na implantação do estudo das charqueadas no currículo escolar daqui, que antes não existia. Isso foi o melhor que elas poderiam deixar para nós, pois a criançada agora pode conhecer a história da cidade onde elas moram. É onde nasceram e se criaram e os pequenos têm o privilégio de vir até aqui para verem com os próprios olhos, fazer esse resgate. É bárbaro!”, disse Marcelo.

DETALHES TÍPICOS E LENDAS

O requinte do lugar mostra a riqueza da época do império e da ascensão econômica de Pelotas, durante o período do charque, no século XIX. As características de uma construção típica são mostradas pelos azulejos portugueses, os vitrais que, quanto menores eram, maior a fortuna da família que ali habitava, as louças de porcelana, os cristais, a prataria, os detalhes minuciosos de cada objeto, dos móveis, e o pátio interno, onde as mulheres podiam sair para tomar um ar. Além disso, muitas lendas que foram passadas de geração para geração ainda vivem no imaginário popular, como a da árvore figueira de mais de 500 anos, famosa por ser como uma espécie de fonte dos desejos. Reza a lenda que, se tocar na árvore e fazer um pedido, ele se realizará. E, segundo relatos do próprio Marcelo, muitos visitantes que foram atrás da crendice popular, retornaram um tempo depois à charqueada para contar que o pedido feito havia sido realizado.

PASSEIO DE BARCO

Depois do passeio guiado pelo interior da propriedade, o visitante ainda pode ter a possibilidade de fazer um passeio de barco pelas águas calmas do arroio Pelotas. Desde 2001 ele é ofertado ao público e a embarcação tem capacidade para 30 pessoas, todas sentadas em lugares individuais e acolchoados e devidamente equipadas com salva-vidas. O barco parte da São João, passando pelas outras oito charqueadas que ainda sobrevivem às margens do rio e o Marcelo possui qualificação profissional segundo as normas estabelecidas pela Marinha do Brasil.

Durante a viagem, além de conhecer um pouco mais sobre a história do ciclo do charque no município, os tripulantes podem apreciar a belíssima paisagem que lhes é ofertada pela natureza. Segundo Marcelo, a charqueada que herdou da família é importante por ser a única em Pelotas que mantém viva a história do município. Isso faz com que o trabalho que ele e sua equipe desenvolvem incentive outros empreendedores a tornar a cidade realmente um ponto turístico no Estado por causa do forte patrimônio histórico que ela possui. “Pelotas sempre teve potencial para ser uma cidade turística, mas nunca conseguiu ser. E esse trabalho que a gente vem desenvolvendo aqui há mais de 15 anos é um incentivo para muitos que querem empreender e pôr nosso município no mapa turístico do Brasil como além da terra do doce, mas também com o passado histórico muito forte que ele ainda tem e que está estampado nos casarões do centro histórico, aqui na São João, nas outras charqueadas e em vários lugares da cidade”, disse Mazza.

HORÁRIOS

A Charqueada São João fica aberta para visitação de segunda a sábado, das 9h às 18h. Nos domingos e feriados, o local abre das 14h às 18h e o valor do ingresso para a visita guiada é de R$ 25,00 para adultos, mas este preço sofrerá alteração a partir deste mês. Além disso, o barco pode ser alugado pelos visitantes por R$350,00 e o lugar oferece também almoço com um cardápio recheado de comidas tradicionais gaúchas, como feijoada tropeira e arroz carreteiro. É uma ótima oportunidade de resgatar uma importante parte da história de uma Pelotas antiga. Contatos podem ser feitos pelo telefone (53) 3015-1810 e pelo site. Vale a pena!

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Estou hoje visitando a Charqueada São João. Quantas lembranças estou revivendo. Na minha infância muitas tardes e finais de semana passei nesse local. Vim participar do Primeiro encontro Antirracista do SINDJUSRS. 27/11/2021.

María Albertina Nolasco Gonçalves

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Café Pelotense na internet

 

 

Reportagem de  Isabelle Domingues –

Deborah Anttuart festeja dois anos do projeto e comemora o seu retorno –

Deborah Anttuart faz entrevistas sobre arte, moda e política

     Pelotas é mesmo uma cidade encantadora. Suas formas, cores e sabores agradam aos diferentes paladares daqueles apaixonados por curtir bons momentos ao lado de quem amam, inebriados pelo requinte e tradição da nossa Princesa do Sul. É nesse espírito que é produzido o programa Café Pelotense, que já teve versões para TV e rádio e mantém uma página no Facebook com suas entrevistas.

     Como recusar um delicioso cafezinho, do tipo que acalenta o coração e traz consigo as melhores lembranças enquanto dá vida a outras tantas, num final de tarde inspirador ou a qualquer  tempo? Toda hora é hora, diga-se de passagem, para um happy num dos cafés tradicionais da cidade, não é mesmo?

     O mercado central e sua atmosfera portuguesa é uma boa pedida. Cenário que serve também para grandes encontros e bate papos descontraídos, como este. Convite irresistível! E se dissermos a vocês que esse café vem acompanhado de muita cultura e um sorriso contagiante, de quem sabe a que veio e onde quer chegar? O resultado dessa mistura? Deborah Anttuart e o seu Café Pelotense!

Estreando com chave de ouro

     “Amante de arte, moda e política. Futura jornalista, logo curiosa/tagarela”, como descreve em seu perfil do Facebook, Deborah Anttuart é comunicadora por excelência. Disposta a se aventurar naquilo que mais ama, atitude não lhe falta.

     Logo que idealizou o Café Pelotense, juntamente com amigos parceiros desse projeto, pôde contar com a participação de um convidado ilustre…Ninguém menos do que Eduardo Leite, o prefeito da cidade de Pelotas.

     “Hoje quando olho para aquela entrevista, vejo o quanto evoluí desde então. Mas eu não poderia ter como primeiro entrevistado outro que não fosse o prefeito da cidade, não é mesmo? Conta ela, às gargalhadas e surpresa consigo mesma por sua coragem naquele momento.

     O que aconteceu em seguida? Bem, Deborah foi convidada pelo prefeito para ser apresentadora na campanha política de Paula Mascarenhas e Jorge Pozzobom. A considerar pela vitória da candidata Paula, a primeira mulher a ser prefeita na história de Pelotas, parece que a comunicadora soube muito bem como dar conta do recado. “Eu devo ser pé quente”, diverte-se.

De cara nova

     Inicialmente na internet e, em seguida, programa de rádio e televisão de um canal local, o Café Pelotense está de volta para mais uma temporada de muitas variedades e entretenimento. O objetivo continua sendo valorizar a cultura da cidade, mas, agora, veículado exclusivamente em seu canal no Facebook. Ao menos até o momento.

        Mesmo com as oportunidades que vão surgindo, pretendo continuar o meu trabalho na internet, pois ela é muito democrática. Você não precisa de grande aparelhagem técnica e nem de uma equipe enorme para mostrar o seu trabalho. Basta gostar do que faz e contar com a parceria de amigos e pessoas que acreditem e apostem na tua ideia”, comenta Deborah, prometendo muitas novidades em sua nova temporada. “Quem sabe ainda me torno uma youtuber famosa”, brinca, sempre muito divertida, a garota de rosto meigo e sorriso encantador, como descreve uma canção de sucesso, inspiração para muitas outras canções, tal e qual a apresentadora.

     O novo Café Pelotense possui uma variedade maior de atrações. “Eu quero trazer para o programa diferentes assuntos, o universo diversificado de conteúdos que a nossa cidade proporciona. Para a nova temporada o público pode esperar também altas gargalhadas, pois quando dou risada, a minha risada é alta. Podem contar com a Deborah como ela é de verdade se divertindo muito com seus convidados”, comenta ela, animada com seu retorno.

     Se vocês estão ansiosos para conferir os episódios já postados na internet é possível assistir na página oficial do programa. Deborah ainda deixa um  recadinho: “Gente, estamos preparando tudo com o maior carinho! Valeu a espera! Enquanto isso, da pra acompanhar muito spoiler pelo Facebook e Instagram do Café.” Vai um cafézinho, aí?

     Quer acompanhar todas as novidades? Então visite a página do Café Pelotense.

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