A patologização da vida surge em um contexto em que expressões da natureza humana são associadas a categorias médico-psiquiátricas, baseadas na ideia de enquadramento necessário de “doenças mentais” a serem resolvidas por meio do modelo biomédico. A patologia, em detrimento à pessoa, toma conta na classificação de comportamentos possivelmente naturais diante da vida e impõem a “doença mental” como único elemento de sentido – na maioria das vezes, excluindo a vivencia da pessoa que sofre. “Triste época! Mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito.” […]