As Profas. Dianine Censon (Turismo – UFT) e Sarah Minasi (Turismo – IFC) convidam para participar do Workshop Tourism and Development: the tourism regionalization policies and its contexts, que acontecerá em 1, 2 e 3 de julho/2020, dentro da programação do 2nd International Workshops on Public Policy (IWPP2), na FLACSO de Quito/Equador.
O Call For Papers do evento está aberto e recebendo trabalhos até 30 de janeiro de 2020.
Mais informações sobre o Workshop Tourism and Development: the tourism regionalization policies and its contexts, bem como sobre os demais 21 workshops presentes na programação e o passo a passo para submissão de trabalhos podem ser encontrados no website do evento.
O livro As Ciências Humanas e a Produção Criativa Humana, organizado por Solange Aparecida de Souza Monteiro, conta com o capítulo Transposição didática de sociologia: uma experiência com os alunos de ciências sociais da Universidade Federal de Pelotas de autoria do prof. Marcus Vinicius Spolle e Analisa Zorzi.
Referencia: SPOLLE, Marcus Vinicius; ZORZI, Analisa. “Transposição didática de sociologia: uma experiência com os alunos de ciências sociais da Universidade Federal de Pelotas”, in: Monteiro, Solange Aparecida de Souza (Org.) As Ciências Humanas e a Produção Criativa Humana, Ponta Grossa, PR. Pp.170-180, 2019.
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PRORROGAÇÃO ATÉ DIA 15/12/2019
Considerada como um símbolo de eficiência econômica, a ideia de empresa tornou-se o modelo de referência e o sistema normativo central das sociedades contemporâneas, seja no centro ou na periferia do sistema capitalista. Intensificado com o projeto neoliberal, esse avanço e predomínio da empresa se manifesta não somente a partir da incorporação das características, da linguagem, das técnicas e dos métodos empresariais por indivíduos e/ou organizações não necessariamente econômicas, mas também como um poder transversal que contribui para redefinir as mais diversas formas de sociabilidade no mundo contemporâneo.
Este processo que não apenas constitui, mas amplia a centralidade da ideia de empresa, tem afetado tanto os welfare states consolidados nos países centrais do capitalismo quanto os incipientes sistemas de proteção social nos países periféricos. De fato, não são poucas as manifestações de alinhamento dos governos com as premissas empresariais, desde o discurso pró privatização, passando pela disseminação de práticas gerenciais próprias de empresas, ao estímulo a parcerias público-privadas e ao empreendedorismo. Subjacente a esse processo, direitos sociais e de cidadania constitucionalmente garantidos passam a serem vistos como produtos e serviços. Coloca-se assim, como agenda de pesquisa, as relações entre a ideia de empresa, sua generalização, e os impactos sobre as políticas sociais em países periféricos como o Brasil.
Nesse sentido, convida-se pesquisadoras e pesquisadores que tenham interesse em analisar processos de formulação, implementação e avaliação de políticas sociais a partir do foco nas relações entre premissas empresariais e ação governamental. São bem-vindos trabalhos que explorem perspectivas teóricas e metodológicas que possibilitem a reflexão crítica sobre a generalização da ideia de empresa nas mais diversas áreas setoriais que compõem o sistema de proteção social brasileiro.
COORDENADORES: Marcio Silva Rodrigues: Professor Adjunto do Departamento de Administração, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS), do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Sistemas Agroindustriais e do Mestrado Profissional (PPGDTSA) em Administração Pública (PROFIAP) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Márcio Barcelos: Professor Adjunto do Departamento em Administração, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) e do Mestrado Profissional (PPGDTSA) em Administração Pública (PROFIAP) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Larissa Ferreira Tavares: Professora Assistente do Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande (ICEAC/FURG) e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGA/UFSC).
No último dia 10 de outubro, a VI JBS realizou um painel com alunos egressos do curso de Mestrado em Sociologia do PPGS/UFPel, o que incluiu também alunos do antigo curso de Mestrado em Ciências Sociais.
Palestraram na atividade Robson Becker Loeck, sociólogo vinculado à EMATER, e dirigente do Sindicato dos Sociólogos de Pelotas, Eugênia Antunes Dias, Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas e ex_Pro-reitora de Gestão de Pessoas, ambos da primeira turma do programa, em 2007; e, Bruna Kuschinsk Wagner, professora da Anhanguera e doutoranda em educação ambiental pela FURG e Camilla Botelho, professora da FURG e doutoranda em ciências sociais pela UNISINOS.
No primeiro painel, o ex aluno Robson Loeck falou sobre a importância da formação em sociologia para a compreensão dos processos sociais existentes no campo, envolvendo comunidades tradicionais e para a construção de políticas públicas de inclusão social. Destacou a importância dos conhecimentos e da pesquisa desenvolvida no programa para ajudar na articulação de espaços de participação social, como o Conselho Quilombola de Pelotas.
Já, Eugenia Antunes Dias fez uma apresentação sobre o cenário geral da educação no Brasil, sobre a importância do trabalho de financiamento público para enfrentar problemas de interesse coletivo, como a questão ambiental e sobre a influência que a formação no programa teve para a sua carreira como docente.
A importância da formação científica também foi ponto de partida destacado por Bruna Wagner e o quanto isto ajudou no desenvolvimento de projetos de pesquisa, que inclusive, coordena hoje fora do meio acadêmico, considerando que a mesma também trabalha em ações voltadas às políticas de direitos humanos na cidade de Rio Grande.
Camilla Botelho, por sua vez, destacou que a formação científica também ajuda na ação política, em especial na compreensão para a implantação de políticas afirmativas na própria universidade onde atua. Também ressaltou a necessidade de trabalhar com a internacionalização das pesquisas para disseminar o conhecimento produzido no país, algo que deve ser observado pelos acadêmicos.
Os quatro painelistas destacaram a continuidade do trabalho científico após conclusão do programa, seja na continuidade por meio do doutorado ou na área atual de atuação, desenhando também as dificuldades enfrentadas para uma inserção profissional plena como cientista social. Abriu-se também espaço para o debate entre professores, alunos atuais do Programa de Pós-graduação em Sociologia e egressos. Ficou evidenciada a necessidade de implementação de planos e ações conjuntas entre os diversos segmentos que compõem o PPGS, alunos, ex-alunos e professores, com vistas a gerar uma maior inserção profissional dos egressos; uma devolução mais efetiva do aprendizado dos ex-alunos após finalizado o curso de pós-graduação, e um conhecimento mais aprofundado sobre o conjunto dos egressos do Programa de Pós-graduação desde sua reformulação no ano de 2012, quando passou a se caracterizar como PPG em Sociologia.
Em 15 de outubro de 2019 aconteceu o II Seminário Interno de Autoavaliação do Quadriênio (2017-2020) do Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pelotas, na qual foram apresentados e discutidos a ficha de avaliação e os indicadores do PPGS, decorrentes das informações apresentadas no Seminário de Avaliação de Meio Termo em Brasília (agosto de 2019), bem como do encontro da atual coordenação com o Coordenador de área da Sociologia da Capes – Marcelo Carvalho Rosa em outubro de 2019. A partir dos dados apresentados foi definido e aprovado o planejamento estratégico do PPGS que, de modo geral, busca identificar os pontos a melhorar no que tange as atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando a coerência da proposta do Programa, bem como a articulação dos nossos objetivos com o planejamento da UFPel, seja no que refere-se a infraestrutura, a formação dos discentes e a produção intelectual. Como já definido no I Seminário de autoavaliação, foram constituídas duas comissões que têm por objetivos identificar os pontos fortes e a serem melhorados no PPGS, acompanhar a formação discente e mapear a atuação dos egressos, buscando a adequação aos critérios da atual ficha de avaliação da área de Sociologia. Assim, nosso planejamento visa: a) Atrair bons alunos e ampliar a relação discente-docente via a dinâmica dos grupos de pesquisas, visando qualificar a formação e aumentar os índices de produção acadêmica, referente a produção de discentes em relação aos indicadores pertinentes à área. b) Estimular o desenvolvimento de um corpo docente qualificado e competente que atue sempre em sintonia com as linhas de pesquisa e atividades de pesquisa, ensino e extensão e de formação do programa, buscando balancear a distribuição das atividades de pesquisa, de formação, e de publicação entre os docentes do programa. c) Ampliar o ritmo de produção acadêmica que possa sustentar as expectativas de um Programa com conceito 04, em particular por meio da disseminação das nossas pesquisas em periódicos bem classificados e livros, seja em âmbito nacional e internacional. d) Manter coerência, consistência, abrangência e atualização das linhas de pesquisa com os projetos em andamento e proposta curricular do curso, procurando intensificar os acordos e convênios com instituições de pesquisa nacional e internacional. e) Concretizar a inserção e impacto regional, nacional e internacional do programa, buscando integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa relacionados à área de conhecimento do programa, com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação. Finalmente, e) manter e consolidar o periódico – NORUS, que atualmente é avaliado como B2. Aprovado o planejamento estratégico do PPGS.
É com imenso prazer que convidamos tod@s para prestigiar a palestra de abertura da VI Jornada Brasileira de Sociologia da UFPel que acontecerá no dia 09 de outubro de 2019 – às 18hs no auditório do CEHUS.
Palestra: “A relevância não-exemplar do Sul e os dilemas da modernidade como Norte” – Marcelo Carvalho Rosa (UNB)Graduado em Ciências Sociais pela UFRGS (1996), Mestrado pelo CPDA/UFRRJ e Doutorado em Sociologia pelo IUPERJ (2004). É Professor Associado no Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília UNB, bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq e Coordenador da Área de Sociologia na CAPES (2018-2022).
O Núcleo Interseccionalidades de Pesquisa em gênero, raça e sexualidade promoverá, entre os meses de outubro e dezembro, o Ciclo de debates interseccionais. Os encontros ocorrerão na sala 110 do Instituto de Ciências Humanas – ICH, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
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