Dia 27/05 – quarta-feira
Ateliê Aberto: Espaço de trabalho; ferramentas e processos; faça você mesmo.
Claudia da Silva Paranhos, egressa do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), divulga a sua pesquisa, no projeto de extensão Tão Longe, Tão Perto da PREC.
A artista Cláu Paranhos, criadora das Bonecas Feias, é Doutoranda em Educação (PPGE/UFPel) e Mestre em Artes Visuais (PPGAV/UFPel). É Licenciada e Bacharel em Artes Visuais (UFRGS). Artista, arte (des)educadora, agente cultural e pesquisadora na área de Artes Visuais. Desde 2003, participa de exposições e ações artísticas individuais e coletivas. Desenvolve Oficinas de Artes Visuais desde 2005. No que se refere à pesquisa, possui interesse nas relações entre arte contemporânea e educação.
Tão Longe, Tão Perto: Um lugar virtual para ouvir, perguntar e conversar sobre temas diversos relacionados ao combate do COVID-19 e a nova rotina de isolamento social. Essa é a proposta do espaço das salas de conferência do projeto “Tão Longe, Tão Perto”, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (PREC/UFPel).
O Programa de Pós-Graduação Mestrado em Artes Visuais informa que, em decorrência do isolamento social devido a Pandemia provocada pelo COVID 19 e as medidas de proteção a comunidade adotadas pela Universidade Federal de Pelotas- UFPel, o edital de aluno regular não será lançado em maio/junho conforme anos anteriores.
Nós iremos lançar o edital e definir as datas do processo seletivo, tão logo tenhamos a definição do Novo Calendário COVID – UFPel e as normativas institucionais para realização do processo seletivo dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu.
E, embora ainda não tenhamos a definição das datas do processo seletivo, desde já, divulgamos as referências que balizam a Etapa 1 – prova escrita, para que os candidatos possam se preparar para a realização do processo de ingresso.
Reiteramos, que estamos ávidos(as) para receber novos(as) mestrandos(as) e assim continuar fomentando o ensino e o aprofundamento do conhecimento das artes e em suas partilhas.
Almejamos o retorno as atividades com brevidade, mesmo que ocorram em “novo normal”.
REFERÊNCIAS – edital aluno regular PPG Mestrado em Artes Visuais -2020
CONGRESSO NACIONAL DA FEDERAÇÃO DE ARTE/ EDUCADORES DO BRASIL. NORTES DA RESISTÊNCIA: LUGARES E CONTEXTOS DA ARTE-EDUCAÇÃO NO BRASIL. Manaus: Federação de Arte/Educadores do Brasil, 2019. Disponível em: http://www.faeb.com.br/site/wp-content/uploads/2019/10/ANAIS_ConFAEB_2019.pdf. acessado em 17 de maio de 2020.
COUTINHO, D. M. B., & Santos, E. C. M. Epistemologias não-cartesianas na interface artes-humanidades. Repertório Teatro & Dança. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA: Salvador, 2010. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/revteatro/article/view/4666. acessado em 17 de maio de 2020.
DIÉGUEZ, Ileana. Cenários Liminares: teatralidades, performance e política. Uberlândia: Editora da UFU, 2011.
FABRIS, Annateresa. A imagem hoje: entre passado e presente in: DOMINGUES, Diana (org). In: ARTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Passado, presente e futuro. São Paulo: UNESP, 2009.
GERHARDT, Tatiana Engel & SILVEIRA, Denise Tolfo. (orgs.). Métodos de pesquisa. Coordenado pela UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica da SEAD/UFRGS. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível: http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf, acessado em 17 de maio de 2020.
MACHADO, Arlindo. Arte e mídia: aproximações e distinções. In: Galáxia: Revista transdisciplinar de comunicação, semiótica, cultura, PUCSP: São Paulo, n. 4. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/1289, acessado em 17 de maio de 2020.
MARTINS, Miriam C, PICOSQUE, Gisa. Mediação cultural para professores andarilhos na cultura. São Paulo: Intermeios, 2012.
MOTTA, Gabriela; ALBUQUERQUE, Fernanda (orgs.). Curadoria em Artes Visuais – um panorama histórico e perspectivo. Porto Alegre: Santander Cultural, 2017. Curadoria em Artes Visuais
RANCIERE, Jacques. O destino das Imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
Dia 12/05 – terça-feira
Arte e Humanidade: caminhos para felicidade nos dias de hoje
Profa. Eduarda Azevedo Gonçalves
Tão Longe, Tão Perto: Um lugar virtual para ouvir, perguntar e conversar sobre temas diversos relacionados ao combate do COVID-19 e a nova rotina de isolamento social. Essa é a proposta do espaço das salas de conferência do projeto “Tão Longe, Tão Perto”, uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Pelotas (PREC/UFPel).
A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal de Pelotas vem a público externar sua posição em relação as notícias divulgadas no site do CNPq sobre os editais de bolsas PIBIC, PIBIC-Af e PIBITI, programas de Iniciação Científica e tecnológica que incentivam anualmente milhares de estudantes a tornarem-se pesquisadores nas diversas áreas do conhecimento.
Consta na notícia que no edital deste ano as instituições a serem selecionadas devem desenvolver pesquisa científica e tecnológica e manter uma política de iniciação científica e tecnológica institucionalizada, visando à execução de projetos de pesquisa científica e tecnológica com foco nas áreas de tecnologia prioritárias do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, divulgadas no fim de março deste ano como segue:
1) Tecnologias Estratégicas, nos seguintes setores: Espacial; Nuclear; Cibernética; e Segurança Pública e de Fronteira;
2) Tecnologias Habilitadoras, nos seguintes setores: Inteligência Artificial; Internet das Coisas; Materiais Avançados; Biotecnologia; e Nanotecnologia;
3) Tecnologias de Produção, nos seguintes setores: Indústria; Agronegócio; Comunicações; Infraestrutura; e Serviços;
4) Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável, nos seguintes setores: Cidades Inteligentes; Energias Renováveis; Bioeconomia; Tratamento e Reciclagem de Resíduos Sólidos; Tratamento de Poluição; Monitoramento, prevenção e recuperação de desastres naturais e ambientais; e Preservação Ambiental; e
5) Tecnologias para Qualidade de Vida, nos seguintes setores: Saúde; Saneamento Básico; Segurança Hídrica; e Tecnologias Assistivas, ignorando o fato que as políticas de pesquisa e inovação das universidades tratam de maneira ampla e horizontal sobre as áreas.
No tocante ao desenvolvimento tecnológico e inovação a UFPel instituiu no ano passado a sua Política de Inovação (Resolução CONSUN nº 23, de 08 de novembro de 2019), a qual trata de maneira inclusiva as diferentes áreas do conhecimento, tratando inclusive a multidisciplinaridade como vetor de desenvolvimento tecnológico.
Como pode-se perceber, a estratégia do MCTIC inclui somente áreas tecnológicas, desconsiderando as Ciências Básicas e as áreas de Ciências Humanas, Sociais, Linguística, Letras e Artes e boa parte das Ciências Sociais Aplicadas.
A notícia diz ainda que “são também considerados prioritários, diante de sua característica essencial e transversal, os projetos de pesquisa básica, humanidades e ciências sociais que contribuam, em algum grau, para o desenvolvimento das Áreas de Tecnologias Prioritárias do MCTIC e, portanto, são considerados compatíveis com o requisito de aderência solicitado.”
A PRPPGI considera inadequado que programas de iniciação científica e tecnológica, que almejam segundo o CNPq “inserir os jovens na cultura científica, despertando a vocação pela ciência, promovendo a formação de novos pesquisadores e o fortalecimento de grupos de pesquisa e impulsionando a política científica institucional e tecnológica” praticamente ignore grande parte das áreas do conhecimento em sua proposta. Mais que isso, reafirma que a horizontalidade entre as diferentes áreas do conhecimento é questão central para que possamos formar pesquisadores e empreendedores capazes de responder aos problemas de nossa sociedade segundo os mais diversos pontos de vista.
A UFPel tem se caracterizado nos últimos três anos por promover políticas de distribuição de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica que objetivam alcançar o máximo de diversidade em projetos, docentes e áreas do conhecimento. Para isso foram reduzidas drasticamente as possibilidades de acúmulos de bolsas pelos pesquisadores, as bolsas são distribuídas de acordo com as demandas geradas por cada área, todas as bolsas de IC institucionais são direcionadas a estudantes beneficiários de programas de ações afirmativas e recentemente mecanismos de promoção da equidade de gênero entre os contemplados foram introduzidos.
Reiteramos o comprometimento institucional com a manutenção destas políticas e salientamos que a UFPel realizará todos os esforços junto às diferentes entidades representativas das IFES para reverter esta decisão arbitrária por parte do CNPq, que atenta mais uma vez contra a ciência brasileira.