Daniel Rodrigues Moura / Currículum Lattes
Linha de Pesquisa: Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano
Data de nascimento:
Texto introdutório: Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas (2015). Mestre em Artes Visuais na linha de Pesquisa em Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano na mesma instituição. Atuo na área de fotografia, tendo participado como colaborador para o site ARTE 15 e como voluntário no levantamento fotográfico do acervo do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo / UFPel. Participo do grupo de pesquisa Arte, Ecologia e Saúde sob orientação do Prof. Dr. Cláudio Tarouco de Azevedo. O principal objetivo deste projeto é investigar a produção de subjetividade a partir de experiências artísticas e pedagógicas que envolvam arte, ecologia e saúde. (Texto extraído diretamente da plataforma Lattes)
Título da dissertação
Fotografias de cidades invisíveis: um olhar poético e cartográfico sobre os fluxos no bairro Fragata em Pelotas, Rio Grande do Sul
Orientador(a): Prof. Dr. Cláudio Tarouco de Azevedo (PPGAV/UFPel – ILA/FURG)
RESUMO
Esta dissertação, denominada Fotografias de cidades invisíveis: um olhar poético e cartográfico sobre os fluxos no bairro Fragata em Pelotas, Rio Grande do Sul, foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFPel, na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano. A pesquisa poética é voltada para algumas inquietações vivenciadas na minha existência. O trabalho proposto parte de questionamentos em relação ao que afeta a nossa percepção na urbe. Vivemos na contemporaneidade com os excessos de trabalho, de informações e de imagens. Será que ainda temos tempo para olhar a cidade? E quando temos, estamos dispostos a contemplá-la? O capitalismo massifica a subjetividade dos indivíduos mostrando somente um caminho: o do consumo e de uma falsa felicidade, que acarreta no aceleramento do cotidiano. A metodologia empregada na pesquisa foi a cartografia por se tratar da minha subjetividade enquanto pesquisador, sendo o objeto de pesquisa o meu próprio território existencial. A partir do bairro Fragata, onde moro há mais de quarenta anos, começo a fotografar os fluxos dos transeuntes e encontrar pistas para desenvolver o trabalho. Uma delas foi o livro As cidades invisíveis, de Italo Calvino, que me fez olhar para o meu bairro de outra maneira e usar a imaginação para encontrar outras cidades dentro de Pelotas. No caminhar da pesquisa descobri três cidades, cada uma com sua particularidade, mas todas carregadas de histórias. Para materializá-las utilizo a fotografia como extensão do meu olhar para produzir vídeos e imagens.
Palavras-chave: fotografia; cartografia; bairro Fragata – Pelotas (RS); cidades invisíveis; arte contemporânea
Banca:
Profa. Dra. Eduarda Azevedo Gonçalves (PPGAV/UFPel)
Profa. Dra. Teresa Lenzi (FURG)
Data: 30/setembro/2019
Acompanhamento Egresso: