Início do conteúdo
Adalberto Geovani Nunes Corrêa

 

 

 

Adalberto Geovani Nunes Corrêa Currículum Lattes
Linha de Pesquisa: Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano
Data de nascimento: 

Texto introdutório: Possui Mestrado pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas (PPGAV – UFPEL), e também, Graduação como Bacharel em Artes Visuais pela mesma Universidade. Durante o mestrado foi Bolsista CAPES/FAPERGS (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul) através do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (2014 à 2016). Durante a Graduação foi bolsista pelo Programa de Educação Tutorial (PET – Artes Visuais – 2010 à 2013). Possui experiência profissional em Fotografia, Música, Design, e também, em Direção, Sonoplastia, Captura de Imagens e Montagem de Produções Audiovisuais – áreas em que desenvolve sua produção artística. Sua pesquisa e poética transitam entre os campos da arte e da música abordando questões referentes a percepção, a experiência, a escuta, ao olhar, ao cotidiano, a temporalidade e espacialidade, as relações humanas e ambientais. Atualmente desenvolve atividades culturais diversas através da música, fotografia, design gráfico, marketing digital e também da elaboração de projetos culturais para captação de recursos públicos. (Texto extraído diretamente da plataforma Lattes)


Título da dissertação
Estado de escuta: da percepção, do movimento: uma cartografia do Andejo

Orientador(a): Prof. Dr. Cláudio Tarouco de Azevedo (PPGAV/UFPel)

RESUMO
A produção poética e artística desta pesquisa, na linha de Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, transita entre as especificidades do velho e do novo, de seus conteúdos, das materialidades e imaterialidades. O trabalho intitulado Repositório dos Sentidos é um audiovisual, escolhido como primeiro objeto de análise por apontar uma série de questões relacionadas a percepção, a experienciação e aos modos de captura e edição. Estas questões poderão ser encontradas ao longo do texto também em outros trabalhos apresentados. Através do método cartográfico, conecto a escrita, a fotografia, a música, e o audiovisual seguidas de alguns posicionamentos como artista-pesquisador em relação ao momento em que vivemos – de inseguranças, incertezas, degeneração e mutação de princípios e valores. Através da minha produção no campo da arte contemporânea penso em: O que posso repor, como posso cuidar? Como isso afeta a nós e nossos ambientes? Como parte do processo, investigo, percebo, experimento e noto que estas respostas estão no trabalho, são encontradas nele ou por indícios através dele. Tento compreender o porquê de um local escolhido para vivenciá-lo e capturá-lo? O que é ativado após produzir, assistir e escutar os fragmentos gerados? Como é ter um trabalho artístico pronto, composto com fragmentos de uma experienciação? Apresento o Estado de Escuta como um estado perceptivo e sensorial. Ao longo do texto, este tipo de estado será tratado sob diversas compreensões, de maneira que, cada sub-capítulo dirá um pouco sobre ele. A partir de cada trabalho, torna-se possível refletir e expressar diversas percepções sobre o que seria um estado de escuta. Apresentarei também o Andejo – relativo a movimento – como responsável por esculpir o meu modo de olhar, de escutar e produzir. Com isto, trago os conceitos operatórios de olhar-andejo e escuta-andeja como proposições perceptivas que enunciam o andejar. A ideia de fundar um lugar a partir de um trabalho artístico, teve como objetivo experienciar e eternizar com fragmentos visuais e sonoros capturados, novos trabalhos-lugares. São autores chave desta pesquisa: Pallasmaa, Larrosa, Schafer, Tuan – experiência e percepção; Tarkovski, Cao Guimarães, Bill Viola, Cage, Pink Floyd – audiovisual/artista/música; Mafessoli, Deleuze e Guattari – mental, coletivo, ambiental. Com base em uma análise pautada nas relações humanas e atravessada pelos andejos surgiram novas opções e formatos de apresentação dos trabalhos audiovisuais de maneira interventiva. Propondo um outro ritmo de imersão e fruição estética através das proposições em arte sonora e/ou visual. E outro posicionamento e reflexões em relação ao outro – o coletivo, a natureza, o não humano -, compreendendo a partir de alguns autores, que beiramos um limite e precisamos fazer um movimento inverso em direção a um bem estar mental, social, ambiental com a arte.

Palavras-chave: andejo; estado de escuta; esculpir; fundar; percepção; experiências

Banca:
Profa. Dra. Angela Raffin Pohlmann (PPGAV/UFPel)
Profa. Dra. Eduarda Azevedo Gonçalves (PPGAV/UFPel)
Profa. Dra. Maria Raquel da Silva Stolf (UDESC)

Data: 19/abril/2016

 

 

Acompanhamento Egresso: