Saúde do trabalhador no campo é tema de um vídeo desenvolvido no Mato Grosso e distribuído pela Fiocruz

Há em anos recentes um movimento emergente no Brasil que aponta os danos ocasionados pelo descuido em algumas políticas públicas responsáveis pela forma com que o alimento chega à mesa do consumidor final. São exemplos de trabalhos que representam estas iniciativas os documentários O Veneno está na Mesa e o documentário Muito Além do Peso.
Um viés ainda não evidente nos documentários citados surge de forma bastante evidente no vídeo Nuvens de Veneno, o qual está sendo distribuído pela VideoSaúde – Distribuidora da Fiocruz. O vídeo documentário de somente 22 minutos traz uma abordagem voltada para a Saúde Ocupacional no campo e apresenta inclusive, o caso de um jovem trabalhador que sofreu um grave adoecimento no trabalho por conta da manipulação inadequada de agrotóxicos. Não deixem de Assitir, pois vale à pena!!
Sinopse: A nuvem se espraia pelas plantações. Em vez de molhar, seca. Ela não traz a chuva, traz o veneno. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja, algodão, milho e também um dos maiores consumidores de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Nuvens de veneno expõe as preocupações com as consequências do uso desses agroquímicos no ambiente, especialmente, na saúde do trabalhador. Um documentário revelador que faz refletir sobre a forma que crescemos e sobre o tipo de desenvolvimento que queremos.
Realização: Secretaria de Saúde de Mato Grosso, Terra Firme e VideoSaúde
Direção: Beto Novaes
Distribuição: VideoSaúde – Distribuidora da Fiocruz

Uma videoaula interessante sobre riscos ocupacionais

Aqui vai uma dica de videoaula interessante divulgada pela Revista Proteção e que, aparentemente, é utilizada no contexto de um curso a distância brasileiro voltado SST. A videoaula, que trata dos Riscos Ocupacionais, é ministrada pelo médico do trabalho e professor Iseu Milman. O vídeo, de pouco mais de 23 minutos, é didático e fala sobre a atuação dos SESMT (Serviços Especializados de Segurança e Medicina do Trabalho) nas empresas, entre outros aspectos interessantes e correlatos ao assunto. Vale à pena ver, principalmente no caso daqueles alunos que cursam Segurança Industrial.
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Riscos presentes na atividade de frentista – Ótimo vídeo

Há poucos dias divulgamos aqui um trabalho que tratava dos potenciais problemas de visão decorrentes da atividade de frentista. Agora segue aqui um outro e formidável trabalho desenvolvido pelo CEREST-Campinas e Fundacentro.
O trabalho consiste em um projeto que culminou em maio de 2012 na divulgação do vídeo abaixo. O vídeo traz uma ótima abordagem, revelando os desafios relativos à vulnerabilidade do frenstista no que se refere à exposição ao Benzeno. Algumas imagens e relatos impressionam e nos levam a crer que iniciativas ligadas à gestão de riscos aliada ao desenvolvimento de produtos deveriam ser realizadas imediatamente com vistas a minimizar os riscos existentes durante a manipulação desta substância tóxica. Com o panorama econômico atual, onde a compra de veículos subiu vertiginosamente nos últimos anos, a implantação de tecnologias com vistas à mitigação dos riscos presentes na função de frentista se mostram extremamente necessárias. Não deixe de ver o vídeo.

Levantamento aponta brasileiro como profissional mais estressado do mundo

Uma notícia divulgada no Jornal Hoje da última segunda-feira (16/Nov) chama a atenção para a condição de trabalho de brasileiros. Segundo o texto os trabalhadores brasileiros têm sofrido fortemente com as pressões de trabalho, registrando-se aqui imposições de demandas e adoecimentos bem acima do cenário encontrado em outros países. A matéria refere-se a profissionais de somente um setor e trata de uma pesquisa aparentemente desenvolvida sem muito critério científico. Contudo, o texto breve e interessante remete a uma boa reflexão. Boa leitura!!

Stress-at-Work

Brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, revela estudo: Motivo principal é o excesso da carga de trabalho, sendo que na fadiga mental, mudança de humor e alteração de peso são algumas das consequências
A Sala de Emprego desta semana fala sobre um assunto que atinge muitos trabalhadores: estresse. O brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, segundo pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Robert Half. O motivo principal é o excesso da carga de trabalho.
A pressão por resultados, o excesso de trabalho e a falta de reconhecimento são fatores que tornam os profissionais brasileiros os mais estressados do mundo. A pesquisa foi feita em 13 países com diretores de grandes empresas.
No Brasil, 42% dos entrevistados afirmaram que os funcionários enfrentam estresse e ansiedade, número muito acima da média mundial, que é de 11%. Os dados do Ministério da Previdência confirmam o problema: desde 2010 houve um aumento de 41,9% no número de afastamentos causados por estresse grave e dificuldade de adaptação.
“O que no passado era feito por 10,15 trabalhadores, hoje é feito por um, dois ou três. Então, há um aumento da sobrecarga mental, da responsabilidade no ambiente de trabalho e isso também gera adoecimento mental. Isso também agrava as funções psicológicas e mentais do trabalhador”, analisa Marco Antonio Peres, diretor do Departamento de Políticas de Saúde Ocupacional do Ministério da Previdência.
Entre os sintomas causados pelo estresse estão: a fadiga mental, quando a pessoa dorme e acorda cansada, a mudança repentina de humor e a alteração de peso (tem gente que engorda ou emagrece em pouco tempo).
Em Curitiba, uma montadora criou estratégias para diminuir os efeitos da pressão por resultados, como horário flexível, academia de ginástica e aulas de dança para os funcionários.
O investimento da empresa na qualidade de vida dos trabalhadores se reflete diretamente nos resultados da montadora. Como funcionário feliz rende mais e trabalha melhor, na empresa não há afastamentos por estresse. Bom para os dois lados, empresa e empregado.