Professores em greve realizam caminhada luminosa

Por Aline Souza

Grupo reuniu-se em frente à sede do Cpers/Sindicato

Grupo reuniu-se em frente à sede do Cpers/Sindicato

No fim da tarde da última quarta-feira (01), um grupo de professores e alunos junto com representantes do 24º núcleo do Cpers, reuniram-se em frente à sede do sindicato e, em seguida, saíram em caminhada luminosa pelo centro da cidade, protestando contra a política do atual governo do Estado.

Caminhada seguiu pelo calçadão

Caminhada seguiu pelo calçadãoo.

Durante a caminhada, ao som de frases como “Educação sucateada/escola ocupada; Educadores na rua/defendendo a escola pública”, os professores manifestaram a sua insatisfação com o atual quadro da Educação no Rio Grande do Sul. O ato terminou com apresentações culturais de artistas locais no largo do Mercado.

Em greve desde o dia 13 de maio, na pauta de reivindicações da categoria está a implantação do Piso Salarial Nacional, a defesa da Educação pública de qualidade, assegurando o efetivo repasse das verbas públicas para a manutenção das escolas e da merenda escolar, entre outras.

Negociação

Na manhã da última terça-feira (31), a reunião entre o comando de greve e o governo do Estado terminou sem acordo. No encontro estavam presentes o secretário de Educação, Vieira da Cunha e representantes do Cpers Sindicato.

O secretário voltou a afirmar que o governo não tem como conceder, no momento, o reajuste pedido pelos professores. Na ocasião, entregou um documento ao Cpers com resposta a todos os itens de reivindicação da categoria.

Diante do impasse, a presidente do sindicato, Helenir Schürer, disse que a greve do magistério continua. Novas manifestações devem ocorrer nas próximas semanas. Este foi o terceiro encontro entre professores e governo, e por enquanto não há previsão de nova reunião.

             Manifestação terminou com ato cultural no largo do Mercado Público

Manifestação terminou com ato cultural no largo do Mercado Público

   Ocupação

Em todo Rio Grande do Sul já são mais de 150 escolas ocupadas. Os alunos apoiam a paralisação dos professores e protestam por melhores condições na infraestrutura dos prédios.

Na região de Pelotas, as ocupações chegam a 10 escolas, entre elas o Instituto Assis Brasil, um dos maiores da zona sul do Estado.

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