Dimensão: a Linha da Pobreza

Imagem: Ronaldo Luis/Arquivo Pessoal

Por Ronaldo Luís

Em 2003, o jornal Correio do Povo divulgou um estudo, realizado pelo Instituto Técnico de Pesquisa e Assessoria da Universidade Católica de Pelotas (Itepa/UCPel), que mapeou a miséria e a fome, a pedido da Diocese local. Na época constatou-se que 22400 pelotenses viviam abaixo da linha de pobreza sendo a zona Oeste do município a que mais concentrava a miséria na cidade.

Em 2018, na periferia geral de Pelotas, constatamos que a miséria aumentou consideravelmente. O quadro social brasileiro mostra ser assustador, com estatísticas que não condizem com a realidade encontrada, onde há no Brasil em torno de 16 milhões de pessoas, abaixo desta linha. Estamos falando de um número impressionante em torno de cinco vezes a população geral do Uruguai. Estes índices apontam problemas de ordem governamental, onde carecem decisões políticas e inciativas públicas. Cabe a nossa sociedade, base da classe política, ficar atenta às medidas adotadas por nossos governantes no sentido de inibir os índices vergonhosos para uma nação que diz ser a sexta economia mundial.

Cenário otimista: Mesmo com baixo crescimento, o Brasil amplia suas políticas sociais como o equilíbrio das contas pública e fiscal, políticas que criem benefícios sistêmicos e não apenas aos setores privilegiados. É necessário maior integração aos países que despontam na economia mundial, formando fatores suficientes para elevar nosso país aos caminhos perdidos do crescimento real e com mais equidade.

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