Segue aqui um dica interessante de um evento na área de Engenharia de Produção que tem aentre suas área temáticas a Ergonomia e Segurança no Trabalho. Vale à pena conferir, pois os prazos e locais são ótimos para quem está na região sul do país. Confira!
“Os Desafios na Gestão da Qualidade, Competitividade e Inovação Tecnológica”
Submissão de Artigos: 01/09/2016 a 05/02/2017.
(Não haverá a cobrança da taxa de submissão de artigos, o envio é gratuito).
O evento acontecerá na cidade de Joinville / Santa Catarina, de 24 a 26 de maio de 2017 na Udesc e Univille – Campus Joinville.
ÁREAS TEMÁTICAS
1. GESTÃO DA PRODUÇÃO 2. GESTÃO DA QUALIDADE 3. GESTÃO ECONÔMICA 4. ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO 5. GESTÃO DO PRODUTO 6. PESQUISA OPERACIONAL 7. GESTÃO ESTRATÉGICA E ORGANIZACIONAL 8. GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL 9. GESTÃO AMBIENTAL DOS PROCESSOS PRODUTIVOS 10. EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 11. ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Ocorrreu na UFPel na última quarta-feira (17.ago) a palestra da Professora Maria Segarra Cañamares, Subdiretora do Curso de Engenharia de Edificações na Escola Politécnica de Cuenca, da Universidad de Castilla-La Mancha (UCLM), na qual foram apresentados os caminhos usados na Espanha para a prevenção de acidentes na Construção Civil e um breve panorama da legislação naquele país. A palestra se desdobrou em uma série de diálogos enriquecedores pelos quais foi possível identificar interfaces e diferenças dos esforços para a promoção da SST nos dois países.
Foi uma oportunidade ímpar que contou com um grande público que lotou o auditório da reitoria da UFPel.
Fica registrado aqui um grande agradecimento à Prof Maria por sua disponibilidade em contribuir para promoção da SST em nosso país. Registramos também os agradecimentos aos alunos e professores da UFPel e FURG que contribuiram para que este evento ocorresse com grande sucesso.
Esta palestra está inserida no contexto das ações do III SEPSST (III Seminário para Promoção da Saúde e Segurança do Trabalhador), que ocorrerá no dia 1º de Dezembro, em Pelotas. Inscreva-se na newsletter do LABSERG ou acompanhe o site do SEPSST, ainda em construção mas que em breve conterá todas os detalhes da programação e formas de inscrições do evento.
Clique nas imagens acima para acessar o álbum de fotos do evento.
Na próxima semana (QUARTA-FEIRA, 17.AGO, às 19h00) ocorrerá um ótimo evento na UFPel.
A Professora Maria Segarra Cañamares virá à UFPel para passar sua percepções quanto à Prevenção para a Segurança e Saúde do Trabalho na Construção Civil. Ela apresentará suas descobertas e percepções relativamente ao seus país de origem, Espanha. Também será incentivada a discussão quanto às similaridades, diferenças e oportunidades de intervenções comparando-se as realidades do Brasil e Espanha.
Essa é realmente uma oportunidade ímpar que vale à pena aproveitar.
Segue abaixo um pouco do currículo da Prof Maria Cañamares e os dados do evento:
A Professora Maria Segarra Cañamares é atualmente Subdiretora do Curso de Engenharia de Edificações na Escola Politécnica de Cuenca (E.U. Politécnica. Arquitectura Técnica – UCLM) , na cidade de Cuenca, Espanha. A professora é responsável pelas disciplinas de “Introducción a la Prevención y Seguridad y Proyectos Técnicos”, “Prevención y Seguridad en el Trabajo”, “Gestión de la Prevención”. Em sua tese de doutorado, intitulada “INTEGRACIÓN DE LA PREVENCIÓN DE RIESGOS LABORALES EN LAS PYMES DEL SECTOR DE LA CONSTRUCCIÓN“, a Professora estudou e discutiu a integração da prevenção dos riscos laborais no contexto da estratégia de negócio das empresas da construção civil. Seu principal objetivo dói determinar as causas específicas que dificultam a integração da prevenção no setor da construção, um dos mais críticos em temos de Segurança e Saúde no Trabalho na Espanha.
O EVENTO: Palestra com o tema Prevenção de Acidentes na Construção Civil: uma discussão comparativa entre Brasil e Espanha
Quando: dia 17.ago.2016 – das 19h00 às 22h00
LOCAL DO EVENTO
Universidade Federal de Pelotas – UFPel – Campus AngloAuditório da Reitoria, 4º Andar – Prédio Campus Anglo (lotação máxima de 100 cadeiras)Rua Gomes Carneiro, 1, Bairro CentroPelotas – RSCEP 96010-020
Este evento precede as ações para o III SEPSST que neste ano terá como eixo temático a Segurança e Prevenção de acidentes na Construção civil. Inscreva-se no site do LABSERG e mantenha-se informado sobre todas as novidades. Esta palestra só foi possível graças ao apoio e partceria da equipe ligada ao laboratório de Criatividade, da Escola de Engenharia, da FURG (Fundação Universidade de Rio Grande, coordenado pelo Prof Lauro Roberto Witt da Silva
Neste exato momento você está usando algum produto que só chegou a suas mãos graças a alguns motorista. No mínimo, a roupa que está em seu corpo foi transportada por algum sistema logístico para chegar a suas mãos. Não só os motoristas ligados aos tranportes de produtos são importantes no nosso dia-a-dia. Há ainda aqueles profissionais que nos ajudam a chegar melhor e mais rápido ao nossos destinos e compromissos. Contudo, a rotina de trabalho destes profissionais pode ser muitas vezes desafiadora e muitas vezes nem nos damos conta disso.
Durante cerca de um mês, a equipe de reportagem de um jornal mineiro (O TEMPO) acompanhou de perto a rotina de motoristas de ônibus, trocadores, caminhoneiros e taxistas e radiografou um quadro crescente de adoecimento e afastamento do trabalho causado por longas jornadas, clima hostil, ambiente estressante e estrutura precária. O que eles descobriram é um quadro triste e alarmante no que se refere à condições de trabalho.
Abaixo tem uma amostra do texto da reportagem. Leia a reportagem completa, veja os vídeos e confira todos os detalhes website da notícia. Foi realmente um ótimo trabalho que estes jornalistas fizeram.
Boa leitura!!
Prof FRANZ
“Não temerá o terror noturno, nem a flecha que voa de dia. (…) Mil cairão a seu lado, e 10 mil a sua direita, mas nada o atingirá”. Agarrada à Bíblia, Fernanda de Souza, 34, lê o Salmo 91, seu preferido, e chora, enquanto ainda tenta exorcizar de dentro da cabeça as lembranças reais de mais de dez assaltos vivenciados entre 2005 e 2013, quando trabalhou de trocadora em ônibus da rede de transporte da capital mineira.
Diagnosticada com depressão profunda e síndrome do pânico, ela está há três anos sem trabalhar e luta para retomar uma vida normal, apesar da batelada de medicamentos e dos fantasmas do passado. Lembrar o episódio mais traumático, a bordo do ônibus azul da linha 4102 (Serra/Aparecida), ainda dói muito para a ex-trocadora.
“Começamos a corrida à 0h40. Um minuto depois, no primeiro ponto, o rapaz já entrou e colocou o revólver na minha cabeça. Queria dinheiro, mas a gente tinha acabado de sair. Não tinha nada. Ele não aceitava. Ficou me xingando, puxando meu cabelo e ameaçando me matar. Foi horrível”, conta, tremendo e aos prantos, como se estivesse revivendo a cena de terror.
Apesar do impacto psicológico a cada novo assalto, ela e os colegas eram obrigados a continuar rodando normalmente e só fazer o Boletim de Ocorrência (BO) no final da jornada, em média, de sete horas passando pela madrugada. As imagens das câmeras quase nunca eram usadas para identificar os criminosos. “Era muita pressão da empresa. Não podíamos parar. Muitas vezes, dependendo do valor roubado, o prejuízo era descontado no nosso salário. As câmeras estão lá para vigiar o trabalho da gente. Não os bandidos”, critica.
Entretanto, depois daquele dia, Fernanda nunca mais foi a mesma. Nem as orações nem os pedidos de proteção a Deus ao entrar e sair do ônibus surtiram efeito. A disposição para trabalhar e a coragem para sair de casa também haviam sido furtadas. O marido foi quem deu o alerta ao perceber a mudança no comportamento da mulher e a obrigou a ir a um psiquiatra.
Mesmo com o diagnóstico de um quadro psicológico grave e em estágio avançado, durante mais de um ano ela ainda brigou com a empresa de transporte e com os médicos do INSS para não ter de voltar a trabalhar ainda doente. Chegou a ficar sete meses sem receber. Só após vencer uma ação na Justiça, ela conseguiu de volta o salário – na ativa, ela ganhava cerca de R$ 1.100; hoje, de licença, recebe menos.
“Não dou conta de voltar ao transporte coletivo. Mas preciso fazer alguma coisa, minha família também foi afetada. Ainda sonho em poder fazer um curso de magistério para poder trabalhar com crianças”, diz Fernanda, sem muita certeza sobre um futuro ainda embaçado pelos olhos cheios d’água.
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