Seminário promove discussões sobre alfabetização
Na última quarta (25), quinta (26) e sexta-feira (27), ocorreu o II Seminário Integrador Obeduc-Pacto. Com a temática de formação dos professores, leitura e escrita no ciclo de alfabetização, o evento foi uma parceria entre os grupos de pesquisa Estudos sobre Aquisição da Linguagem Escrita (GEALE) e Observatório da Educação: PNAIC (Obeduc-Pacto) com apoio da Secretaria Municipal de Educação (SMED).
O seminário buscou socializar os estudos desenvolvidos pelos pesquisadores vinculados à Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e fortalecer as práticas de formação de professores das escolas-parceiras das redes de ensino em Pelotas e região. Além disso, o evento contou com a participação de 350 pessoas, sendo a maioria professores da educação infantil e anos inicias, além de estudantes universitários.
A professora Andressa Bartz, participante do evento, considerou o encontro como positivo. “Eu gostei principalmente da parte em que foram trabalhadas as questões gramaticais, dos dígrafos e outras envolvendo a língua portuguesa, porque foram novidade para mim. Acredito que o evento agregou para a minha prática enquanto professora”, avalia.
Com atividades pela manhã e tarde, o encontro contou com painéis de pesquisas concluídas, palestras ministradas por referências nacionais e internacionais na área da Educação sobre literatura digital, erros ortográficos, inovações pedagógicas e conceitos políticos e culturais sobre a alfabetização e letramento, além de haver um espaço para o lançamento dos livros “Narrativas Pedagógicas vol. 1 e vol. 2” e a Coleção “PNAIC – UFPel vol. 3”. O seminário ainda abriu espaço para os professores e estudantes escreverem trabalhos para apresentação e discussão na sessão de relatos de experiência.
O professor titular no Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e integrante do Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), Artur Gomes de Morais, percebe a relevância do evento para o cenário atual. “O momento em que a gente vive é de ataque à educação pública e destruição das políticas que vinham sendo implementadas a favor da qualificação da escola pública, da alfabetização e do professor dessas redes. Um evento como esse revela o quanto é preciso resistir e cobrar os nossos direitos para dar conta dos direitos de aprendizagem das crianças”, comenta. Artur foi destaque no evento com a palestra intitulada: “Como inovações pedagógicas têm favorecido (ou não) o aprendizado de nossos alfabetizandos?”.
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