Pompeia

Por Graça Vignolo de Siqueira

Sinopse:

“Milo (Kit Harington) é um escravo que se tornou um gladiador e vai para Pompeia lutar levado por seu dono. No meio do caminho, ele conhece Cassia (Emily Browning), a bela filha de um comerciante rico de Pompeia. Mas, Cassia é alvo das investidas amorosas de um corrupto senador romano. Milo terá que lutar na arena, por sua vida e por seu amor.”

 Pompeia era uma cidade do Império Romano, localizada a poucos quilômetros de Nápoles, Itália, que foi destruída durante uma erupção do vulcão Vesúvio, em 79 D.C. A  intensa chuva de cinzas sepultou completamente a cidade. Manteve-se oculta por 1600 anos e foi reencontrada por acaso em 1748.

As cinzas e lama protegeram construções, objetos e corpos dos efeitos do tempo. Tudo foi moldado e preservado. E 20 anos antes desse dia catastrófico que o filme começa. Vemos um menino pequeno presenciando uma invasão de romanos em terras celtas, matando brutalmente seus pais e seu povo. Ele finge-se de morto e consegue sobreviver.

Cresce como escravo forte e guerreiro e jamais esquece o que passou. Vive lutando por sua vida e por seu dono, até que é sugerido que o levem para Pompeia, onde as lutas resultam em muito dinheiro. Mas, no meio do caminho, conhece Cassia, a linda herdeira de um rico comerciante.

O filme, considerado o primeiro blockbuster de 2014, tem um bom elenco, grandioso cenário, as imagens em 3D funcionam muito bem e não são exploradas desnecessariamente. O inglês Kit Harington, que já personificou Jon Snow na série Game Of Thrones, é descendente do monarca Charles II pela sua avó paterna.  E faz muito sucesso com a plateia feminina.

A partir do momento em que Milo chega a Pompeia e revê os tiranos que mataram seus pais, se prepara para a vingança. E essa vingança tem um gosto mais forte quando descobre que, aquele mesmo homem que dizimou seu povo quer a mesma mulher por quem ele se apaixonou. Junto com outro escravo, Attico, ele fará de tudo para matar seus opositores.

Como já disse, o cenário digital chama a atenção, é lindo e mostra toda a grandeza da cidade que evoluía e era a joia do império romano. E mostra também desde o início da erupção do vulcão Vesúvio, com toda a sua fúria. O espetáculo visual impressiona demais. O som é intenso, a câmera acompanha todos os ângulos possíveis, o ritmo acelerado é eficaz. O diretor Paul W.S.Anderson arrasa.

Poucos perceberam o que estava por acontecer, e quando se deram conta já era tarde demais. Milo consegue se libertar e corre para ajudar sua amada, enquanto a terra se abre aos seus pés e o céu parece desmoronar sobre Pompeia. O romance, de curta duração, é mais um trampolim para Kit se tornar o novo ídolo entre as adolescentes.

A fuga final, de todos os moradores de Pompeia em desespero, mostra o caos que deve ter sido quando aconteceu. É bem real. Esse é um filme com inúmeras telas verdes, greenscreen, mas dá gosto de assistir mesmo assim. Podem até reclamar de um roteiro fácil de prever, mas o filme cumpre o que promete: muita ação, destruição e sangue.

Pelos 104 minutos de completo entretenimento, dou nota 10.

Pompeia

 

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