GRÊMIO ESPORTIVO BRASIL NÃO CONVENCE NO INÍCIO DA TEMPORADA

Por Luis Artur e Rafael Duval

Nesta última quarta-feira, dia 13 de abril, o Brasil foi derrotado pelo Atlético Paranaense, 1×0, na Arena da cidade de Curitiba. Com este resultado, o Xavante despediu-se da Copa do Brasil ainda na 1ª Fase. Esta partida também marcou o final do primeiro semestre de atividades futebolísticas da equipe da Baixada. E, pelo futebol demonstrado pelos comandados de Rogério Zimmermann, os torcedores do rubro negro devem ficar preocupados com a sorte do Brasil no Campeonato Brasileiro da 2ª Divisão, que começa no mês de maio.

Afinal, o Xavante não mostrou nestes primeiros compromissos do ano de 2016, o mesmo futebol mostrado no ano passado, que valeu a saída da Terceirona do Brasileirão e o acesso à segunda competição mais importante do calendário nacional.

Os números confirmam a curva descendente do aproveitamento Xavante, em 16 jogos válidos pelo Campeonato Gaúcho e Copa do Brasil, o rubro negro conseguiu apenas três vitórias, em consequência, nos outros confrontos, colheu cinco derrotas e surpreendentes oito empates.

Em todos os setores do time foram detectados problemas. A defesa, antes quase impenetrável, vazou e, como vazou, sofreu 23 gols nestes 16 jogos do ano. As laterais transformaram-se em avenidas, percorridas com tranquilidade pelos ataques adversários. O miolo central de defesa, exposto às investidas de jogadores velozes, mostrou-se lento e muitas vezes inseguro. O único destaque do setor defensivo foi Cirilo, jogador identificado com o clube, mas contestado por não ter uma técnica apurada.

O meio campo também sofreu de instabilidade crônica. Os volantes Leandro Leite e Washington parecem começar a sentir o peso da idade e nem de longe ofereceram a proteção que os defensores rubro negros precisam. No setor de armação, Diogo Oliveira foi incontestável, mantendo o rendimento, juntamente com o goleiro e ídolo Eduardo Martini. Oliveira só não rendeu mais porque várias vezes teve que recuar para buscar a bola, ficando muito distante do ataque que deveria municiar.

O ataque Xavante também se mostrou pouco confiável, principalmente quando Nena foi titular. Lento, “plantado” entre os zagueiros, o centroavante não lembrou o Nena de outros tempos. Retirado do time titular e substituído por Marcos Paraná, que atuou como um falso camisa “9”, Nena assistiu do banco de reservas à evolução do ataque rubro negro, com dois jogadores de movimentação, Paraná e Ramon, deslocado pelo lado esquerdo. Mas esta evolução foi insuficiente para permitir que o Brasil avançasse às semifinais do Gauchão.

Em suma, para que o Brasil apresente um futebol convincente na 2ª Divisão Nacional é necessário que a direção Xavante contrate bons jogadores para todos os setores do campo aumentando o número de opções disponíveis ao técnico Rogério Zimmermann, que precisa reciclar seus conceitos sobre futebol e mudar a dinâmica de jogo do Brasil, que dá sinais de estagnação.

Acompanhe os compactos dos jogos oficiais que o Brasil venceu nesta temporada nos links abaixo:

Video 1

Video 2

Video 3

No link está a entrevista de Rogério Zimmermann após a derrota para o Grêmio, nas quartas de final do Gauchão.

Seguem as fotos:

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Torcida nunca abandonou o time, apesar da desconfiança. (Foto: Luís Artur Janes Silva)

 

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Contra o Atlético Paranaense, o Brasil lutou, empatou jogo e garantiu a partida de volta, na cidade de Curitiba. (Foto: Luís Artur Janes Silva)

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Eduardo Martini e Luiz Müller esperam o confronto contra o São Paulo, no estádio Aldo Dapuzzo, na cidade de Rio Grande. Neste jogo, o Brasil conquistou sua primeira vitória em jogos oficiais nesta temporada. (Foto: Luís Artur Janes Silva)

 

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