Eleições 2022: Assembleia Legislativa

Mais de metade das vagas foram ocupadas por novos parlamentares

Por Douglas Rafael Duarte

Nas eleições de 2018 a Assembleia Legislativa gaúcha renovou 28 das suas 55 cadeiras. Tenente-Coronel Zuco, do PSL, aproveitou a força de Bolsonaro no Estado e com isso alcançou a maior votação entre todos os candidatos: 166.747 (2,88% dos votos válidos). O MDB e o PT ficaram com as maiores bancadas, com 8 parlamentares cada. Logo depois aparece o PP, com 6 cadeiras. O PTB ficou com 5. Com 4 mandatos ficaram o PDT, o PSDB e o PSL. O PSB conquistou 3. O DEM, o NOVO, o PR e o PRB ficaram com 2 cadeiras cada. E com um único deputado ficaram o PODE, o PPS, o PSD, o PSOL e o SD.

Apesar de ter sido um avanço muito modesto, a representação feminina foi ampliada: de 7 eleitas em 2014 a ALERGS passou a contar com 9 deputadas em 2018. Já a comunidade LGBTQI+ continua sem nenhum representante na Casa.

No aspecto étnico racial a situação também é de sub-representação: em 2014 apenas um parlamentar autodeclarado pardo, Jardel do PSD, havia sido eleito. No entanto, o ex-jogador do Grêmio teve o mandato cassado em 2016 e a Assembleia ficou sem nenhum parlamentar negro. Em 2018 novamente foi eleito somente um deputado autodeclarado preto: Airton Lima, do PR.

O Palácio Farroupilha, localizado na Praça Marechal Deodoro, em Porto Alegre, é um prédio histórico tombado que atualmente abriga a Assembleia Legislativa do estado do Rio Grande do Sul./Foto: al.rs.gov.br

 

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