Ciclone devasta litoral Sul
Ventos de mais de 140 km por hora no litoral de Rio Grande. Estragos foram em toda a região, com falta de luz, queda de árvores e interrupção de estradas. Aulas foram suspensas e atividades reduzidas
Equipe/Em Pauta
A noite foi de vento. Muito vento. O ciclone que estava no oceano Atlântico se aproximou do continente bem onde situa-se à cidade de Rio Grande e na sequência Pelotas. No fim da tarde de ontem já chovia em Pelotas e região. A tormenta continuou por toda noite, com os ventos aumentando à partir da meia noite e pela madrugada. Foi depois das 4horas da manhã que os ventos atingiram as maiores velocidades, 140 km/h em Rio Grande e 12 km/h em Pelotas. Os balneários do Cassino, em Rio Grande e Laranjal, em Pelotas foram os locais mais afetados. Em Rio Grande uma pessoa morreu ao ser atingida por uma árvore.
No último balanço no estado, o Rio Grande do Sul tem 790 mil pontos sem luz no final da manhã desta quinta-feira por conta da passagem do ciclone. O número de locais sem eletricidade aumentou muito depois que a CEEE Equatorial divulgou seu último boletim, indicando que há 715 mil sem energia na sua área de concessão. Já na área de concessão da RGE, há 75 mil pontos sem luz.
As rajadas na cidade de Rio Grande, no Sul gaúcho, passaram de 140 km/h no porto e uma pessoa morreu atingida por uma árvore que caiu sobre a sua casa no município. Quase 500 mil clientes ou mais de 1,5 milhão de pessoas estavam sem luz no estado na manhã de hoje. O pior do vento já passou na maioria esmagadora das cidades à medida que o ciclone começa a se afastar do continente e o seu campo de vento muito intenso passa a se concentrar sobre mar aberto no final desta quinta e durante a sexta.O Corpo de Bombeiros de Pelotas atendeu até a manhã desta quinta mais de 60 ocorrências e há uma fila de espera para atendimentos. Segundo a Prefeitura, foram distribuídas 28 lonas para famílias que tiveram danos nos telhados. Não há desalojados e desabrigados na cidade. O Laranjal é o bairro mais prejudicado até o momento, sendo que não há acesso ao Pontal da Barra.
Com informações da MetSul, Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas (CPPMet) da UFPel, Correio do Povo e Diário Popular
Vídeo com os estragos na Praça Coronel Pedro Osório, centro de Pelotas