Barraca da Saúde na reinauguração da EMEI Marília Poliesti

Por Ana Garrafiel e Isadora Ogawa 

Na quarta-feira (10), ocorreu a reinauguração da Escola Municipal de Educação Infantil Marília Poliesti, em que o projeto Barraca da Saúde esteve presente para prestigiar. Foi em 2017, com o espaço ainda não reformado, onde o projeto de extensão iniciou suas atividades.

O projeto Barraca da Saúde é um projeto de extensão do curso de Enfermagem em parceria com a Pró Reitoria de Extensão e Cultura da UFPel (PREC). Tem como objetivo promover a integração entre universidade e comunidade, e oferecer auxílio, como consultas preventivas para a saúde física e psicológica, às comunidades da zona sul que muitas vezes carecem deste atendimento.

Na ocasião esteve presente também a prefeita Paula Mascarenhas, demais autoridades, administradores da escola, além da comunidade pelotense. A prefeita de 49 anos constata a importância do ambiente renovado para a educação das crianças: “Tenho certeza de que todas essas crianças vão ter um estímulo na sua vida escolar e educacional muito especial, pois elas vão começar sua vida escolar em um ambiente como esse!”.

Crianças auxiliando a retirada da faixa de reinauguração. Imagem: Ana Garrafiel

Desde 2017, o projeto que havia recém começado, estabeleceu uma parceria com a instituição. A diretora, Lucimar Cardozo Echeverria, lembra: “A gente tinha muitas necessidades. Nós carecemos de profissionais e parcerias em relação à saúde mesmo”. Ela valoriza também a importância do trabalho colaborativo com a universidade pública e a comunidade.

A Barraca da Saúde começou pela iniciativa dos estudantes do 10° semestre de Enfermagem da UFPel, Larissa Souza Escobar e Gabriel Moura Pereira. Ao notarem certas fragilidades e através de um diálogo com a coordenação da Escola Municipal de Educação Infantil Marília Poliesti, começaram suas ações. Logo receberam incentivo do coordenador de extensão e desenvolvimento social da PREC, Felipe Herrmann, e da professora de Enfermagem, Michele Mandagará, a qual tornou-se coordenadora do projeto.

Além da Enfermagem, o projeto conta com o auxílio de estudantes e professores de outros cursos, não somente da área da saúde, mas também das humanas, exatas e biológicas. E a inserção de diversas culturas, tendo integrantes de comunidades indígenas e quilombolas. Gabriel Pereira, 24 anos, estima 134 alunos vinculados, de 18 cursos diferentes, ressaltando o trabalho do projeto com prevenção, educação, saúde e capacitação de profissionais.

Larissa, Gabriel e funcionários da escola posam em frente ao prédio reformado. Imagem: Isadora Ogawa

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