60 anos de “Happy Birthday, Mr. President”: Kim Kardashian se defende das críticas por vestido icônico de Marilyn Monroe
Polêmica envolvendo Kim Kardashian e o vestido histórico de Marilyn Monroe voltou às manchetes
Por Victória Silva/Em Pauta
A polêmica em torno da aparição da socialite Kim Kardashian em uma das peças mais emblemáticas da atriz Marilyn Monroe no tapete vermelho do Met Gala 2022, no dia 02/05, segue reverberando até hoje. Na ocasião, Kim usou o icônico vestido bege de 6 mil cristais da performance de Marilyn em homenagem aos 45 anos do então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em 1962. O vestido faz parte do acervo do museu Ripley ‘s Believe It or Not!, que o comprou por US$4,8 milhões, em 2016.
Na última terça-feira (21/06), em entrevista ao programa de televisão Today, da rede NBC, Kim Kardashian comentou a polêmica, respondendo as acusações de que teria danificado a peça, que surgiram após a divulgação de supostas fotos recentes do vestido, pós-Met Gala, com rasgos próximo ao zíper e cristais faltando. As imagens foram publicadas no perfil oficial do colecionador Scott Fortner, “@marilynmonroecollection”, no Instagram, no dia 16/06.
Na entrevista, ela destacou que usou a peça original por “3 ou 4 minutos” para o tapete vermelho, e depois a substituiu por uma réplica. A empresária também ressaltou que houve um cuidado especial para colocar o vestido. “Trabalhamos tão bem juntos [ela e a equipe do museu Ripley’s]. Havia manipuladores com luvas que o colocaram em mim”.
O próprio museu já havia se pronunciado em defesa de Kim Kardashian. Em nota emitida no dia 16/06, o museu afirmou que a peça já apresentava danos desde 2017.
“Happy Birthday, Mr. President”
Em 19 de maio de 1962, a ilustre atriz Marilyn Monroe se apresentou para o presidente John F. Kennedy, cantando “Happy Birthday, Mr. President”. O momento viria a entrar na história da cultura americana.
“O episódio é um dos que são mais lembrados da vida da atriz, quando ela cantou na festa de aniversário do presidente John F. Kennedy (JFK). Ela entrou atrasada para cantar e a gente pode imaginar o que significaria uma homenagem como a que ela fez ainda hoje, para qualquer presidente que seja. A sua figura, seus gestos, a voz suave ao cantar, o vestido coberto de pedras cintilantes representam a presença do mundo dos espetáculos hollywoodianos e sua capacidade de dominar as nossas emoções”, explica o professor Gilmar Hermes, que ministra a disciplina de História do Cinema na Universidade Federal de Pelotas (UFPel).