2° Festival Bajeense de Teatro dá quatro prêmios ao programa Tatá da UFPel

Por Lizandra Vilela

O programa Tatá, vinculado ao curso de Dança da Universidade Federal de Pelotas, ganhou quatro prêmios no 2° Festival Bajeense de Teatro, que ocorreu entre os dias 27 de maio e 01 de junho.

Com o espetáculo “Terra de Muitos Chegares”, o Núcleo foi indicado em quatro categorias, ganhando em três delas: melhor iluminação, melhor direção por Maria Falkembach e o grande prêmio da noite, o de melhor espetáculo. O quarto troféu veio do espetáculo “A Farsa do Advogado Pathelin” do grupo Arlecrim, dirigido pelo aluno do curso de teatro Carlos Prado. Incubado pelo programa este ano, a encenação foi indicada em sete categorias: melhor ator e atriz coadjuvante, melhor maquiagem, melhor figurino, melhor direção, melhor espetáculo e melhor atriz, troféu conquistado por Bibiana Velasques.

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Foto: Tom Perez

No evento, que teve como objetivo valorizar a arte e incentivar a prática do teatro na região da campanha, também estiveram presentes outros trabalhos desenvolvidos aqui em Pelotas. O grupo Você Sabe Quem Cia de Teatro, com o espetáculo “A Boneca Dorothi”, recebeu os prêmios de melhor maquiagem, melhor cenografia, e melhor atriz coadjuvante, pela categoria infantil. Você confere a lista completa dos ganhadores na página do facebook do festival .

O Tatá

Em quatro anos de existência, o Tatá tem realizado um projeto consistente de formação de público e de educação estética junto às escolas de Pelotas e região, cujo objetivo é contribuir com a ampliação do acesso à arte, em específico da dança-teatro.

O espetáculo “Terra de Muitos Chegares”, segundo espetáculo do grupo Tatá, busca uma linguagem cênica para expressar os sentimentos, experiências e reflexões do grupo referente sua identidade, multiculturalidade, intertransculturalidade e complexidade. Sendo assim, suscita discussões da contemporaneidade – tolerância, diferença, preconceito, bullying – em direção a uma educação para a paz. Resgatando raízes a partir da sensibilização do espectador e da sua identificação (ou diferença) com essa terra de muitos chegares que cada um é, traz à tona reflexões difundidas a partir da experimentação de linguagens. Os atores-bailarinos além de atuarem e dançarem apresentam o elemento música, cantando e tocando durante o espetáculo.

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Foto: Tom Perez

Já a “Farsa do Advogado Pathelin”, que este ano faz parte do programa, bebe nas fontes do teatro de rua. A estética nordestina, presente no espetáculo, lembra os brincantes das nossas manifestações folclóricas. A história gira em torno de um advogado trapaceiro e sem dinheiro, que cria uma farsa para enganar o seu Guilherme, o vendedor de tecidos. A narrativa vai ganhando proporções maiores, surge um novo golpe envolvendo o juiz da cidade e o pastor Teobaldo, fazendo o advogado Patelhin descobrir que raposa velha também cai em armadilha.

Você pode conferir como foi o ano de 2013 do Tatá assistindo o vídeo apresentação do grupo no link.

Para entrar em contato com o programa e acompanhar as atividade desenvolvidas basta acessar o blog oficial.

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