É desejável que a relação professor-aluno seja qualificada, não apenas como simples reprodução de informação, mas como processo ativo em que ambos sejam protagonistas da construção do conhecimento, mantendo a cabeça aberta para as rápidas mudanças que o mundo digital e os diferentes perfis das novas gerações de alunos. Ao mesmo tempo, esses novos mestres deverão estar aptos a participar deste processo por meio da capacidade de identificar problemas de relevância para pesquisa, da prática odontológica qualificada e do domínio das ferramentas essenciais para o desenvolvimento de atividades de pesquisa. Esses novos mestres deverão ter conhecimento na área específica e atuarem como formadores de opinião, tornando-os aptos a oferecer aos alunos o que de melhor houver em termos de técnicas, materiais e tecnologia.
A proposta é englobar o que se projeta para o mestrado aprofundando as atividades de pesquisa por meio de disciplinas voltadas à discussão de metodologias que possam ser aplicadas ao desenvolvimento de novos projetos e resultar em inovação científico-tecnológica e/ou provocar impacto na qualidade dos serviços de saúde em odontologia, além de aprimoramento de materiais e técnicas. Espera-se que os doutores formados possuam habilidade e competência para nuclear-se em centros de pesquisa, universidades ou empresas no Brasil ou no exterior, formando novos grupos de pesquisa e desenvolvendo atividades de ponta em produção do conhecimento e formação de recursos humanos. O programa fomenta a ideia de que boas cabeças são mais importantes do que domínios pontuais de técnicas analíticas, por exemplo, procurando manter o egresso aberto a desenvolver novas frentes de atuação em seus locais de fixação futura.