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  • Resultado final Processo seletivo- Edital nº 42/2021, mestrado – Projeto “Desenvolvimento de uma formulação de liberação lenta associada a um analgésico para mitigação da dor”

    A Universidade Federal de Pelotas, em conformidade com o Regimento Stricto sensu da Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, e a Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) tornam público, para conhecimento dos interessados, o processo de seleção ao mestrado do referido Programa, nos termos estabelecidos neste Edital, para o projeto “Desenvolvimento de uma formulação de liberação lenta associada a um analgésico para mitigação da dor”, Chamada Extra – Edital CNPq nº 12/2020.

    INSCRIÇÃO

    As inscrições ao exame de seleção para o nível de Mestrado do PPGBiotec da UFPel estarão abertas no período de 25 de março a 22 de abril de 2021, exclusivamente por e-mail e serão realizadas unicamente na modalidade on-line.

    Os documentos para a inscrição deverão ser encaminhados à secretaria do Programa exclusivamente por e-mail, através do endereço eletrônico processoseletivoppgb@gmail.com.

    VAGAS

    Serão ofertadas 01 vaga de Mestrado. A vaga está vinculada ao edital CNPQ Nº 12/2020 – Desenvolvimento de uma formulação de liberação lenta associado a um analgésico para mitigação da dor”, sob orientação do Prof. Dr. Marcio Nunes Corrêa.

    INFORMAÇÕES

    Informações podem ser obtidas através do e-mail da secretaria do PPGBiotec: processoseletivoppgb@gmail.com, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:00 às 12:00 horas e das 13:00 às 17:00 horas.

    Acesse abaixo!

    Edital nº 42/2021 Divulgado em 25/03/2021

    Formulário 1 (inscrição)

    Planilha de avaliação do Curriculum Vitae (CV Lattes)

    Instruções para preenchimento da planilha de avaliação do CV e apresentação dos documentos comprobatórios

    Declaração de etnia

    Resultado preliminar – Homologação das inscrições – MESTRADO – Divulgado em 24/04/2021

    Resultado final – Homologação das inscrições – MESTRADO– Divulgado em 28/04/2021

    Resultado final – Processo seletivo – MESTRADODivulgado em 12/05/2021

     

  • Jovem docente permanente, Prof. Frederico Kremer, tem projeto aprovado no Edital nº 10/2020 – Auxílio Recém Doutor – ARD da FAPERGS

    O Jovem docente permanente do PPGB, Prof. Frederico Schmitt Kremer, teve o seu projeto intitulado “Ness: uma ferramenta para busca alignment-free por similaridade de sequências usando word embeddings” aprovado no Edital nº 10/2020 – Auxílio Recém Doutor – ARD, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).

    Os projetos de pesquisa contemplados no Edital estão inseridos em diferentes áreas do conhecimento, possuindo relevância em desenvolvimento científico, tecnológico e inovação para o Rio Grande do Sul e o País.

    O edital tem como foco, incentivar jovens pesquisadores no desenvolvimento de projetos de pesquisa voltados para ciência, tecnologia e/ou inovação, no âmbito de Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) públicas ou privadas, sem fins lucrativos e que estejam localizadas no estado do Rio Grande do Sul.

    Fonte: Texto extraído e adaptado de https://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2021/05/04/ufpel-tem-23-projetos-de-docentes-contemplados-no-edital-auxilio-recem-doutor-da-fapergs

  • Docentes do PPGBiotec tomam posse na Academia Brasileira de Ciências nesta segunda (03/05)

    Duas docentes do PPGBiotec/UFPel tomam posse como membros afiliados da Academia Brasileira de Ciências (ABC) nesta segunda-feira (03). Fabiana Kömmling Seixas (Ciências Biomédicas) e Lucielli Savegnago (Ciências Biológicas) estão entre os 60 jovens cientistas de excelência eleitos para os períodos de 2020 a 2024 e de 2021 a 2025.

    O evento virtual reúne novos membros, que serão recepcionados pela Diretoria da ABC e por autoridades da área de ciência, tecnologia e inovação. A solenidade será transmitida pelo YouTube, às 16h.

    Na definição da ABC, membros afiliados são jovens pesquisadores de excelência, com menos de 40 anos, que fazem parte dos quadros da ABC por um período de cinco anos, não renováveis. Os membros afiliados participam de ações de formulação de políticas de pesquisa no Brasil, em ações para divulgação científica para aproximar a ciência da sociedade.

    Para a professora Lucielli, é uma honra representar a UFPel na ABC. Segundo ela, uma conquista desse porte é fruto de toda uma trajetória. “Não é um resultado individual e sim coletivo, pois nunca fazemos ciência sozinhos. Sou muito grata a todas as pessoas que trilharam este caminho comigo. Tive e tenho excelentes alunos que são muito dedicados ao nosso grupo de pesquisa (Grupo de Pesquisa em Neurobiotecnologia – GPN) e são minha fonte de inspiração e motivação. Tenho excelentes colaboradores dentro e fora da UFPel e sem eles, não seria possível ter êxito como cientista”, salientou. A docente, que está na Universidade há dez anos, diz ser um privilégio fazer parte da UFPel, que, afirma, incentiva e valoriza a pesquisa, a ciência, e, principalmente, as pessoas. “Estar na ABC é uma possibilidade de ampliar a interação com pesquisadores que admiro e que são referências na ciência brasileira. É também um diferencial para a carreira do cientista e o reconhecimento dos pesquisadores. Sinto-me privilegiada por ter sido escolhida para esse grupo”, destacou.

    Da mesma forma, a professora Fabiana diz estar feliz e lisonjeada com o reconhecimento da Academia Brasileira de Ciências. De acordo com ela, a indicação como membro afiliada na área de Ciências Biomédicas representa uma conquista pessoal, institucional e principalmente de um trabalho colaborativo feito por uma equipe multidisciplinar de alunos e colegas pesquisadores. “A valorização e reconhecimento de nós mulheres na ciência promove o incentivo a jovens cientistas em acreditarem, que mesmo em momentos difíceis de negacionismo e de escassos recursos de fomento à pesquisa, a ciência será sempre o vetor do conhecimento”, pontuou.

    A docente também destaca a satisfação em representar a UFPel e o Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia nesta conquista. “Estar ao lado de minhas colegas Márcia Mesko e Lucielli Savegnago representa a força das mulheres da UFPel. A Universidade pública é o meio de oxigenação de ideias que podem transformar as relações sociais. Os avanços científicos e tecnológicos devem sempre estar a serviço do bem da sociedade. Me sinto privilegiada em coordenar o Laboratório de Biotecnologia do Câncer do CDTec UFPel, conduzindo pesquisas na área de Oncologia Celular e Molecular”.

    Quem são

    Lucielli Savegnago

    Possui graduação em Farmácia – Análises Clínicas pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado, doutorado e pós-doutorado em Bioquímica Toxicológica pela Universidade Federal de Santa Maria. No ano de 2008, foi agraciada com o prêmio Mulheres na Ciência/L’Oréal. Membro afiliada na Academia Brasileira de Ciências na área de Ciências Biológicas (2021-2025). Foi professora na UNIPAMPA (2008-2010). Desde 2010, desenvolve atividades de docente e pesquisadora na UFPel. Atua como professora associada, docente permanente nos Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGB) e Bioquímica e Bioprospecção (PPGBBio) da UFPel. No ano de 2010, fundou o Grupo de pesquisa em Neurobiotecnologia (GPN) e está focado na busca de estratégicas biotecnológicas para o tratamento da depressão e doença de Alzheimer. Até agosto de 2020 possui 132 artigos publicados e realizou 28 pedidos de patentes junto ao INPI. Atuou de 2017-2019 na coordenação do programa de excelência de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFPel (nota 7/CAPES). Foi coordenadora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia – PPGB (2016-2017). É revisora de periódicos de alto impacto, participou como membro do comitê assessor da área Ciências Biológicas da FAPERGS, como membro do Comitê institucional de bolsas de iniciação científica da UFPel, membro do comitê de ética e experimentação animal da UFPel e como avaliadora externa do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade de Tiradentes. A sua rede de pesquisa está interligada com grupos parceiros brasileiros e internacionais com pesquisadores da University of Texas MD Anderson Cancer Center, Universidade de Temple – Filadélfia e University of Copenhagen. Tem interesse na busca de novos tratamentos e/ou prevenção para a depressão e comorbidades.

    Fabiana Kömmling Seixas
    É bióloga, mestre e doutora em Biotecnologia. Realizou Pós-Doutorado na University of Illinois com modelos transgênicos miméticos ao estudo do câncer. Membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências na área de Ciências Biomédicas. Atualmente é coordenadora do programa de Pós- Graduação em Biotecnologia (Nota 7 – CAPES). Coordena o Laboratório de Biotecnologia do Câncer. É líder do grupo multidisciplinar de pesquisa em Oncologia Celular e Molecular (GPO). Membro da American Association for Cancer Research (AACR). Ministra aulas nas disciplinas de Biologia Molecular, Genômica e Oncologia Celular e Molecular. Orienta estudantes de iniciação cientifica, doutorado e pós-doutorado. Nos últimos dez anos publicou 122 artigos em revistas de circulação internacional, quatro livros e oito capítulos nacionais e três capítulos internacionais, todos relacionados a área de Biotecnologia. Realizou 37 pedidos de patente, junto ao INPI, na área de biotecnologia. Como orientador principal já formou nove doutores e onze mestres. Foi coorientadora nos prêmios CAPES de teses 2011 e 2012 na área de Biotecnologia. Atuou como coordenadora adjunta (2010-2012) e coordenadora (2012-2013) do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (conceito 7 – CAPES) e foi presidente da Comissão Interna de Biossegurança (CIBio-UFPel). Sua rede de pesquisa está interligada por grupos de pesquisa de universidades brasileiras e grupos internacionais, principalmente Estados Unidos (University of Illinois). Estas interações podem ser comprovadas através de publicações científicas e tecnológicas em parceria e intercâmbios de estudantes. A pesquisadora já obteve aprovação em editais de fomento, entre eles, CNPq/Universal, FAPERGS-ARD, FAPERGS-PqG. Além disso, atuou como colaboradora na Rede de Nanobiotecnologia (CAPES) e em projetos de Desenvolvimento de Vacinas Recombinantes financiados pelo (PRONEX-FAPERGS). Tem interesse no desenvolvimento de produtos e processos ligados a biotecnologia do câncer.

    Fonte: Texto extraído e adaptado de https://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2021/04/30/professoras-da-ufpel-tomam-posse-na-academia-brasileira-de-ciencias-nesta-segunda-03/

  • O Valor da Ciência – Diálogo Nobel Brasil

    Data: 8 de abril de 2021

    Local: YouTube – Nobel Prize

    A ABC e a Nobel Prize Outreach (braço de comunicação da Fundação Nobel), em colaboração com o Instituto Serrapilheira, realizarão um encontro online, em 8 de abril de 2021, para discutir O Valor da Ciência. O evento tem por intuito promover uma discussão sobre a importância da ciência para a sociedade e de políticas públicas baseadas no conhecimento científico; principalmente em tempos de crise, como o que atualmente enfrentamos. Esperamos, também, inspirar estudantes de todo o Brasil a perseguirem carreiras científicas.

    A atividade será dividida em duas partes principais. A primeira contará com um diálogo entre May-Britt Moser, laureada com o Prêmio Nobel de Medicina em 2014, e Serge Haroche, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 2012, que serão acompanhados por Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, e Helena Nader, copresidente da Rede Interamericana de Academias de Ciências. A conversa será conduzida por Adam Smith, diretor científico da Nobel Prize Outreach. Acesse os perfis dos participantes!

    Na segunda parte, teremos, em sequência, duas mesas-redondas com os ganhadores do Prêmio Nobel (primeiro com May-Britt Moser, depois com Serge Haroche), nas quais estudantes universitários de todo o Brasil, previamente selecionados (20 em cada mesa-redonda), terão a oportunidade de se juntar aos laureados em uma sessão de perguntas e respostas. No processo de seleção dos 40 estudantes, foram recebidas mais de 170 indicações de 90 universidades públicas e privadas do Distrito Federal e de 23 Estados do Brasil. Conheça os estudantes: mesa-redonda com May-Britt Moser | mesa-redonda com Serge Haroche.

    Essa atividade é um evento prévio do Diálogo Nobel Brasil 2022, que reunirá vencedores do Prêmio Nobel e outras lideranças intelectuais para discutir ‘O Futuro Que Queremos’.

    O evento será conduzido em inglês, com tradução simultânea disponível. A transmissão será realizada no YouTube do Nobel Prize – clique para assistirtransmissão em português | áudio original.

    Mais informações em: http://www.abc.org.br/evento/nobel-brasil-2021/

    Fonte: Texto extraído de http://www.abc.org.br/evento/nobel-brasil-2021/

  • Discente do doutorado, Mariana Fronza, é selecionada para participar da mesa-redonda do Diálogo Nobel Brasil – O Valor da Ciência

    A aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia – Centro de Desenvolvimento Tecnológico –  UFPel, Mariana Fronza, está entre os estudantes selecionados para participar de uma das mesas-redondas do Diálogo Nobel Brasil – O Valor da Ciência (http://www.abc.org.br/evento/nobel-brasil-2021/), que será realizado virtualmente no dia 08 de abril, de 10h às 13h30 (horário de Brasília)

    O processo de seleção contou com candidatos, indicados por universidades públicas, confessionais e privadas de 23 Estados e do Distrito Federal. Assim, a discente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia – Centro de Desenvolvimento Tecnológico – UFPel, irá representar, não apenas sua própria universidade, mas também os estudantes universitários de seu Estado/região.

    O evento tem por intuito promover uma discussão sobre a importância da ciência para a sociedade e de políticas públicas baseadas no conhecimento científico; principalmente em tempos de crise, como o que atualmente enfrentamos.  Além de uma sessão plenária, haverá também duas mesas-redondas com os ganhadores do Prêmio Nobel (primeiro com May-Britt Moser – Nobel de Medicina em 2014, e depois com Serge Haroche – Nobel de Física em 2012). Nas mesas-redondas, os estudantes selecionados terão a oportunidade de fazer uma pergunta para o/a “nobelista” de sua mesa-redonda, no contexto do tema O Valor da Ciência. 

    A coordenadora do PPGBiotecnologia, Professora Fabiana K. Seixas comenta que fica muito orgulhosa de ver uma aluna egressa da Graduação em Biotecnologia/UFPel e agora doutoranda do Programa, ter esta oportunidade de discutir ciência com pesquisadores de destaque internacional.

    A orientadora de Doutorado da Mariana, a Professora Lucielli Savegnago comenta que está muito feliz e orgulhosa pela escolha da Mariana em participar desse diálogo, e relata que é muito gratificante ver a aluna que ela orienta desde o início da graduação usufruindo dessa oportunidade. Tenho certeza de que a Mariana vai nos representar muito bem.

    A Mariana fala que se sente honrada de representar a UFPel e ainda mais de poder questionar um nobelista, que é considerado o principal prêmio da carreira de um cientista, o que é inspirador. Espero que esse diálogo possa ser útil para ajudar a sociedade a entender que o valor da ciência não pode ser lembrado somente mediante a uma necessidade óbvia, como a qual estamos passando no momento.

     

    Conheça um pouco da Trajetória acadêmica da Mariana Fronza:

    Mariana Fronza possui graduação (2012-2016) em Biotecnologia e mestrado (2016-2017) em Biotecnologia pela Universidade Federal de Pelotas. Atualmente é aluna de doutorado pelo Programa de Pós- Graduação em Biotecnologia- UFPel, Nota 7 –CAPES,  sob orientação da Profa. Dra. Lucielli Savegnago, junto ao Grupo de Pesquisa em Neurobiotecnologia. Realizou doutorado sanduiche no período de 12 meses (2019-2020) como bolsista da CAPES-PRINT no Alzheimer Center at Temple University- USA, sob orientação do Prof. MD. Domenico Pratico. Tem experiência na avaliação de moléculas orgânicas em análises de bioinformática, como docagem molecular e interações proteína-ligante. Possui prática com modelos animais, mimetizando patologias principalmente como Alzheimer e Transtorno Depressivo Maior. Além disso, possui conhecimento em cultivo celular, diferenciação de células humanas pluripotentes (iPSCs) em micróglia e neurônios, e modulação gênica através de trasnfecção de RNA de interferência ou transdução de plasmídeos. Tem experiência na execução de técnicas bioquímicas como cinética enzimática e avaliação de biomarcadores, western blot, PCR, imunohistoquimica e imunofluorescência. 

  • Docentes do PPGBiotec tem patentes concedidas pelo INPI

    Docentes do PPGBiotec tem patentes concedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

    Diagnóstico para doença comum em bovinos
    Uma parceria entre o Laboratório de Imunodiagnóstico e o Laboratório de Biotecnologia Infectoparasitária da UFPel resultou em um método inovador de diagnóstico para a neosporose, doença causada por um protozoário e que atinge principalmente ruminantes e cães. Causa prejuízos especialmente aos rebanhos, já que provoca aborto nos animais, ocasionando perda da produção leiteira e de gado. Como se trata de uma doença de difícil controle, é essencial diagnosticar e isolar o animal doente.

    A invenção da UFPel refere-se ao diagnóstico da neosporose baseado na técnica de polarização da fluorescência. Utilizando a proteína do parasito produzida em laboratório e conjugando-a com uma molécula que emite fluorescência, identifica anticorpos em ruminantes e cães infectados pelo parasito apontando se o animal está doente.

    De acordo com uma das coordenadoras do projeto, professora Sibele Borsuk, é um sistema simples e barato, cujo insumo é de fácil aplicação. Trata-se da primeira tecnologia que utiliza polarização da fluorescência para identificar neosporose. “O INPI é bem criterioso e uma concessão de patente é um grande passo para transferir a tecnologia ao setor produtivo. A aplicação pelos produtores é o objetivo”, destaca a pesquisadora, que liderou o projeto junto à professora Cláudia Hartleben – desaparecida desde 2015.

    Pesquisadores:
    – Leonardo Garcia Monte
    – Cláudia Pinho Hartleben
    – Gizele Lima de Sá
    – Sibele Borsuk
    – Diene de Borba Pacheco
    – Francine Alves Sinnott

    Biopolímero para plástico biodegradável e novidade no processo de produção
    As outras duas patentes estão relacionadas a uma pesquisa que remonta há mais de 25 anos na UFPel, um símbolo de resiliência e aprofundamento no tema. Trata-se de uma investigação a respeito do biopolímero Xantana (um polímero feito por bactéria), com propriedades gomosas e espessantes, com capacidade de formar filmes e matéria plástica. A Xantana é fabricada comercialmente desde os anos 1960, mas a produzida na UFPel em escala de laboratório – batizada de Xantana Pruni -, é diferenciada: é feita com outra bactéria. No mundo todo, apenas a UFPel pesquisa essa bactéria na formação da Xantana. Essa pesquisa, em parceria com a Embrapa, originou o primeiro pedido de patente da UFPel, em 2004, concedido em 2017, desmembrado em duas patentes: uma referente ao meio de cultivo (a bactéria que produz) e outra a respeito da produção em si da Xantana Pruni.

    As duas novas patentes da UFPel são relacionadas a essa pesquisa originária. Uma é um Certificado de Adição, utilizado quando se quer complementar algo no tema principal da patente. No caso, em relação ao tipo de equipamento biorreator utilizado para a produção da Xantana, do tipo “air-lift”. A outra, onde está a maior novidade, é uma tecnologia de formação de plástico biodegradável tendo a Xantana como ponto de partida, quimicamente diferente dos comerciais. O desenvolvimento foi feito junto com pesquisadoras do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul Campus Sapucaia). A patente trata de composição e métodos de produção de materiais biopoliméricos de rápida biodegradação com o uso do bioplástico xantana.

    Conforme a professora Angelita Moreira, uma das autoras, esse plástico aceita diversos tipos de aditivos e tem uma resistência térmica maior do que os plásticos biológicos convencionais (à base de amido). Enquanto um plástico comum leva cerca de um século para se degradar (e os biológicos em torno de três meses ou mais), o plástico biodegradável produzido por UFPel e IFSul se degrada em aproximadamente um mês. Além disso, a tecnologia permite a fabricação de grande quantidade de forma fácil e rápida e possibilita o processamento usando outras tecnologias que com o amido não se consegue. “Fico feliz [com a concessão da patente] mas não dou como um processo acabado. A gente continua na busca para que haja o retorno para a sociedade. No Brasil há um ‘gap’ entre o conhecimento produzido na universidade e o que chega para a sociedade civil e a indústria”, salienta a pesquisadora, destacando a importância de, além do estímulo para a criação de novas tecnologias, o investimento, por parte de universidades e governo, para que isso se torne utilizado. Por exemplo, atualmente toda a Xantana que é utilizada no Brasil é importada. Valorizar as tecnologias desenvolvidas em solo brasileiro torna-se imperativo.

     

    Além disso, destaca a docente, o licenciamento de uma patente ou transferência de tecnologia para uma empresa oportuniza que a Universidade seja geradora de recursos.

    Pesquisadores:
    Certificado de Adição – Biorreator “air-lift” na produção de Xantana (UFPel e Embrapa)
    – Claire Tondo Vendruscolo
    – Angelita da Silveira Moreira
    – João Luiz Silva Vendruscolo

    Plástico Biodegradável (UFPel e IFSul – Campus Sapucaia)
    – Claire Tondo Vendrusculo
    – Angelita da Silveira Moreira
    – Cleia de Andrade Salles
    – Carmen Iara Walter Calcagno

     


    Fonte: Texto extraído e adaptado de https://ccs2.ufpel.edu.br/wp/2021/03/26/ufpel-tem-quatro-novas-patentes-concedidas/