Coordenação: Louise Prado Alfonso

Curadoria:
Gabriela Pecantet 
Louise Prado Alfonso 
Martha Rodrigues Ferreira

Diagramação:
Fábio Henrique Cunha Rodrigues

Expositores/as/us:
Adara Guimarães de Souza
Alice da Conceição Teixeira
Bruno Pinho Chaves
Equipe do Inventário Nacional de Referências Culturais Lida Campeira nos Campos Dobrados do Alto Camaquã*
Felipe Aurélio Euzébio
Franciele Fraga Pereira 
Gabriela Pecantet Siqueira
Juliana dos Santos Nunes
Louise Prado Alfonso 
Luisa Morais Marques 
Martha Rodrigues Ferreira
Melina Monks da Silveira
Pedro de Moura Alves 
Pierre Donires dos Santos Chagas 
Renata Brasil Barros Lopes 
Rosilene Silva
Vanessa Avila Costa 
Vitória Lima
Yasmin Acosta da Silva

* Equipe do Inventário Nacional de Referências Culturais Lida Campeira nos Campos Dobrados do Alto Camaquã: Flávia Rieth, Daniel Vaz Lima, Miriel Bilhalva, Juliana dos Santos Nunes, Vagner Barreto, Mateus Fernandes da Silva e Leonardo Sapucaia

Clique aqui para voltar para Conflitos: cidades que constroem a cidade!

Coordenação: Louise Prado Alfonso

Curadoria:
Adara Guimarães de Souza
Adriel Costa da Silva
Alice da Teixeira Conceição
Ana Paula Siga Langone
Antonio Tiago de Matos Quiumento
Bruno Soeiro Podestá Santilli
Fábio Henrique Cunha Rodrigues
Felipe Aurélio Euzébio
Gabriela Lacerda Oliveira
Gabriela Pecantet Siqueira
Ingrid Adrielle de Souza Freitas Santana
Janaína Vergas Rangel
Kali Breder e Souza
Larissa Osterberg da Cruz
Louise Prado Alfonso
Marcela dos Santos Dode
Marceli Teixeira dos Santos
Martha Rodrigues Ferreira
Mateus Fernandes da Silva
Melina Monks da Silveira
Nathalia Mendes Brandt
Newan Acacio Oliveira de Souza
Pedro de Moura Alves
Pierre Donires dos Santos Chagas
Rafaela Garcia Gimenes
Rodrigo Borges Dias
Rosane Aurélio Euzébio
Vanessa Avila Costa
Wagner Ferreira Previtali
Yasmin Acosta da Silva

Criação de Website:
Fábio Henrique Cunha Rodrigues

Identidade Visual:
Fábio Henrique Cunha Rodrigues
Gabriela Pecantet Siqueira
Pedro de Moura Alves

Ilustrações:
Ana Paula Siga Langone
Fábio Henrique Cunha Rodrigues
Gabriela Lacerda Oliveira
Gabriela Pecantet Siqueira
Janaina Vergas Rangel
Martha Rodrigues Ferreira
Pedro de Moura Alves
Pierre Donires dos Santos Chagas
Vanessa Avila Costa
Violet Baudelaire

Imagens:
Acervo Projeto de Pesquisa Margens: Grupos em Processo de Exclusão e suas
Formas de Habitar Pelotas
Acervo do Projeto de Extensão Mapeando a Noite: O Universo Travesti
Acervo do Projeto de Extensão Terra de Santo: Patrimonialização de Terreiro em Pelotas
Acervo do Projeto de Extensão Narrativas do Passo dos Negros: Exercício de
Etnografia Coletiva para Antropólogos/as em Formação
Acervo da Tenda de Nação Africana do Pai Oxalá -Rio Grande/RS

Produção Cartográfica:
Adriel Costa da Silva
Kali Breder e Souza
Marcela dos Santos Dode
Marceli Teixeira dos Santos
Martha Rodrigues Ferreira
Mateus Fernandes da Silva

Produção Técnica e Design Gráfico de Tour Virtual:
Ana Paula Siga Langone
Melina Monks da Silveira

Produção Audiovisual:
Felipe Aurélio Euzébio
Larissa Osterberg da Cruz
Rosane Aurélio Euzébio

Produção Sonora:
Alice da Conceição Teixeira
Fernando Dode
Janaina Vergas Rangel
Marcela dos Santos Dode
Rafaela Garcia Gimenes
Sirley Amaro
Susana dos Santos Dode
Vanessa Avila Costa
Violet Baudelaire
Acervo do Projeto de Extensão Narrativas do Passo dos Negros: Exercício de Etnografia Coletiva para Antropólogos/as em Formação

Produção Técnica:

Criação de Logo Mapeando a Noite:
Daniel Tejada Manso

Criação de Logos Narrativas do Passo dos Negros:
Ana Paula Siga Langone

Produção do Vídeo “Kali e a Fonte das Nereidas do vale do arco-íris”

Coordenação do projeto: Louise Prado Alfonso
Autoria: Felipe Aurélio Euzébio
Narração: Rosane Aurélio euzébio
Edição: Larissa Osterberg da Cruz
Revisão e produção: Equipe do Projeto de Extensão Mapeando a Noite: O Universo Travesti

Equipe do Projeto de Pesquisa Margens: Grupos em Processos de Exclusão e suas Formas de Habitar Pelotas

Produção do Vídeo “Mel e Paçoca em uma festa muito doce”

Coordenação do projeto: Louise Prado Alfonso
Autoria: Felipe Aurélio Euzébio
Narração: Rosane Aurélio euzébio
Edição: Larissa Osterberg da Cruz
Revisão e produção: Equipe do Projeto de Extensão Terra de Santo: Patrimonialização de Terreiro em Pelotas

Equipe do Projeto de Pesquisa Margens: Grupos em Processos de Exclusão e suas Formas de Habitar Pelotas

Produção do Vídeo “Carmen Tereza em Histórias do Passo dos Negros”

Coordenação do projeto: Louise Prado Alfonso
Autoria: Felipe Aurélio Euzébio
Narração: Rosane Aurélio euzébio
Edição: Larissa Osterberg da Cruz
Revisão e produção: Equipe do Projeto de Extensão Narrativas do Passo dos
Negros: Exercício de Etnografia Coletiva para Antropólogos/as em Formação

Equipe do Projeto de Pesquisa Margens: Grupos em Processos de Exclusão e suas Formas de Habitar Pelotas

Produção do Caderno de Histórias e Atividades do Margens

Coordenação: Louise Prado Alfonso
Edição de Texto: Felipe Aurélio Euzébio, Louise Prado Alfonso e Newan Acacio Oliveira de Souza
Edição de Arte e Projeto Gráfico: Felipe Aurélio Euzébio e Fábio Henrique Cunha Rodrigues

Revisão: Equipe do Projeto de Pesquisa Margens: Grupos em Processos de Exclusão e suas Formas de Habitar Pelotas

Equipe do Projeto de Extensão Mapeando a Noite: O Universo Travesti 

Equipe do Projeto de Extensão Terra de Santo: Patrimonialização de Terreiro em Pelotas

Equipe do Projeto de Extensão Narrativas do Passo dos Negros: Exercício de Etnografia Coletiva para Antropólogos/as em Formação

Apoio: Bibliotheca Pública Pelotense

Expositores/as/iês:
Andy Matte
Antonela Freda
Camila Cuqui
Dhara Carrara
Dhiule Völz
Flávia Rieth
Gabriela Pecantet Siqueira
Inácio Rafaela
Jéssica Porciúncula
Juliana Flor
Lucas Madruga
Luz X
Liader Soares
Maiara Silveira (Subloop)
Paola da Silva Brum (LOLA)
Ricardo Pereira
Violet Baudelaire

Ensaio sob a Transmisoginia //

Violet Baudelaire é uma arqueóloga e artista transfeminista. Atua desenvolvendo pesquisas e artes sobre arqueologias, transfeminismos, relações de poder e estudos das coisas contemporâneas. Suas obras permeiam diferentes poéticas, desde o desenho, pintura, performances presenciais e áudio-visuais.

Graduada em Arqueologia com ênfase em arqueologia do capitalismo pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG.

Conheça seu canal no Youtube, clicando aqui!

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“O plano espiritual não para nunca, e trabalha mais ainda nesses tempos de ‘reorganização‘. Estou sempre fortalecendo meu contato com os guias e com os orixás. As vezes oferenda, as vezes firmeza.. mas sempre tem uma vela acesa no meu congá, um copo de água pra Oxalá e um marafo pro Exu.

A saudade do atabaque é grande e o cheiro da defumação alivia esse aperto.

Além de um bom feitiço, aproveitei esse período pra fazer alguns cursos online e tentar entrar cada vez mais em sintonia com aqueles e aquelas que me cuidam.

O contato com as ervas também tem sido crucial tanto de forma terapêutica como religiosa. Assim diz o antigo ditado yorubá: kosí ewê kosí orisá (sem folhas não existe orixá)! E isso reflete em muitas situações da vida espiritualista… incluindo os pontos de força das energias, se não pode ir até a cachoeira saudar Oxum, um copo com água e mel substitui; se não pode ir até o mar, uma vela azul certamente o simbolizará… e assim tem sido! 

Como disse antes, estamos em tempos de cuidado pessoal e coletivo e isso também acontece com aqueles e aquelas que fazem da nossa caminhada mais alegre. Os espíritos atuam de forma intensa, escolhi me manter em contato com eles pra não surtar!

São eles que me trazem calma, tranquilidade e esperança. E, sem esse contato íntimo não sei o que seria de mim. 

Por fim, algo que me ajudou muito foi a sintonização com a energia Reiki que trouxe um equilíbrio inexplicável.

Que Oxalá ilumine a todos nós e que nunca nos falte a fé!

“Oh meu Pai, não deixe nunca eu perder a minha fé. A fé me salva, me protege e me levanta, me conduz por um caminho onde se colhe o que se planta”

Aqui Dentro, Lá Fora //

REFÚGIO

Me chamo Liader Soares sou Designer Gráfico, Ilustrador, Fotógrafo e dono do Liaderismo, estúdio de Ilustração onde desenvolvo tanto projetos comerciais quanto projetos pessoais envolvendo colagem, ilustração manual etc. Além disso, curso o Bacharelado em Design no IFSul Campus Pelotas.

PRISÃO
AFASTAMENTO
PROTEÇÃO

“Sou umbandista eclética.

Como estou afastada do centro que frequento (…) continuo praticando o Evangelho no Lar às sextas-feiras. Faço tbm as novenas e terços da Rede Vida. Acompanho os vídeos espíritas do YouTube.

Enfim, me alimento de orações e envio vibrações positivas aos consulentes, familiares, amigos e àqueles que pedem por Whatsapp. Deus seja louvado.”

G3RM1N4R //

Andy Matte.  Mergulhão, nascido em 1994.

Mudei-me para Pelotas com 15 anos para estudar eletrônica no IFSUL e explorar a descoberta possibilitada pela puberdade. No desenho sempre tive a possibilidade de escapar das linhas azuis que definiam onde e o que escrever, e nessa fuga, aos 21 anos tive minha primeira exposição dos meus desenhos intitulada “Minha Última Folha do Caderno“.

“O quadro de Iemanjá foi um achado na casa da minha vó nesse tempo de pandemia, a conexão com esse sagrado é a força para dias melhores, porque como sou filha dela e tenho grande devoção foi como um alento em dias um pouco turbulentos.

Lembrou-me a infância, onde minha vó tinha um terreiro e eu ia com ela geralmente por uma vela, arrumar algo ou em dia de gira, e este quadro sempre me chamou atenção e eu ficava olhando com o olhar fixo e sentia um grande amor e nem sabia o quão Iemanjá e a umbanda em si iria me guiar e fazer parte do meu caminho nessa vida. “

Cuerpo Decolonial //

A cidade é apenas um território criado, para homens.

Os nomes das ruas carregam a história da estrutura patriarcal e machista. As ruas abrigam os homens. Um território constantemente negado para as mulheres. Há aquelas que desafiam e continuam vivendo e ocupando seu espaço nas ruas, como deveria ser de direito.

Mulheres são presas vivas numa selva de pedras com animais raivosos e ignorantes. A cidade não quer olhar para as mulheres, porque não foi criada para tal. As mulheres não olham mais para cidade, porque não há esse retorno de olhar. Ainda sim, lutamos por território, pelo nosso. Pelo nosso espaço na cidade e pelo nosso primeiro território. Nosso abrigo, ás vezes o único. E ás vezes, nem isso.

Quantas vezes a cidade e seus donos tentaram e tentarão tomar nossos corpos-territórios para si? Numa tentativa de colonizá-los, como se pudessem. Tentam nos calar e nos apagar. Mas aos poucos vão perceber que nós, mulheres, somos as ruas, somos as casas, os prédios, o som, a paisagem, somos corpo, território de si, somos caminho. E todos aqueles que não respeitarem nossa presença e nosso direito, caminharão, em vão, porque lembraremos de todos, e esses não passarão.

Cuerpo Decolonial

Dhara Carrara, graduada do curso de Artes Visuais modalidade Licenciatura (CA/UFPel) e Mestranda em Artes Visuais, na linha de pesquisa Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, na Universidade Federal de Pelotas (PPGAV/UFPel). Pesquisadora do grupo de pesquisa PhotoGraphein (Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação – UFPel/CNPq). Foi Bolsista PBA – Iniciação à Extensão/UFPel do projeto de extensão “Ação Educativa MALG – Museu, Escola, Comunidade” no ano de 2016, realizando atividades educativas no Museu; Bolsista PBA – Iniciação à Extensão/UFPel do projeto de extensão “PhotoGraphein vai à Escola” no ano de 2017, atuando em escolas públicas da região de Pelotas – RS e; Bolsista PBA – Iniciação à Extensão/UFPel do projeto de extensão “Arteiros do Cotidiano”, auxiliando e acompanhando oficinas realizadas nas escolas do município de Pelotas – RS.

Desenvolve pesquisas e produções artísticas como: Performance, Vídeo-Performance, Fotografia, Arte sequencial, Arte digital, Audiovisual e Ensino das Artes Visuais. Como artista visual, já participou de diversas exposições e intervenções individuais e coletivas.

Hipocritecas – Satolep MIX //

Fábio Henrique, graduando em Design Gráfico pela UFPEL, iniciei a jornada dentro do design na adolescência na terra da garoa e continuei na terra da umidade. E, essa diferença geográfica e cultural foi responsável pela criação deste projeto. Hipocritecas Satolep MIX é um estudo meu na ilustração e no mundo das tirinhas, onde exponho o meu choque cultural e as hipocrisias que rodeiam a cidade de Pelotas.

As ilustrações surgiram pós ter que lidar com uma situação bem desconfortável de homofobia na cidade e perceber que não apenas eu, mas as pessoas negras, mulheres e outros grupos também se sentem constantemente desrespeitadas dentro do meio urbano.

Sacramentos //

Birth and Death

Ricardo Pereira, 20 anos, estudante de Letras na UFPEL e aspirante das artes plásticas. Sou Pansexual, escritor, desenhista, músico e sonserino. A arte é minha melhor forma de viver; construir, produzir arte é como brincar de Deus.

Angel Down

“Faço parte da Nação Cabinda, onde cultuamos nossos deuses africanos (Orixás), e, no mesmo Ilê (casa) do qual faço parte também é cultuada a Umbanda.

Infelizmente durante a quarentena, pela proteção de todos, nossa casa não está fazendo nenhum culto. Assim sendo, eu como religiosa, para me comunicar com os Orixás, tenho rezado muito todas as noites e pedindo principalmente à dona do meu eledá (cabeça), Iansã, proteção nesse momento tão difícil e doloroso que estamos vivendo.

Bato cabeça, acendo velas, ou seja, nunca deixo de pedir. Também por ser pronta na religião (apta à ser mãe de santo – Yalorixá – e fazer trabalhos religiosos) posso me comunicar com os Orixás através do jogo de búzios e isso tem sido essencial pra mim. Independente da forma como tenho mantido minha crença “acesa”, sei que meus pais estão sempre comigo e isso é tudo “

Dhiule Völz //

O Bêbado e a Equilibrista
Agora Só Falta Você
Unstoppable

 

 

 

 

 

 

Meu nome é Dhiule Völz, Sou designer, formada em Comunicação Visual e Bacharelanda em Design pelo IFSul.

Sou apaixonada por arte e tenho um pezinho em cada uma delas! Já estudei um pouco de teatro e música e hoje, além de ser um hobby, busco trazer elementos disso para a minha profissão, por ser algo que me encanta e acredito ser a forma mais bonita de tocar as pessoas. Clique para acessar meu portfólio aqui!

Million Years Ago
Reconvexo

 

 

 

 

Formation
My Silver Lining

 

“Praticante da Umbanda há mais de trinta anos, minha relação com o sagrado sempre foi e será de profundo respeito e muita fé.

Neste período que estamos vivendo as súplicas de misericórdia se multiplicaram exponencialmente,  dessa forma intensifiquei minhas orações, redobrei meus cuidados aos meus guias e pais espirituais. Firmei cabeça, acendi velas e supliquei pela saúde dos meus e todos de fé, bem como fiz várias leituras e defumação da minha casa. 

Além do resguardo e silêncio, a  clemência a Obaluê, implorando por dias melhores e saúde plena.”

Gabriela Pecantet //

Rosto

Meu nome é Gabriela e sou colagista (@antropocolagem).

A colagem é uma técnica das artes visuais que consiste na utilização de recortes, fragmentos ou pedaços de figuras, papéis, entre outros materiais, para composição de uma imagem, e pode ser feita tanto de forma digital como manual. Considero uma das técnicas mais democráticas das artes, já que não exige aprendizado de técnicas complexas ou materiais caros.

A colagem pra mim carrega um potencial de imersão e partilha muito grande, já que permite a ressignificação e a assimilação por diferentes pontos de vista… E justamente isso que a aproxima do próprio fazer antropológico.

Relógio
Voar
Resistência

 

Te achei no lixo, te trouxe aqui //

Camila Cuqui, bacharela em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas, Cuqui atualmente cursa a Especialização em Artes: Ensino e Percursos Poéticos.

Em 2012, começou uma carreira musical como vocalista e compositora na banda Musa Híbrida. Em 2014 lançou seu primeiro zine sagittarius a na FLIA (Feira do Livro Independente e Autônoma) em Pelotas, RS. Em 2015 foi monitora do ateliê da gravura da Universidade Federal de Pelotas, sob coordenação de Kelly Wendt. Em 2016 se tornou tatuadora handpoke. Em novembro de 2017, iniciou uma campanha de financiamento coletivo contínuo no apoia.se/tecla, através da qual produziu a zinessérie MEIA. Em 2019 criou, em parceria com Inácio Rafaela, a loja online tecla.minestore.com.br

Estou priorizando o encontro com a natureza e os elementais. Sempre na vibração dos orixás.

“O plano espiritual não para nunca, e trabalha mais ainda nesses tempos de ‘reorganização‘. Estou sempre fortalecendo meu contato com os guias e com os orixás. As vezes oferenda, as vezes firmeza.. mas sempre tem uma vela acesa no meu congá, um copo de água pra Oxalá e um marafo pro Exu.

A saudade do atabaque é grande e o cheiro da defumação alivia esse aperto.

Além de um bom feitiço, aproveitei esse período pra fazer alguns cursos online e tentar entrar cada vez mais em sintonia com aqueles e aquelas que me cuidam.

O contato com as ervas também tem sido crucial tanto de forma terapêutica como religiosa. Assim diz o antigo ditado yorubá: kosí ewê kosí orisá (sem folhas não existe orixá)! E isso reflete em muitas situações da vida espiritualista… incluindo os pontos de força das energias, se não pode ir até a cachoeira saudar Oxum, um copo com água e mel substitui; se não pode ir até o mar, uma vela azul certamente o simbolizará… e assim tem sido! 

Como disse antes, estamos em tempos de cuidado pessoal e coletivo e isso também acontece com aqueles e aquelas que fazem da nossa caminhada mais alegre. Os espíritos atuam de forma intensa, escolhi me manter em contato com eles pra não surtar!

São eles que me trazem calma, tranquilidade e esperança. E, sem esse contato íntimo não sei o que seria de mim. 

Por fim, algo que me ajudou muito foi a sintonização com a energia Reiki que trouxe um equilíbrio inexplicável.

Que Oxalá ilumine a todos nós e que nunca nos falte a fé!

“Oh meu Pai, não deixe nunca eu perder a minha fé. A fé me salva, me protege e me levanta, me conduz por um caminho onde se colhe o que se planta”

Juliana Flor //

 

Essas imagens, especialmente as cabras perto do trono do sol (em preto e branco) foram feitas numa das minhas saídas de campo, entre a periferia e a zona rual de Jaguarão. A imagem da Ponte Internacional Mauá ao revés foi tomada a partir de Rio Branco, cidade uruguaia que faz fronteira com Jaguarão. A fotografia da cabra em cores foi feita em Palmas, Bagé, durante uma saída de campo. O poema reflete o espaço no qual criei um universo possível para pensar o si, o mundo ao redor e os afetos e afectos da pandemia.

Sou Juliana Flor e nasci nas picadas do Jaguarão numa noite fria de agosto. Dedico-me à poesia, à fotografia amadora e à antropologia e no más sou uma vivente a passo pelo mundo.

“Faço minhas irradiações, assisto videos sobre a doutrina. Minha religião esta fazendo reuniões a distância.”

 

LOLA //

Guardião da Figueira

Me chamam de Lola, sou estudante de Antropologia, amante da fotografia e das intervenções nos espaços urbanos, através dessas busco a poética nas imagens do cotidiano.

Sobreposição Engenho
Moradia e Parque Una

“Converso todos os dias com minha Iemanjá, pois ela vive em mim

Com ela e com meus Orixás. Minha mãe de Santo troca os ecós e acende as velas no Quarto de Santo para minha Iemanjá toda sexta feira. Também nos conectamos todos os dias por vídeo chamada (eu, meu noivo e minha mãe de Santo) e no grupo da Casa, com os irmãos de Santo”

Na Era Venenosa //

Na Era Venenosa

“Partindo de uma investigação do corpo como terra e território, a imagem apresenta um corpo contaminado pela natureza, isolado, tomado e sucumbido por um verde bandeira. A Terra veste a pele, um corpo de mulher, de traços negros e indígenas, que é abraçado pelas raízes. No título existe um jogo de palavras, fazendo referência à periculosidade de nossa Era atual, tanto pelas mazelas do descaso político com a população brasileira, quanto pelos males da pandemia.”

Jessica Porciuncula (1992), artista visual e produtora cultural desde 2012, formada em Artes Visuais pela UFPel em 2018, residente de Pelotas e natural de São Luiz Gonzaga-RS-Brasil. Atualmente investiga questões relacionadas à identidade e território, nas esferas do pessoal e nacional, do político e poético. Partindo dos condicionamentos de um ser-estar Brasil, das relações entre os corpos, o espaço, o vestuário, os objetos e materiais capazes de tecer simbologias. //

 

De ontem //

Inácio Rafaela.

artista visual, bacharela em artes visuais pela ufpel, atualmente pós-graduanda na especialização em artes/ufpel. nascida em alegrete, reside em pelotas desde 2015. atua como tatuadora handpoke e ilustradora. anualmente desde 2019, organiza a poça – publicação digital de textos poéticos feitos por mulheres, com chamada aberta para participação de mulheres criadoras de todo brasil. além de desenhar, produz zines e poesias com conteúdo autobiográfico, tratando da experiência do corpo, a subjetividade e as inseguranças de existir como potências de sentido.

 

SUBLOOP //

“Oi, eu me chamo Maiara (Subloop), tenho 19 anos e me aventuro no mundo da ilustração digital e faço disso, a minha fonte de renda. Sinto que a ilustração sempre esteve presente na minha vida. Eu desenho “desde sempre” e amo como a ilustração e os meus pensamentos formam uma ponte, onde se conectam perfeitamente, fazendo com que eu consiga materializar aquilo que penso e sinto.

Na minha arte eu sempre procuro deixar o feminino como o principal.”

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