Além da Baronesa

A luta das trabalhadoras pelo direito de habitar Pelotas

Pelotas não foi construída apenas por homens brancos ricos, como nos conta a história oficial. Nos casarões, nas ruas, nos prostíbulos, nas fábricas, nos engenhos e em suas casas, mulheres sempre realizaram trabalhados que não são valorizados, como as trabalhadoras domésticas, trabalhadoras sexuais, lavadeiras, artesãs, operárias, cozinheiras, costureiras, doceiras e banqueteiras.

MUITOS DESTES TRABALHOS NÃO SÃO REMUNERADOS

O trabalho sexual (prostituição), por exemplo, não é considerado trabalho. As trabalhadoras sexuais lutam pela garantia de direitos trabalhistas, afirmando que “trabalho sexual é trabalho!”. 

Para nós, a cidade é uma obra em constante movimento, construída por mulheres, de diversas maneiras. As paisagens da cidade, no passado e no presente, tecem os modos de habitar destas mulheres que a transformam dia após dia. Elas traçam seus próprios caminhos criando estratégias e resistindo ao preconceito e ao machismo. Os caminhos por onde elas percorrem nos mostram que suas histórias de vida são importantes, precisam ser contadas e, seus patrimônios, valorizados.

< Você pode voltar clicando aqui

Vamos para a próxima página? >