“Faço parte da Nação Cabinda, onde cultuamos nossos deuses africanos (Orixás), e, no mesmo Ilê (casa) do qual faço parte também é cultuada a Umbanda.

Infelizmente durante a quarentena, pela proteção de todos, nossa casa não está fazendo nenhum culto. Assim sendo, eu como religiosa, para me comunicar com os Orixás, tenho rezado muito todas as noites e pedindo principalmente à dona do meu eledá (cabeça), Iansã, proteção nesse momento tão difícil e doloroso que estamos vivendo.

Bato cabeça, acendo velas, ou seja, nunca deixo de pedir. Também por ser pronta na religião (apta à ser mãe de santo – Yalorixá – e fazer trabalhos religiosos) posso me comunicar com os Orixás através do jogo de búzios e isso tem sido essencial pra mim. Independente da forma como tenho mantido minha crença “acesa”, sei que meus pais estão sempre comigo e isso é tudo “