Sete recomendações de Ergonomia para o teletrabalho

Segue aqui a dica de um material muito interessante que emerge dos esforços da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO). Foi recentemente concluído pela associação a versão para o Português do Brasil, do texto criado em meados do ano de 2020 pela Associação Japonesa de Ergonomia e Fatores Humanos. O mesmo texto está sendo traduzido para dezenas de outras línguas de todo o planeta. O mesmo é muito útil e interessante, principalmente para nossos jovens, que usam tanto telefones celulares e tablets. Colamos abaixo um fragmento da apresentação do material. Baixe agora clicando na Imagem ou ao final do texto e confira ele agora mesmo!!
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[…] Este folheto foi concebido durante o período em que as pessoas se deparam com a pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 (COVID-19).É amplamente reconhecido que as doenças infecciosas representam importantes ameaças à vida humana, à sociedade e mesmo à civilização como um todo. ACOVID-19 tornou evidente que a sociedade não estava preparada para um estado de pandemia, apesar de todas as lições aprendida se de todo o conhecimento científico que sustenta as atuais medidas. Infelizmente, aCOVID-19 já é considerada um fenômeno de longo prazo, e no futuro estaremos expostos a muitos outros focos de infecções. Por outro lado, acredita-se que aCOVID-19 impulsionou uma importante mudança social que incentiva as pessoas a um estilo de vida irreversivelmente muito mais marcado pelas TICs, tanto em casa como no local de trabalho. Essa mudança previsível coincide com o forte desenvolvimento das TICs anteriormente mencionado. Seguramente, o teletrabalho e o ensino/aprendizagem a distância terão um papel fundamental e tornar-se-ão práticas comuns para muitos trabalhadores e estudantes.
O teletrabalho e o ensino/aprendizagem a distância (ou remoto)já não são uma questão meramente transitória ou de moda. É difícil dizer que o mercado atingiu a sua maturidade, mas é certo que se encontra inundado por uma enorme diversidade de produtos –tanto hardwares como softwares. Naturalmente, essas tecnologias vivem em um ambiente de forte concorrência. Espera-se que nos permitam ter estilos de vida mais seguros, eficientes e harmoniosos, como nos expressa a OIT. A pergunta que se estabelece é: como concretizar essa expectativa, minimizando seus impactos indesejáveis e/ou negativos? É essencial, portanto, que recomendações e orientações no âmbito da Ergonomia sejam incorporadas de forma adequada a todas as fases de desenvolvimento dos produtos dessa família de tecnologias. […] (Dr. Yushi Fujita, CPE, CPEJ / Ex- presidente da International Ergonomics Association (IEA))
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