Na última sexta-feira (31.ago) o Prof Franz realizou uma palestra durante a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) da empresa Bonsul Indústria e Comércio de Carnes e Derivados, em Pelotas. Foi abordado e discutido o tema Ergonomia e sua importância na rotina de trabalho da empresa. As imagens foram gentilmente cedidas pelo Engenheiro Elétrico e de Segurança no Trabalho, Fernando Morales Tavares.
Fica aqui um agradecimento especial à equipe da Bonsul que nos convidou para contribuir com sua SIPAT e em especial, ao Fernando Tavares, (HT Engenharia e Segurança do Trabalho). Para ver as fotos de palestras nesta e de outras SIPATs, clique AQUI. Durante aproximadamente uma hora e meia tecemos um bom diálogo com uma equipe de motivada e curiosa em conhecer a Ergonomia.
Nesta semana, tive acesso a uma pequena matéria em um site com o seguinte título: “Depressão na universidade: como a pressão acadêmica afeta a saúde mental“. Ao abrir o texto para ler, me deparei com o relato sobre a alta incidência de suicídios entre estudantes universitários e um relato (desabafo) em vídeo de um estudante de doutorado sobre sua experiência cotidiana de estudante desde a graduação.
Alguns pontos e uma breve reflexão me vieram em mente observando este pequeno conteúdo:
1º Minha (para não dizer NOSSA) cegueira quanto ao meu papel como professor no que se refere a detalhes essenciais para oferecer um cotidiano mais adequado ao estudante. Cotidianamente, nós professores vivemos imersos em um ambiente que nos empurra para que realizemos práticas que são extremamente nocivas aqueles que deveriam ser a razão maior de nosso papel profissional. Há muitas coisas perversas por trás da cortina que gerencia nosso sistema acadêmico do que possamos imaginar;
2º A reportagem nos lembra do quanto nos envolvemos com o discursos em que estar triste não deve ser encarado como algo natural e cotidiano em nossas vidas. Vale pensar no que o texto diz: “…Temos essa cultura da alegria, da felicidade, e não falamos sobre sentimentos ‘ruins’. Isso gera uma solidão enorme…“;
3º Como professores, atuamos durante os anos em que estamos em contato com os alunos moendo eles diariamente e de todas as formas. O que será que eles terão aprendido ao terminar a faculdade? Suponho que aprenderão a fazer com os outros exatamente aquilo que experimentaram durante toda sua graduação: “moer gente”.
Enfim, fica a dica para que leiam a reprodução da reportagem abaixo e uma aposta para que tenhamos a chance de conversar mais sobre este assunto antes que novas tragédias pessoais e familiares aconteçam com nossos alunos.
Boa leitura:
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Depressão na universidade: como a pressão acadêmica afeta a saúde mental – Casos recentes de suicídio em faculdades brasileiras levantam importância do debate acerca da saúde mental dos estudantes
Prazos apertados, múltiplas disciplinas, competitividade. Teses, citações, normas ABNT. Pressão em casa, pressão na sala de aula. Esgotamento físico e, principalmente, psicológico. Quadros de estresse e depressão têm sido recorrentes em estudantes brasileiros. A morte de uma aluna na Universidade de Brasília (UnB) na semana passada, e caso semelhante ocorrido na segunda-feira, 11, na Paraíba, lançaram luz sobre a necessidade de discutir a saúde mental de quem está dentro da sala de aula.
Os números se agravam à medida que o nível do diploma também avança. Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, 15% dos estudantes de nível superior apresentam algum quadro depressivo. A média geral de quem não passa pelos dissabores da vida acadêmica é de 4%. Outro estudo, desta vez publicado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), apontou que 41% dos estudantes de medicina brasileiros sofrem do mesmo mal. Mais um levantamento, também feito pela USP, apontou que 1 em cada três alunos de pós-graduação sentem-se deprimidos ou ansiosos.
Conversar é preciso
Para a antropóloga Mirian Goldenberg, que esteve em Brasília recentemente como convidada do projeto Diálogos Contemporâneos, a vida universitária é feita de cobranças inesgotáveis. Mas nem todo suicídio que acontece dentro da faculdade tem completa ligação com o curso em si. Ele até pode servir como gatilho a quadros de ansiedade e depressão, mas esconde questões internas mais profundas.
“É uma combinação de fatores. Escolher determinados mundos que são muito competitivos e exigentes, muito comparativos, é difícil para quem não tem uma estrutura psicológica que aguente pressão. É um universo complicado – mas que não necessariamente leva ao suicídio”, avalia. “É preciso avaliar o conjunto da vida da pessoa”, sentencia.
Para a profissional, existe uma bolha cultural que impede a discussão de assuntos como esse no Brasil. “Temos essa cultura da alegria, da felicidade, e não falamos sobre sentimentos ‘ruins’. Isso gera uma solidão enorme. As pessoas não comentam e acham que são as únicas a passarem por situações negativas. É importante conversarmos a respeito”, afirma. É terapêutico e é o que falta. Sinto a ausência de interesse, atenção, carinho pelos outros. Mas não basta exigir, devems dar os mesmos valores em retribuição”, conclui Miriam.
Iniciativa nesse sentido já está acontecendo em Brasília. A Associação de pós-graduandos na UnB realiza encontros mensais com intuito de expurgar a pressão, compartilhar ideias e, principalmente, socializar. O último encontro aconteceu na quarta-feira, 13. Mais informações podem ser adquiridas por meio do contato apg.unb.2017@gmail.com.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 90% dos casos de suicídio podem ser evitados. Procure um profissional se você sente sintomas como desânimo, irritação constante, mudanças no sono e alterações repentinas no humor. O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias.
É provável que os alunos, usuários e visitantes do LABSERG (Laboratório de Segurança e Ergonomia) não tenham se dado conta de que até hoje o laboratório ainda não possuía uma identidade visual estabelecida. Procuramos, desde sua criação em 2013, não fugir de padrões de cores (normalmente usamos tons de azul devido ao vínculo do laboratório com as áreas de Engenharias). Também sempre fixamos a marca visual em torno das letras que se encontram simetricamente no centro do acrônimo que dá nome ao laboratório. Já tínhamos uma certa identidade, mas faltava uma logomarca ou símbolo que representasse mais formalmente os esforços de pesquisa, ensino e extensão realizados pelos alunos e professores que interagem com o local.
Por conta destes aspectos, no ano de 2018 resolvemos estabelecer uma logomarca, a qual será consolidada como aquela que identificará o LABSERG onde este estiver presente. Buscamos por uma marca simples e de fácil memorização mas que ao mesmo tempo fosse carregada de significados e representações de todo o trabalho que vem sendo desenvolvido nestes 5 anos de existência e consolidação do laboratório. Também procuramos manter o mesmo padrão já usado nas letras que aparecia no acrônimo usado pelo laboratório desde seu início.
Ao mesmo tempo, tomamos o cuidado de manter uma harmonia com a concepção das cores e formas usadas na identidade visual do curso de Engenharia de Produção, do Centro de Engenharias (Ceng) e claro, da UFPel. Em todos os casos citados, a concepção de círculos concêntricos está presente, assim como a cor azul. Portanto, o LABSERG tem, a partir de hoje uma marca alinhada e em harmonia com a proposta visual da comunidade onde se encontra inserido.
De agora em diante, onde encontrar as marcas abaixo, saberá que ações de pesquisa, ensino ou extensão estarão sendo desenvolvidas pelo LABSERG. Tanto este website como todos os elementos associados ao laboratório serão gradualmente alterados de forma a atender a nova identidade visual do local. Clicando AQUI você poderá acessar um vídeo que explica brevemente a concepção da marca que identifica o LABSERG a partir de agora.
O vídeo abaixo procura explicar brevemente a concepção da marca que identifica o LABSERG a partir de agora.
Ocorreu na última quarta-feira (23.mai) um treinamento muito interessante envolvendo Reanimação Cardiopulmonar. O treinamento foi promovido pelo LABSERG e NUMESA, e dentro do contexto do projeto de ensino Disseminação e orientação sobre conteúdos e técnicas no Laboratório de Segurança e Ergonomia (edição 2018).
O evento só foi possível graças ao apoio do LABENSIM (Laboratório de Ensino por Simulação), coordenado pelo Prof Samir Schneid e sua equipe, os alunos Caique Fernandes, Diego Alcântara, Pedro Volcan e Tomás França. Durante duas horas os alunos presentes no treinamento tiveram a chance de compreender melhor os procedimentos que devem ser realizados frente à ocorrência de uma parada cardíaca, conforme as diretrizes da American Heart Association. O Prof Samir e sua equipe explanaram diversos pontos importantes como taxas de ocorrência desses eventos cotidianamente, as principais características para identificação e ação durante a ocorrência de uma parada cardíaca, e especialmente, como usar um desfibrilador portátil, um recurso amplamente encontrados em locais com grande acesso público.
Registramos aqui nossos agradecimentos à todos que contribuíram para a realização deste evento. Um agradecimento especial ao Prof Samir, aos discentes do curso de medicina Caique Fernandes, Diego Alcântara, Pedro Volcan e Tomás França, e à Tatiane Landuci (colaboradora do projeto de ensino no Labserg) e, em especial, aos alunos que estiveram presentes e colaboraram intensamente nas atividades propostas no local.
Os alunos que seguiram todos os trâmites formais de inscrição e compareceram ao evento receberão ainda nesta semana certificados digitais.
Confira dezenas de fotos do evento clicando na imagem acima ou AQUI.
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