14/Set: LabCom Cafe Presencial sobre Arquitetura Hostil e Aporofobia

Na próxima quarta-feira, dia 14 de setembro de 2022, às 18h, ocorrerá o encontro com o padre Júlio Lancellotti, falando diretamente de São Paulo, sobre aporofobia e arquitetura hostil através de plataforma digital. A transmissão acontecerá na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPel, com público presencial. Chegue cedo para garantir um lugar pois o espaço é limitado. Importante salientar que o evento não ficará gravado e não ocorrerá online.
 
O padre Júlio Renato Lancellotti é pedagogo e presbítero católico brasileiro. Exerce a função de pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo. Além da paróquia, o padre também é responsável pelas missas realizadas na capela da Universidade São Judas Tadeu, situada na mesma rua. O padre Júlio Lancellotti, referência nacional em atendimento e cuidado a pessoas em situação de rua, recebeu um prêmio do MTV Miaw em julho de 2022. O evento entregou o troféu ‘Transforma Direitos Humanos’ ao religioso, que o dedicou aos moradores em situação de vulnerabilidade.
 
O Padre Júlio Lancellotti combate a prática da Arquitetura Hostil e participou de uma ação de intervenção para a retirada de pedras irregulares, posicionadas pela prefeitura de São Paulo sob um viaduto para evitar que pessoas em situação de rua ocupassem o espaço. Arquitetura hostil é representada por elementos inseridos na cidade para excluir determinados grupos sociais do espaço público, caracterizada por intervenções hostis que visam impedir a estadia, descanso ou passagem de pessoas em situação de rua principalmente. Entendemos que o termo arquitetura é, inclusive, inadequado, já que a arquitetura deveria ser uma disciplina de inclusão social – não de exclusão. Aporofobia, por sua vez, é a prática de manter os pobres longe dos espaços privados, públicos, centrais e turísticos das cidades, motivada por um sentimento de repulsa às pessoas em situação de vulnerabilidade. O termo criado pela filósofa espanhola Adela Cortina traduz uma patologia social que se manifesta na aversão a alguém que é percebido como diferente.
 
O encontro concederá um atestado de 2 horas complementares aos participantes, além de café e petiscos. Esperamos muito vocês no auditório da Faurb UFPel, dia 14/09 às 18h!
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