Você sabia que as luzes artificiais podem fazer mal a pele? Saiba como se proteger

por Émellem Rosa e Thuanny Cappellari

Quem se preocupa em manter a pele saudável, sabe da importância de utilizar filtro solar para se proteger dos raios solares. O que algumas pessoas não sabem é que as luzes artificiais, utilizadas em ambientes fechados, também são prejudiciais à pele, podendo provocar manchas e envelhecimento precoce.

Em entrevista ao site Dicas de Mulher, o dermatologista Sérgio Schalka, membro da diretoria regional paulista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explicou que a “luz visível” – gerada por lâmpadas fluorescentes e pela tela do computador – pode produzir radicais livres que alteram as células de pigmentação e as produtoras de colágeno, podendo causar manchas na pele e envelhecimento precoce.

Luz artificial X luz solar

A luz do sol é responsável por cerca de 67% dos radicais livres produzidos pela nossa pele, enquanto a luz artificial é responsável por 33%. De acordo com um estudo divulgado pelo órgão americano FDA (Food and Drug Administration), oito horas de exposição à luz artificial equivale a um minuto e 20 segundos de exposição ao sol em um dia claro de verão. Parece pouco, mas os especialistas alertam que a longo prazo, os efeitos da exposição às luzes visíveis é prejudicial. E quem já tem alguma doença de pele ou faz tratamentos estéticos, como pelling e laser, deve ter ainda mais cuidado.

Como se proteger da luz artificial?

Como afirma o dermatologista Adilson Costa, em entrevista ao site Terra, apenas o filtro solar não é suficiente para proteger a pele da luz visível. Segundo Adilson, a maioria dos protetores solares disponíveis no mercado protegem apenas dos raios UVA e UVB. Assim, para proteger a pele das luzes artificiais, o dermatologista indica o uso de protetores com base, ou que se passe uma camada de base sobre o filtro solar. Essa barreira física associada ao protetor solar que vai garantir a proteção da pele.

 

Alerta sobre o bronzeamento artificial

A sociedade Brasileira de Dermatologia alerta sobre os riscos causados pela luz utilizada no bronzeamento artificial. De acordo com a SBD esse procedimento pode causar envelhecimento precoce e até câncer de pele. Por isso, a sua realização com fins estéticos está proibida no Brasil desde 2009.

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