VALERIAN E A CIDADE DOS MIL PLANETAS
Sinopse:
“Valerian (Dane DeHaan) é um agente viajante do tempo e do espaço que luta ao lado da parceira Laureline (Cara Delevingne), por quem é apaixonado, em defesa da Terra e seus planetas aliados, continuamente atacados por bandidos intergaláticos. Quando chegam ao planeta Alpha, eles precisarão acabar com uma operação comandada por grandes forças que desejam destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes do planeta.”
O diretor Luc Besson é um gênio. Sou fã desde O Profissional, Nikita-Criada Para Matar e O Quinto Elemento. O visual que Besson nos proporciona é fantástico. Desde criaturas incríveis à profundidade do 3D, nos levando a uma verdadeira viagem pelo espaço.
Considerado o filme francês mais caro até hoje, só para se ter uma ideia, foram criadas mais de 200 espécies alienígenas. Cada uma delas descritas pelo diretor em detalhes, em cerca de 600 páginas.
É baseado no clássico das histórias em quadrinhos Valerian et Laureline, de Jean-Claude Mézières e Pierre Christin. E feito para estrear neste ano em que se comemora os 50 anos da HQ.
Com 138 minutos confesso que lá pelo meio cansa um pouco. E os espectadores do Cineflix Cinemas já mudavam de posição na poltrona. Afinal, o roteiro não é uma obra prima e tampouco chega aos pés do visual deslumbrante. De cara somos agraciados com imagens do espaço e à bela música de David Bowie, Space Oddity.
Tudo funciona perfeitamente. Mas o erro foi, a meu ver, a escolha dos atores, que parecem estar em um filme escolar de adolescentes. Dane passa todo o tempo forçando uma voz de adulto e Cara sendo ela mesma, a modelo britânica e eterna Margo de Cidades de Papel, onde também deixou a desejar.
O filme vale pelos Pearls, o povo que habita o paradisíaco planeta Mul, e seus pets, os Conversores. Embora lembrem o povo de Avatar, os Pearls são mais lindos e elegantes. E vale também pela participação excelente da cantora Rihanna como Bubble.
Há um pouco de tudo: ação, romance, naves em batalha, criaturas engraçadas, um vilão caricato (Clive Owen) e a certeza de que o espectador estará dividido entre alguns momentos chatos, mas que são compensados pela exímia direção e visual de “cair o queixo” criado por Besson.
Nota 9.
Link para o trailer