Trailers retornam às Avenidas
Devidamente adaptados, os estabelecimentos alimentícios retornam aos seus tradicionais pontos.
De acordo com a superintendente de uso e ocupação do solo da Secretaria de Gestão e Mobilidade Urbana (SGMU), Laura Viana, a liberação aconteceu através da participação dos interessados em edital para regularização. Deste processo, estavam aptos a participar todos os 270 comércios de lanches cadastrados na Prefeitura, conforme levantamento de abril de 2013. No entanto, apenas 100 se habilitaram e destes, 88 foram aprovados.
Aos contemplados, foram dadas 2 opções de tamanho (reboque de até 4m ou caminhão de até 8m) e de escolha de horário (das 18h às 6h ou das 8h às 20h). As autorizações de funcionamento têm prazo de 2 anos e são renováveis.
A superintendente informa que em breve será realizada nova licitação para que outros interessados possam se habilitar. Mas já adianta que nas Avenidas Bento Gonçalves e Duque de Caxias não há mais vagas disponíveis.
Mas nem todos estão satisfeitos…
Embora, para a Prefeitura, a situação possa estar solucionada, e grande parte da população esteja satisfeita com a requalificação do espaço público, os comerciantes ainda se queixam.
De fato, a reportagem só encontrou 4 trailers na Avenida Bento Gonçalves. Todos os proprietários são unânimes ao afirmarem que tiveram altos investimentos, mas que o retorno está sendo lento.
Segundo os comerciantes, a redução do número de lancherias ocasionou a redução de movimento. O Sr. Miguel, gerente do Amarelinho Lanches, pontua que: “antes, como havia vários trailers, a Avenida estava sempre cheia e o movimento era constante. Agora, como são poucos, a Avenida ficou escura e as pessoas nem vem mais pra cá”.
Diego Brum, responsável pelo Atena Lanches, ainda destaca que: “essa escuridão que está a Avenida deixa as pessoas inseguras. Onde não há trailer, não tem nem iluminação pública”. E segue: “também tem a dificuldade de estacionar. Como a Prefeitura não demarcou o espaço no chão ou colocou outro indicativo da vaga, é comum chegar aqui na hora de abrir e ter que esperar um ou outro mover o carro para acomodar o caminhão”.
Apesar das queixas, a expectativa é que os demais contemplados retornem em breve para a Avenida e o movimento cresça.
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