Missão Impossível – Nação Secreta
Sinopse:
“Ethan Hunt (Tom Cruise) descobre que o famoso Sindicato é real, e está tentando destruir o IMF. Mas como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente especial tem que contar com toda a ajuda disponível, incluindo de pessoas não muito confiáveis.”
Imagem: Divulgação
Quinto filme da franquia e produzido por Tom Cruise, Nação Secreta deveria entrar no circuito apenas em dezembro, mas para não bater de frente com 007 Contra Spectre, sua estreia foi antecipada.
A trama dá continuidade ao Protocolo Fantasma (2011), quando Ethan começa a se organizar para combater o Sindicato, organização que combate o IMF. E tem inúmeras cenas de ações, todas feitas pelo próprio ator, que faz questão de dispensar dublês. A mais incrível foi feita na asa de um Airbus, onde Tom fica suspenso cerca de 5 mil pés no ar. Ele, inclusive, se machucou em várias cenas.
Para quem já acompanha a série de filmes sabe que o suspense e a ação são constantes, nos deixando sem fôlego em muitos momentos. E desta vez, Ethan dependerá muito de amigos fieis. Pois ele terá que provar a existência do Sindicato ou o governo de seu próprio país lhe perseguirá até a morte.
Com 53 anos e 1,70 m, Tom Cruise cresce na tela. Retorna aos filmes que mais gosta de fazer e com grande estilo. Repleto de ação, suspense e humor é entretenimento de verdade. E nem precisou de 3D.
Seus amigos mais próximos, Benji Dunn (Simon Pegg, verdadeiro alívio cômico do filme), William Brandt (Jeremy Renner) e Luther Stickell (Ving Rhames), também estarão ao seu lado para garantir que Ethan cumpra a missão.
Mas quem complementa as cenas também é Ilsa Faust (Rebecca Fergunson), que monopoliza a plateia masculina com sua beleza exuberante. Na trama ela está envolvida com o homem por trás do Sindicato.
Dirigido por Christopher McQuarrie e produzido por Tom Cruise, Nação Secreta talvez seja o melhor dos cinco. É completo. A procura pelo Sindicato e por quem está por trás dele, suas motivações e objetivos, faz com que fiquemos presos à história. Com cenário europeu deslumbrante passeamos pelo Marrocos, Londres, Viena e por prédios históricos. Incluindo uma visita ao teatro para assistir a ópera Turandot de Puccini.
Ao som da ária Nessun dorma (Ninguém durma, em italiano) temos um dos ótimos momentos de tensão do filme, onde Ethan percebe que o Primeiro-Ministro será assassinado. Num jogo de gato e rato, agentes bem treinados perseguem agentes também treinados. Culminando no ator, mais uma vez, correndo pelos telhados sem ajuda de dublês.
O roteiro agrada em todos os sentidos, não sendo complexo e sim inteligente. A trilha sonora é arrojada, eletrizante. As muitas cenas de perseguições são perfeitas. Saímos com esperança de que o próximo não demore.
Não tenham dúvida, o filme é ótimo. Vá correndo assistir!
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