O fenômeno de ser Youtuber
Por: Érika Dutra e Caroline Lemos
O Youtube levou apenas uma década para um caminho sem volta ao revolucionar, quebrar paradigmas e hierarquias na comunicação. Depois de alguns milhares de virais, gatinhos e bebês fofos, as pessoas passaram a ver o site como uma poderosa plataforma de disseminação de conteúdo próprio.
A comunicação que se refere na maioria das vezes é de entretenimento. Alguns vídeos são feitos sem muitos recursos, e a maioria dos canais começa assim. Por essa razão, o sonho de muitos jovens hoje em dia é virar um grande youtuber. Porém não é apenas uma câmera de tecnologia de ponta que vai fazer com que o canal seja de sucesso. É preciso inovar. Vemos diariamente youtubers fazendo grandes campanhas em prol de movimentos, de pessoas, e principalmente de ideias.
Os usuários do site ainda tem a vantagem de poder acompanhar mais de um canal, inscrevendo-se e recebendo notificações sobre novos vídeos. A maioria das pessoas identifica-se ainda mais com vlogs (abreviação de videoblog), por serem bem descontraídos. Em muitos casos parecerem mais uma conversa entre amigos.
Essa relação youtuber x público é bem íntima, pois os mesmos podem comentar os vídeos, dar ‘’joinha’’, e ainda seguir o seu youtuber preferido nas redes sociais. Esse é um dos maiores diferenciais da nova geração. O contato direto entre o ‘’vlogger’’ e o seu público.
Tem canal para todos os gostos: aqueles que amam humor, os que amam astrologia, culinária, maquiagem, mecânica, games e até os que querem conselhos amorosos! Tem canal pra tudo!
A cada dia mais e mais pessoas passam a usar o Youtube para se auto promover e gerar receita sobre os ‘’Views’’ como são chamadas as visualizações. E os números são cada vez mais exorbitantes. O vídeo da música Gangnam Style, por exemplo, tem aproximadamente 2,49 bilhões de visualizações. Mas foi a chamada primeira geração de youtubers, pessoas como Felipe Neto, PC Siqueira, que se tornaram fenômenos de audiência, influência para essa ‘‘nova era’’.
No momento, os Teens que são considerados já de uma segunda geração, estão cada vez ganhando mais o seu espaço, não só na internet, mas também na televisão e, nos demais meios de comunicação. Como Julio Cocielo, do Canal Canalha, que já conseguiu os 6 milhões e meio de inscritos.