Mercado reage ao pedido de impeachment

por Yasmin Vierheller Benedetti

Nesta última quarta-feira, 02, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A ação é uma resposta à decisão do Conselho de Ética em dar andamento à possível quebra de decoro parlamentar, o que refletirá na perda do mandado do atual presidente da Câmara. No momento, Cunha se engaja com os aliados para formar uma frente em oposição ao atual governo.

O fato teve impacto no mercado financeiro nesta quinta-feira, 03, mas ao contrário do que muitos pensavam, o anúncio de Cunha teve um embate otimista.  O mercado ficou esperançoso e reagiu de forma positiva. O Ibovespa* começou disparado, subindo 3,3% no dia de hoje, além do aumento no Índice, outro fator relevante foi o dólar que fechou em R$ 3,74; uma queda de 2,3%.

Apesar da instabilidade política no país, e a falta de credibilidade das empresas brasileiras atualmente, o pedido de impeachment foi visto no exterior como uma possibilidade de mudança no cenário atual. Portanto, de forma positiva. Contudo, isto também coloca o país mais perto de mais uma perda no grau de investimentos, devido à volatilidade do mercado. O que poderia afetar ainda mais a credibilidade das empresas brasileiras. Um problema para perspectiva econômica do país.

O anúncio realizado pelo presidente da Câmara também teve impacto direto no preço as ações da Petrobras, fechando em alta. O ativo PETR3 obteve um retorno de +3,48%, e o PETR4 de +6,12%. Um aumento considerável!

As reações do mercado à possibilidade de impeachment é uma resposta à instabilidade da política brasileira, o que tem respaldo direto na situação econômica do Brasil. Com a base aliada dividida no governo, só resta esperar o desenrolar das ações políticas que virão para ver o rumo no qual a economia do país irá tomar.

 

Fontes: InfomoneyYahoo Finance (Brasil).

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