CLC 40 anos: Entrevista com Bruno Anana
Tobias Bernardo / Em Pauta
O curso de Jornalismo da UFPel, um dos 9 cursos o Centro de Letras e Comunicação (CLC), opera com professores, alunos e técnicos na produção dos mais diversos conteúdos informativos. Seja no formato televisivo, de rádio ou para a Web, o Jornalismo precisa estar em constante movimento para acompanhar um mundo cada vez mais rápido. A prática exige auxílio para além das 4 paredes da sala de aula e, nos momentos de necessidade, são os técnicos que colaboram lado a lado com os alunos.
Bruno Anana é músico e assistente de som no Jornalismo, curso integrante do CLC da UFPel. Guitarrista e vocalista das bandas de death metal Rebaelliun e Postmortem, Bruno está há quase 12 anos trabalhando como técnico. Ele viu e ouviu o curso de Jornalismo crescer, formalizar projetos e formar profissionais. Hoje ele conta um pouco da trajetória do CLC e do curso Jornalismo da UFPel.
Como era o começo do curso de Jornalismo quando você chegou no CLC?
A situação era precária. A gente não tinha laboratório, não sabia direito que fazer… Os professores não sabiam o que fazer com a gente, os alunos mal sabiam que nós existíamos e nós mal sabíamos quem eram os alunos… Era mato, tudo mato!
E o que você viu mudar nesse tempo?
Praticamente tudo. Hoje temos o laboratório audiovisual, os estúdios, equipamentos para empréstimo. Carregador tripé, computador, demos um bom upgrade nesse tempo pra cá. Tudo com luta, nada vem fácil!
E os alunos, eles também mudaram?
Sim, sim, muitos se formaram sem ver uma câmera, um estúdio… Nada disso aqui. E nem por isso a galera deixou de trabalhar, eles sempre fizeram alguma coisa. E claro, hoje em dia a galera tem uns equipamentos bons à disposição, mas sempre dá pra melhorar, mas enfim, hoje tem!
E hoje como você percebe que essa melhora impacta dentro do curso? E na comunidade?
Olha eu acho que os alunos estão botando mais a “carinha” pra fora, tem gente fazendo mais integração, integrando mais com outros cursos e mostrando como o jornalismo é interessante. Não só para formar alunos, mas para aqui dentro. O pessoal tem se mexido, como o Em Pauta, por exemplo. Conversam com outras pessoas e descobrem o que elas fazem, publicizando o trabalho de alguma maneira.