Capitão América 2 – O Soldado Invernal
Sinopse:
“Já se passaram dois anos dos acontecimentos de Os Vingadores e Steve Rogers (Chris Evans) continua se dedicando à agência S.H.I.E.L.D. Aos poucos se adapta ao fato de que foi descongelado e acordou décadas depois de seu tempo. Em parceria com Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), conhecida como Viúva Negra, agora é obrigado a enfrentar um poderoso e misterioso inimigo chamado Soldado Invernal. Nick Fury, (Samuel L. Jackson) que ainda lidera a S.H.I.E.L.D., sente que algo ruim está por vir.”
Essa é uma rara continuação que supera o original. Não gostei do primeiro Capitão América, talvez por que se passe a maior parte do tempo, na época do nazismo. O cinema tem uma regra: deve mostrar a que veio nos primeiros 16 minutos. E esse filme mostrou! Muita ação, desde o início.
A fila estava grande para ver a estreia e acabamos perdendo as primeiras cenas. Portanto, fiquei para ver o início e não me arrependi. A trama não se detém apenas no Capitão América, tem referências a outros personagens, dosa muito bem as cenas engraçadas com as de suspense, com muitas perseguições, tiros, explosões e lutas bem coreografadas.
Steve Rogers é responsável por várias missões e embora não concorde em tudo com Nick Fury, acaba descobrindo que algo não vai tão bem como imaginava. A seu lado estarão Natasha Romanoff e Falcão (Anthony Mackie). E são eles que o ajudarão a enfrentar o vilão mais poderoso do momento, Soldado Invernal.
Robert Redford é um presente. Ele é Alexander Pierce, o mandachuva da S.H.I.E.L.D. e amigo de Fury. Seu personagem é complexo, misterioso e ambicioso. Vê-lo nas telas com quase 80 anos, em impecável participação especial, é realmente um presente.
O roteiro é bem feito, os atores estão em excelente forma, principalmente o Capitão América que já está com 95 anos! Natasha, a Viúva Negra, é perfeita e BuckyBurnes, o Soldado Invernal(Sebastian Stan), é um vilão de respeito. A direção é dos irmãos Anthony e Joe Russo, que ao meu entender, foram ótimos.
O cenário do filme é grandioso, passado em Washington, e seu tema é bem atual: segurança, controle e desrespeito à privacidade. A trilha sonora acompanha a ação contínua e os efeitos sonoros são rigorosamente aprimorados. Filme não só para os fãs de HQ, mas para cinéfilos em geral.
Mais uma vez, assim como em 300 – A Ascensão do Império, o 3D é dispensável. Penso que os diretores agora não sabem mais filmar sem usar 3D. O filme já é ótimo, seus efeitos especiais perfeitos, ação frenética…desnecessário o 3D. Outra coisa que incomoda é a atitude do tradutor responsável pelas legendas em querer adequar a história ao nosso país. Em determinado momento um personagem fala ao outro que o teste é pior do que a prova do ENEM. Engraçadinho, mas também dispensável.
A trama prende o espectador e muitas surpresas acontecerão. Caso seja daquelas pessoas que leem a palavra FIM, levantam da cadeira e saem já aviso, não faça isso! Fique sentadinho até o final. Até o final mesmo. Depois de tudo aparecem algumas dicas para uma continuação. Mas ainda não é o fim. Aguente mais um pouquinho. Vale a pena!
Minha nota é 10!