Brasil receberá exposição do cineasta Tim Burton em 2016

Por Vicente Pardo

É impossível ouvir o nome de Tim Burton e não ser transportado, imediatamente, para os fantásticos mundos que o cineasta consegue criar em suas películas. Tron, Edward, Mãos de Tesoura e O Estranho Mundo de Jack são apenas alguns registros cinematográficos do criativo diretor. Qualquer apreciador da sétima arte já sentiu vontade de ser transportado para algum dos cenários incríveis de Burton.

Para os fãs brasileiros este sonho está perto de se tornar realidade. Entre janeiro e abril de 2016, ainda sem uma data definida, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS) receberá uma exposição dedicada ao trabalho de Tim. Em entrevista ao site Catraca Livre, o diretor do Museu, André Sturm, afirmou que Burton virá pessoalmente ao evento na capital paulista.

Foto: Reprodução (http://goo.gl/dp1Mlu)

Exposição de Burton não virá no formato original. Foto: Reprodução (http://goo.gl/dp1Mlu)

A exposição de Tim Burton é original do Museum of Modern Art (MoMA), de Nova York, mas sofrerá adaptações para se encaixar ao espaço de exposições oferecido pelo MIS. O Museu da Imagem e do Som de São Paulo vem trabalhando com uma série de eventos relacionados à cultura popular, como a exposição baseada na série Castelo Rá-Tim-Bum e mostras de outros diretores importantes, como Stanley Kubrick.

O trabalho mais recente de Tim Burton é a animação em preto e branco “Frankenweenie”, lançada em 2012. Em dezembro de 2014 deve chegar às telonas a película Big Eyes, o mais recente filme de Burton, que retrata a história do casal Margaret e Walter Keane. Margaret ficou conhecida nos anos 50 e 60 por suas obras de arte que retratavam crianças com grandes olhos (em inglês, big eyes), e por assinar quadros com o nome do marido. A arte dos Keane influenciou diretamente o estilo visual adotado por Tim em suas produções.

Portanto, os fãs do artista devem se preparar para no começo de 2016 serem transportados para o incrível mundo de Tim Burton. “Vale adiantar que a exposição é muito cenográfica, vai além dos documentos originais, objetos de cenas, vídeos e fotografias”, contou André Strum em entrevista ao Catraca Livre.

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