Ana Maria Liberal é doutorada em História da Música, com distinção e louvor, pela Universidade de Santiago de Compostela, com a tese de doutoramento intitulada “A vida musical no Porto na segunda metade do século XIX: o pianista e compositor Miguel Ângelo Pereira (1843-1901) ”. É licenciada em Engenharia Civil e diplomada com o Curso Superior de Piano.
Lecciona na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Politécnico do Porto (ESMAE/CESEM–P.PORTO) e é investigadora associada do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM) da Universidade Nova de Lisboa, onde coordena o Polo CESEM-P.PORTO. É, ainda, membro do grupo de investigação “Estudos Interdisciplinares em Ciências Musicais”, sedeado na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com o qual acaba de publicar o capítulo “Miguel Ângelo Pereira, um português na capela de S. M. o Imperador do Brasil” no livro Estudos Musicológicos Luso-Brasileiros: Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares em Ciências Musicais, editado por Luiz Guilherme Goldberg e organizado por Ruthe Zoboli Pocebon (2017).
Efectuou a revisão musical das partituras Gradual de Eurico Tomás de Lima (2006) e Para os pequenos violoncelistas (2004) editadas pelo CESC – Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho. É autora do livro Club Portuense. Catálogo do Espólio Musical (Porto: Club Portuense, 2007) e co-autora, com Rui Pereira e Sérgio C. Andrade, dos três volumes de Casas da Música no Porto: para a história da cidade (Porto: Fundação Casa da Música, 2009-2011). Em 2014, com Rui Pereira, contribuiu com o capítulo ‘Liszt in the Case: The Repertoire of Virtuosi Visiting Porto in the Late 19th Century’ para o livro «En pèlerinage avec Liszt»: Virtuosos, Repertoire and Performing Venues in the 19th-Century Europe, editado por Fulvia Morabito e publicado pela Brepols.
Ana Maria Liberal colabora regularmente com a Fundação Casa da Música na realização de palestras pré-concerto e concertos comentados, bem como na redacção de programas de sala.
Os seus interesses enquanto musicóloga privilegiam a historiografia musical portuguesa, em especial a música no Porto e as relações musicais entre Portugal, a Europa e o Brasil nos sécs. XIX e primeira metade do séc. XX.